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15 de ago. de 2023

Ministro da Defesa da Rússia fala em ajudar forças armadas de países da América Latina




Ministro da Defesa da Rússia fala em ajudar forças armadas de países da América Latina.


Leia mais sobre a presença russa na América Latina: 

https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/search/label/R%C3%BAssia%20-%20Am%C3%A9rica%20Latina 



 


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5 de jun. de 2019

Venezuela e as guerras hibridas na América Latina








Comunicado nº 39/2019
 São Paulo, 04 de junho de 2019
Dossiê 17: Venezuela e as guerras híbridas na América Latina

Este dossiê, com o objetivo de contribuir para o debate sobre as formas de dominação que acompanham a ofensiva neoliberal e imperialista atualmente na América Latina, faz uma reflexão sobre as diferentes dimensões dessa guerra híbrida que recai sobre a Venezuela e as razões que a motivam, e também sobre outras experiências latino-americanas recentes onde estão sendo ou foram aplicadas táticas similares.

Link da matéria:

14 de set. de 2018

Confira a entrevista com MARTA HARNECKERE, sobre o Golpe que derrubou Salvador Allende, no Chile

Confira a entrevista com MARTA HARNECKERE, sobre o Golpe que derrubou Salvador Allende, no Chile, em 11 setembro de1973.
Vejam o que disse quem viveu intensamente todo aquele períiodo do governo popular. Leia matéria

20 de mar. de 2018

2018: ANO DE MARATONA ELEITORAL NA AMÉRICA LATINA!


(Sören Soika - Fundação Konrad Adenauer) 1. A América Latina se encontra em uma etapa de mudanças políticas que mostra sinais que dão ânimo e outros que trazem incerteza. A chamada onda progressiva, presente no subcontinente desde 2000 e que fez com que governos populares de esquerda chegassem ao poder em Caracas, Buenos Aires, Brasília, La Paz, Quito e Manágua vem enfraquecendo desde 2015. Em novembro daquele ano, o candidato a presidência liberal-conservador, Mauricio Macri, conseguiu chegar ao poder na Argentina. Em agosto de 2016 houve um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Brasil e, no final de 2017, no Chile, o ex-presidente e empresário Sebastián Piñera venceu as eleições. Todos esses eventos fazem com que seja percebido o início de um novo movimento político que se afasta das forças da esquerda.

2. O ano de 2018 mostrará se esse movimento se tornará realidade ou não. Com certeza podemos falar de um ano cheio de eleições importantes. No total, onze eleições terão lugar em oito países. Em seis casos, são eleições presidenciais (isto não inclui a "eleição" do sucessor de Raul Castro como chefe de Estado de Cuba). As eleições, tanto em países pequenos, como nos dois líderes da região - Brasil e México - marcarão a tendência para os próximos anos. Várias das eleições neste importante ano são caracterizadas por candidatos diversos e resultados quase imprevisíveis.

3. Mais fácil de prever é o resultado das eleições presidenciais na Venezuela, que deverão ocorrer em dezembro de 2018. O governo de Nicolás Maduro, e as autoridades eleitorais que estão sujeitas a ele, se beneficiarão do desacordo na aliança da oposição Tabela de Unidade Democrática (MUD) para avançar nas eleições do mês de maio. Embora Maduro tenha levado um país, que era rico no passado, a uma crise humanitária, a vitória eleitoral provavelmente será o seu agradecimento à mídia controlada pelo Estado e à criatividade para assediar a oposição e seu eleitorado.

4. O início da maratona eleitoral foi na Costa Rica, com o primeiro turno das eleições em 4 de fevereiro. No segundo turno - no início de abril – se enfrentarão Carlos Alvarado, candidato do partido do atual governo, e Fabricio Alvarado. Alvarado, no primeiro turno, se posicionou contra a decisão tomada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Sua vitória no primeiro turno das eleições mostra um crescimento preocupante de forças conservadoras e tendenciosas a uma interpretação literal da Bíblia, que também estão presentes em outros países da região.

5. Algo não tão comum na América Latina provavelmente será observado no Paraguai em abril, quando dois candidatos de partidos tradicionais se enfrentam nas eleições presidenciais: Mario Abdo Benítez, filho do antigo secretário particular do ditador Stroessner e que representa a direita do Partido Colorado, e Efraín Alegre, candidato do Partido Liberal, que tem uma aliança com o ex-presidente de esquerda, Fernando Lugo, derrubado em 2012.

6. Com particular interesse, a região e o mundo irão dirigir sua atenção para as eleições presidenciais na Colômbia, que provavelmente acabarão com um decisivo segundo turno em junho. O Tribunal Constitucional colombiano declarou que os próximos três governos estarão ligados ao tratado de paz de 2016 com as FARC. No entanto, dependerá das próximas eleições a maneira como o futuro governo concretizará este tratado de paz e como as negociações continuarão com o ELN, o segundo maior grupo guerrilheiro. Os candidatos à presidência não podem ser mais diferentes entre si, e vão desde candidatos críticos do tratado de paz, que fazem parte do entorno político do ex-presidente Álvaro Uribe, até Humberto de la Calle, que negociou o referido tratado de paz.

7. Na segunda metade do ano, seguem os dois pesos pesados da América Latina: primeiro o México em 1º de julho, quando poderá se observar uma disputa entre três candidatos, que será decidida no primeiro turno com relativa maioria. De acordo com as pesquisas, quem está na frente é Andrés Manuel López Obrador, que deseja, depois de uma carreira profissional como prefeito da Cidade do México e várias derrotas nas eleições presidenciais, morar em Los Pinos, residência oficial do Presidente do México. Até que ponto o populista vai levar o país para a esquerda depois de uma vitória é uma questão aberta que não diz respeito somente à indústria. Um oponente promissor é Ricardo Anaya, cujo conservador Partido Ação Nacional (PAN) tem uma aliança incomum com o seu antigo oponente, o esquerdista PRD. O candidato do partido do governo, PRI, José Antonio Meade, dispõe de uma estrutura com muito poder, apesar do descontentamento com o atual governo, e ainda não desistiu.

8. No Brasil, de acordo com as pesquisas, o ex-presidente Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Jair Bolsonaro são os líderes. Se esses dois candidatos chegarem ao segundo turno das eleições em outubro, o Brasil poderá escolher entre um político antigo sem um plano para o futuro e envolvido em vários casos de corrupção e um populista de direita - melhor dizendo, um extremista de direita - que ama a ditadura militar brasileira. Se a candidatura de Lula não for possível devido aos processos judiciais pendentes contra ele (sua condenação por corrupção foi confirmada em segunda instância há alguns dias, mas ele tem a possibilidade de recorrer novamente), seria apresentada uma nova constelação que daria chance a um candidato moderado de centro.

9. Antes que o eleitorado argentino possa decidir em 2019 a respeito de uma decisiva reeleição de Mauricio Macri, a paisagem política na América Latina já poderá ter mudado significativamente.

Créditos Ex-blog Cesar Maia

10 de jun. de 2016

Peru confirma vitória de Pedro Paulo Kuczynski no 2º turno. Keiko Fujimori, a versão Aécio Neves do Peru, não reconheceu derrota.

Internacional - Peru.
Peru confirma vitória de Pedro Paulo Kuczynski no 2º turno.
Keiko Fujimori, a versão Aécio Neves do Peru, não reconheceu derrota.

https://capitaofernando.wordpress.com/2016/06/10/peru-confirma-vitoria-de-pedro-paulo-kuczynski-no-2o-turno-keiko-fujimori-a-versao-aecio-neves-do-peru-nao-reconheceu-derrota/



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24 de nov. de 2015

Brasil e Paraguai cooperam para frustrar ataques biológicos, químicos e nucleares

Enquanto o Papa estava no Paraguai, o Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do Brasil trabalhou com a Comissão Nacional para a Prevenção e Resposta a Emergências Biológicas do Paraguai a fim de manter a segurança do sumo pontífice e dos fiéis católicos. Leia mais.

15 de out. de 2015

Em 2009, Lula sugeriu que as FARC criassem um partido para chegar ao Poder. Hoje, com o acordo de paz estabelecido entre a guerrilha e o governo colombiano, tal conselho está a um passo para se tornar realidade.

Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos (à esq.) - Raul Casto, presidente de Cuba (centro) - Comandante das FARC, Timoleon Jimenez (à dir.)

Memória:
2009 - Lula sugere que as FARC-EP abandonem a luta armada e criem um partido político para chegar ao poder na Colômbia -
http://internacional.estadao.com.br/noticias/america-latina,lula-sugere-as-farc-criar-partido-para-chegar-ao-poder,362096


2012 - FARC faz proposta de acordo ao governo da Colômbia - http://capitaofernando.blogspot.com.br/2012/11/farc-ep-faz-proposta-de-tregua-e.html

2013 - 2015 - Tramitação do acordo -
http://capitaofernando.blogspot.com/2013/08/farc-ep-e-governo-da-colombia.html

2015 - governo e FARC celebram acordo -
http://www.vermelho.org.br/noticia/270638-7

2015 - senado colombiano aprova reforma para validar a paz - http://www.vermelho.org.br/noticia/271168-7

24 de set. de 2015

Disputa Chile - Bolívia. A Corte Interamericana de Justiça decide a favor da Bolívia. Países terão que negociar saída para o mar para a Bolívia.

A população comemora o fracasso das portas Palácio do Governo.  Foto: Anjo Guarachi
A população comemora o fracasso das portas Palácio do Governo. Foto: Anjo Guarachi

"Por 14 votos a dois, o Tribunal de Justiça rejeita a exceção preliminar suscitada pela República do Chile", diz parte da sentença que foi lida esta manhã pelo Presidente do Tribunal Internacional Ronny Abraham.


Razão Digital / B. Montero / La Paz






 Calvície Nunca Mais




Bolívia comemorou. A Corte Internacional de Justiça (ICJ) em Haia rejeitou hoje a objecção suscitada pelo Chile, com 14 votos a favor e dois contra, a competência para abordar a reivindicação marítima.
"Por 14 votos a dois, o Tribunal de Justiça rejeita a exceção preliminar suscitada pela República do Chile ... falha que é competente, com base no artigo 31 do Pacto de Bogotá, para satisfazer o pedido feito pelo Estado Plurinacional da Bolívia 24 abril 2013 ", diz parte da sentença que foi lida esta manhã pelo Presidente do Tribunal Internacional Ronny Abraham.
Esse artigo estipula que os signatários do Pacto reconhecem a jurisdição da CIJ, em todas as disputas legais relativas "qualquer questão de direito internacional", "A existência de qualquer fato que, se comprovado, constitua uma violação de uma obrigação internacional "e" A natureza ou extensão da reparação a ser feita para a violação de uma obrigação internacional ".
Os juízes que votaram a favor da demanda chilena foram o italiano Giorgio Gaja e canadense Louise Arbour, o último juiz ad hoc representando Chile.Aqueles que indeferiu a reclamação e decidiu continuar com o tratamento de demanda boliviana são: Ronny Abraham (Egipto), Abdulqawi Ahmed Yusuf (Somália), Hisashi Owada (Japão), Peter Tomka (Eslováquia), Mohamed Bennouna (Marrocos), Antônio Augusto Cançado Trindade (Brasil), Christopher Greenwood (Reino Unido), Xue Hanqin (China), Joan E. Donoghue (EUA), Julia Sebuntinde (Uganda), Dalveer Bhandari (Índia), Patrick Lipton Robinson (Jamaica) Kirill Gevorgian (Rússia ) e Ives Daudet (França).
A notícia foi recebida com júbilo no país, onde a população começou a comemorar, enquanto o agente de Haia Bolívia e ex-presidente, Eduardo Rodriguez Veltzé, disse que a decisão "confirma o espírito dos tratados e acordos que tiveram entre os Estados para resolver suas disputas pacificamente. "

21 de set. de 2015

Exército Brasileiro conduz um Estágio de Operações em Ambiente Interagências no Paraguai

Foto EB
Assunção (Paraguai) – No período de 4 a 6 de agosto, a Cooperação Militar Brasileira no Paraguai (CMBP), em conjunto com o Ministério da Defesa daquele país, conduziu o Estágio de Operações em Ambiente Interagências. A atividade ocorreu nas instalações da CMBP e contou com a presença de representantes de diversas instituições da nação amiga, como o Ministério da Defesa, o Ministério do Interior, o Ministério de Saúde, as Forças Armadas, a Polícia Nacional e a Comissão Nacional de Energia Atômica.

O Estágio teve por objetivo estreitar os vínculos de amizade, integração e cooperação entre os representantes da área de Defesa brasileira com os membros de diversas Instituições do Paraguai. Também teve por meta contribuir com o desenvolvimento do trabalho em conjunto em um ambiente interagências, com base na doutrina do Exército Brasileiro.


A abertura oficial do evento foi realizada pelo Vice-Ministro de Defesa do Paraguai, General de Brigada Victor Picagua Araujo, em conjunto com o Coronel Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, Adido de Defesa e do Exército e Chefe da CMBP. Créditos EB / Blog do Capitão Fernando

19 de set. de 2015

O fim do ciclo progressista ou a inversão do fluxo político na América Latina?


Esse novo momento exige um esforço de honestidade intelectual para tentar gerar propostas para as esquerdas latino-americanas e caribenhas.


Katu Arkonada - Rebelión
reprodução
Faz tempo que o ciclo progressista na América Latina e no Caribe vem mostrando um desgaste, que nos leva a supor o seu fim. A partir da morte do Comandante Chávez, e de uma certa inversão do fluxo nos avanços obtidos pelos processos de mudança no continente, a direita começou a construir um discurso que tenta deslegitimar a década de conquistas para as maiorias sociais e populares.
 
Mas, nos últimos tempos, até mesmo os diferentes setores da esquerda vêm construindo a tese do fim do ciclo, aderindo ao discurso da direita contra os governos de esquerda. Um dos representantes da esquerda “lightberal”, o argentino Pablo Stefanoni, fala de uma derivação do lulismo (1) na esquerda latino-americana. Maristella Svampa, companheira de Stefanoni no grupo de apoio ao trotskismo antikirchnerista do FIT (Frente de Esquerda dos Trabalhadores da Argentina, em sua sigla em espanhol), escreveu um artigo no diário oligárquico Clarín sobre uma crise do pluralismo político e um populismo de alta intensidade (2) na Bolívia e no Equador. Enquanto isso, pelo lado da esquerda autonomista, Raúl Zibechi sustenta que estamos não só diante do final do ciclo progressista, mas também que o progressismo não tem sido um avanço (3).
 
Por outro lado, o paraguaio-brasileiro e militante do PT (Partido dos Trabalhadores) Gustavo Codas afirma (4) que Venezuela, Brasil e Equador, cada um com seus diferentes matizes, enfrentam uma série de problemas econômicos e políticos, com uma importante mobilização da direita nacional (às vezes, com apoio do exterior). Essa conjuntura, junto com uma Argentina onde a candidatura presidencial governista é encabeçada por Daniel Scioli, nos leva a pensar que nos encontramos imersos no fluxo contrário ao das mudanças de época iniciadas na América Latina em 1998.
 
Essa onda encerrou a longa noite neoliberal, que teve seu apogeu nos dois anos transcorridos entre o fim de 2004 e o de 2006, quando foi a aliança ALBA-TCP (Alternativa Bolivariana para as Américas – Tratado de Comércio dos Povos, em sua sigla em espanhol) foi lançada, Evo Morales e Rafael Correa chegaram ao poder, surgiram novas ferramentas fundamentais para essas mudanças, como o canal TeleSur e a Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade, e quando, em Mar del Plata, o instrumento imperialista chamado ALCA (a Área de Livre Comércio para as Américas) foi enterrado por três patriotas nosso-americanos: Chávez, Lula e Néstor Kirchner.
 
Pelo contrário, hoje, sem a presença física do comandante venezuelano, com Fidel retirado da condução política em Cuba, com uma direita recarregada, que tenta chegar ao governo dentro ou fora da institucionalidade, com instrumentos de desintegração latino-americana como a Aliança do Pacifico, o TPP (Tratado Trans-Pacífico, em sua sigla em inglês) e o TISA (Acordo sobre o Comércio de Serviço, em sua sigla em inglês), tentando construir um novo consenso de reivindicação neoliberal, a guerra de posições na Nossa América empurra as forças de esquerda, tanto as revolucionárias quanto as reformistas, a uma tentativa de recuperação.
 
Esse novo momento exige um esforço de honestidade intelectual para, a partir da lealdade e do compromisso com os processos, tentar ler melhor o momento de inversão do fluxo e gerar propostas para as esquerdas latino-americanas e caribenhas. Nesse sentido, propomos sete teses para alimentar o debate sobre a necessidade que temos de fazer um diagnóstico do momento histórico no qual nos encontramos, com o fim de obter uma radiografia da conjuntura atual.


1 – A crise do capitalismo chegou para ficar


Entre 2004 e 2014, o preço do barril de petróleo foi de 86,989 dólares em média. Foram 87 dólares em média durante dez anos, apesar de que, em 2008, após a quebra do Lehman Brothers, o preço do barril de petróleo caiu de 147 dólares em julho para 35,58 dólares no final daquele ano.
 
Atualmente, o barril de petróleo se mantém entre 45 e 50 dólares, e não há previsão de que suba significativamente enquanto a desaceleração da China favoreça o excesso de produção atual. Ao mesmo tempo, importantes produtores, como a Arábia Saudita e a Venezuela, não diminuem a produção, para garantir os recursos que os respectivos países necessitam, o que alimenta o ciclo vicioso e dá a entender que não há como desativar a sobreprodução. Além da redução da demanda do gigante asiático e da manutenção da produção dos países produtores da OPEP, também deve-se considerar a produção norte-americana de gás de xisto mediante fracking – método de extração que se assemelha a uma espécie de terrorismo ambiental, e que só é rentável a partir de preços entre 60 e 70 dólares. Portanto, é entre a faixa atual, dos 50 dólares, e a dos 70, que permitiria uma maior rentabilidade aos campos de extração, que a guerra energética não declarada entre Estados Unidos e Arábia Saudita vai se mover nos próximos meses.
 
Em todo caso, não parece que os preços do petróleo possam voltar, nos próximos anos, a se aproximar dos valores vistos na década passada e começo da atual, que permitiram aos processos de mudança na América Latina e no Caribe uma redistribuição da riqueza e redução da pobreza sem precedentes. Se, além disso, somamos a tendência de baixa nos preços dos minerais, sobretudo os que a China costuma comprar em quantidades importantes – consome cerca de 40% da produção mundial – parece que os tempos de vacas gordas terminaram definitivamente.
 
Tudo isso leva à necessidade de uma diversificação produtiva e uma mudança na matriz energética. É necessário gerar uma transição do atual modelo extrativista, herança colonial e neoliberal, a um novo modelo de desenvolvimento que incorpore o direito ao desenvolvimento, os direitos da Mãe Terra, e a necessidade de tirar da pobreza uma parte significativa da população.


2 – O mundo multipolar já está aqui


Embora estejamos acostumados a falar na transição a um novo mundo pluripolar e multicêntrico, a realidade é que já estamos imersos nele. O declínio da hegemonia dos Estados Unidos (ao mesmo tempo que entra numa perigosa fase de dominação violenta), o surgimento dos BRICS, o rol geopolítico da América Latina nas relações entre os países do sul, ou o avanço da integração latino-americana com a CELAC e sem Estados Unidos e Canadá, reflexo da Pátria Grande que os libertadores sonharam, são claros sintomas desse novo cenário mundial.
 
Existem duas variáveis fundamentais neste contexto atual da América Latina e do Caribe. A retomada das relações entre Estados Unidos e Cuba, com embaixadas reabertas, marcando o início de uma nova era, simbolizam a soberania de toda a Nossa América, não somente de uma Cuba digna ao longo de mais de 50 anos de agressões ininterruptas. O outro sintoma é uma presença cada vez maior da China na região. Hoje em dia, exceto no caso do Porto de Mariel, em Cuba, todas os grandes investimentos na região são de capital chinês, começando pela faraônica construção de um canal na Nicarágua, passando pelos principais investimentos em recursos naturais, petróleo, gás e mineração. Mas essa presença chinesa cada vez maior demonstra grandes diferenças com a outrora hegemonia estadunidense – ao contrário do hard power dos Estados Unidos, baseado na imposição econômica ou militar, se está constituindo um soft power com uma certa paciência oriental, que faz da diplomacia econômica e cultural a base para as relações. Para ser mais explícito, a China não parece disposta a construir bases militares na América Latina, ou a patrocinar golpes de Estado contra governos legítimos.
 
Mas foi a voraz demanda da China por recursos naturais o que provocou uma reprimarização da economia latino-americana. Em geral, exceto nos países onde os recursos estão nas mãos do Estado, que pode controlar o fluxo, o setor primário está mais ligado ao capital financeiro que aos outros setores da economia. Na América Latina e no Caribe se debate atualmente entre um triângulo incerto entre um Consenso Bolivariano, um Consenso de Beijing e um Consenso das Commodities.


3 – A necessidade imperiosa de aprofundar a integração


Na medida em que a crise do capitalismo se aprofunda e a direita avança em sua ofensiva, os processos correm o risco de se fechar em si mesmos e manter uma posição mais defensiva. Nenhum processo poderá avançar muito e aprimorar as mudanças se não estiver inserto em um processo de integração latino-americana mais amplo.
 
É necessário, portanto, ampliar a integração política, e buscar também a integração econômica, científica, tecnológica e cultural, uma integração ampla, que permita, como propõe Gustavo Codas, criar cadeias de valor regionais, para inverter o processo de reprimarização continental.
 
Ao mesmo tempo, se faz urgente e necessária a reativação da ALBA, e ir dotando a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) de uma maior institucionalidade.


4 – Desativar os instrumentos para a desintegração latino-americana


É necessário incluir os países que ainda apostam no modelo econômico neoliberal ao processo de mudanças, especialmente os da Aliança do Pacifico, e em particular a Colômbia e o México. Por isso, temos que fazer nossas a reivindicação pela paz com justiça social na Colômbia, e a aposta por fortalecer um projeto alternativo de esquerda no México, fronteira sul dos Estados Unidos. A incorporação desses dois países não só abriria um horizonte radicalmente diferente, mas aprofundaria a integração nosso-americana e ajudaria a desativar os novos ALCA do Século XXI, os instrumentos para a desintegração latino-americana – a Aliança do Pacífico, o TPP e o TISA.


5 – Enfrentar a direita recarregada


Durante boa parte do processo de mudança de época, vimos uma direita desorientada e na defensiva. Foram as embaixadas dos Estados Unidos que fizeram o papel de principal opositor aos governos de esquerda na região, patrocinando golpes de Estado, duros ou brandos. Os opositores locais eram simples títeres, ainda ancorados no discurso do Consenso de Washington e distribuídos entre os velhos partidos defensores do neoliberalismo.
 
Entretanto, hoje temos uma direita renovada, assessorada pelos gurus do marketing político neoliberal e assumindo um rol de paraopositores, que sabem se camuflar sob uma estética mais atraente e um discurso mais amável, tão pós-moderno quanto pseudo pós-neoliberal, que não ataca diretamente as conquistas alcançadas na década ganhada.
 
Essa direita reciclada e transformista tenta roubar as bandeiras da democracia e dos direitos humanos, apelando sobretudo aos novos atores da política, a juventude e as classes médias. E aí é onde os processos têm um desafio importante: reatualizar tanto o seu programa quanto a sua práxis política, para seduzir uma juventude que não viveu o terrorismo social neoliberal e chega à maioridade sem a noção de a presença do Estado na economia e na redistribuição da riqueza é algo que está em risco. O mesmo sucede com as novas classes médias, que alimentam a ilusão de continuar seu ascenso social, e por isso encontram atrativa a ideia de votar por um “gestor”, normalmente um candidato proveniente do mundo empresarial, com um discurso que apela à cidadania moderada, que não esteja rotulada como esquerda ou direita.
 
Diante disso, mais que perder tempo em atacar essa direita que compre com sua tarefa, amparada pelas elites econômicas e com o apoio das transnacionais comunicacionais, devemos reatualizar e tornar o projeto político das esquerdas mais atraente, a única maneira de sustentar e aprofundar os processos. As possíveis derrotas eleitorais que estão por vir serão de responsabilidade única e exclusivamente nossa.


6 – A necessidade de ter lideranças


E para nos prepararmos para as próximas batalhas políticas, é necessário fazer um debate sobre a questão das lideranças. A morte do Comandante Hugo Chávez nos coloca diante do espelho, e nos leva a repensar os processos que dependem demais líderes de enorme peso político e intelectual. Mas essas lideranças também são fruto de uma época de resistência e insurreição contra o neoliberalismo, que já deixamos para trás.
 
Será difícil que volte a surgir um líder como Evo Morales na Bolívia, alguém leve em sua essência o componente anti-imperialista, anticolonial e anticapitalista, capaz de expulsar a DEA, a USAID e o próprio embaixador estadunidense do território nacional, levando os dirigentes sindicais que combateram os governos neoliberais a ocupar cargos de condução política no Estado, levando as relações internacionais do movimento social a construírem laços com outras esquerdas dentro do governo. Por isso, é mais necessária que nunca a construção de lideranças coletivas e o fortalecimento do poder popular e da formação política, pois somente a partir dessas sementes poderão germinar outros dirigentes, preparados para liderar uma nova etapa ascendente de mudanças de época, que possa deixar para trás o atual fluxo conjuntural. Porém, ao mesmo tempo enquanto líderes como Evo sigam tendo a capacidade de conduzir os processos, devemos habilitar os mecanismos que sejam necessários para que a legalidade não obstaculize a legitimidade.


7 – A importância das batalhas eleitorais


Por mais paradoxal que pareça, a irreversibilidade dos processos depende, em boa parte, das vitórias eleitorais que a esquerda for capaz de conseguir neste momento histórico. Para isso, é necessário não retroceder em nenhuma das conquistas alcançadas até o momento. Sabemos que chegar ao governo não significa ter o poder, e que uma vez chegando lá é preciso enfrentar uma guerra de posições com o poder exercido pelas burguesias nacionais e internacionais, através de suas fortalezas econômicas ou midiáticas. Mas é preciso primeiro conseguir essa vitória eleitoral para poder chegar a esse momento de consolidar a hegemonia.
 
Este 2015 nos deixa ainda duas importantes batalhas eleitorais: as eleições presidenciais da Argentina, em outubro, e as legislativas da Venezuela, em dezembro. Apesar das contradições com qual nos enfrentamos sobre esse tema, é preciso apoiar a candidatura de Scioli-Zannini na Argentina, bem rodeada por um núcleo duro kirchnerista. Depois virá o momento da crítica, se o próximo governo se desvia do horizonte traçado por Néstor Kirchner e Cristina Fernández. E o mesmo cenário se reproduz na Venezuela, onde devemos dar todo o apoio aos candidatos e candidatas do PSUV e do Grande Polo Patriótico, contra o terrorismo econômico e midiático que a Revolução Bolivariana e Chavista enfrenta atualmente. O mesmo no caso do Brasil e do Equador, onde devemos apoiar os legítimos governos de Dilma Rousseff e Rafael Correa contra as pressões.
 
Já não é tempo de política de ficção, e sim de fazer definições. É tempo de audácia, para gerar pensamento crítico, sempre priorizando os que vêm de baixo, sempre priorizando as visões à esquerda, suando a camisa com a prática da política em terreno, ainda que em meio às contradições, e não lendo a realidade com o lápis vermelho virtual numa mão, através do wifi dos cafés dos bairros da classe média. Recordando as palavras do Comandante Hugo Chávez: “Que ninguém se equivoque, que ninguém se deixe confundir, porque nós podemos criticar a revolução, mas não esquecer que este é o caminho de salvação da Pátria”.


Notas:


1 – A lulização da esquerda latino-americana: http://www.eldiplo.org/notas-web/la-lulizacion-de-la-izquierda-latinoamericana


2 – Termina a era das promessas andinas: http://www.revistaenie.clarin.com/ideas/Termina-promesas-andinas_0_1417058291.html


3 – Fazer o balanço do progressismo: http://www.resumenlatinoamericano.org/2015/08/04/hacer-balance-del-progresismo


4 – Desafios ao ciclo progressista na América Latina: http://www.mateamargo.org.uy/2015/08/13/desafios-al-ciclo-progresista-en-america-latina
 
Tradução: Victor Farinelli

10 de set. de 2015

Forças Aéreas do Brasil e da Colômbia treinam juntas na Operação COLBRA IV para combater o narcotráfico

Exercícios conjuntos entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e as Forças Aéreas de países vizinhos fortalecem os esforços de cooperação na luta contra o narcotráfico e outros crimes em zonas de fronteira.
O exemplo mais recente de treinamento conjunto inclui a COLBRA IV, em que militares brasileiros e da Força Aérea Colombiana (FAC) realizaram exercícios simulados em pontos distantes até 90 quilômetros de cada lado da fronteira entre Brasil e Colômbia, de 13 a 17 de julho.
O espaço aéreo ficou fechado para voos civis durante as manobras. A restrição foi divulgada para civis e militares por meio de mensagens Notam (Aviso aos pilotos) emitidas pelo controle de tráfego aéreo, de acordo com o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).
No lado brasileiro, o exercício foi realizado a partir do Destacamento de São Gabriel da Cachoeira (DASG), base aérea situada a 852 quilômetros de Manaus, capital do estado do Amazonas.
O DASG deu apoio logístico, hospedagem e refeições aos militares que participaram da operação e também fez a vistoria quanto à manutenção adequada das pistas de pouso.
Na Colômbia, os militares realizaram exercícios utilizando a estrutura do Grupo Aéreo do Amazonas da FAC (GAA, por sua sigla em espanhol).
Eles realizaram as manobras na região amazônica que tem vegetação densa e baixa densidade populacional.
Organizações criminosas transnacionais, muitas vezes utilizam o espaço aéreo da região para o transporte de cargas de drogas, tornando fundamental a cooperação entre as forças de segurança colombianas e brasileiras na luta para reprimir os voos do narcotráfico.
“O controle do espaço da área é fundamental na luta contra o narcotráfico entre os dois países”, ressaltou o Major Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, comandante do COMDABRA..
Os exercícios de simulação testam a capacidade dos militares para detecção, interceptação e acompanhamento dos tráfegos aéreos de interesse (TAI) como parte do esforço para combater o crime transnacional. “Tráfego Aéreo de Interesse compreende aeronaves que fazem voos supostamente irregulares no espaço aéreo entre Brasil e Colômbia”, acrescentou.
Simulação de voos suspeitos
A resposta aos TAIs é um componente fundamental do treinamento COLBRA IV.
Durante o programa, as aeronaves da FAB ou da FAC simulam um perfil de voo TAI voando a baixa velocidade e altitude.
“Os métodos e meios utilizados são os mesmos que as duas forças possuem no planejamento diário de defesa aérea. Ou seja, a operação simula a detecção e acompanhamento de tráfegos que podem ser interceptados no dia a dia”, compara o Maj Brig Egito do Amaral.
O exercício se baseia nas Normas Binacionais de Defesa Aeroespacial Brasil-Colômbia (NBDA número 1 BR/CO), em vigor desde 3 de junho de 2009, e regulam procedimentos permanentes de coordenação e cooperação para controle de atividades aéreas irregulares na fronteira dos dois países.
Antes da atual NBDA, FAB e FAC realizaram duas edições da COLBRA – a primeira em 2005 e a segunda em 2007. A terceira operação foi realizada em 2009, logo após a edição das normas. A última edição do exercício teve o mesmo porte e mobilização de efetivo que o de 2007, segundo o Maj Brig Egito do Amaral.
Um dos trunfos da COLBRA IV foi promover o intercâmbio técnico entre militares das duas Forças Aéreas. Pilotos e controladores de voo brasileiros realizaram exercícios nas unidades da FAC e vice-versa.
“O objetivo é compartilhar experiências e normatizar procedimentos nos diversos níveis da operação”, explica o Mal Brig Egito do Amaral. “Experiências são trocadas, mas nunca são passadas informações sigilosas que possam afetar a atuação da força aérea nas missões rotineiras. Os dados de radar não são compartilhados com outros países, uma vez que são de uso exclusivo do Brasil na defesa e controle do tráfego aéreo”, acrescentou.
Reconhecimento aéreo
Como parte da luta contra as organizações criminosas transnacionais, a FAB coleta dados de inteligência sobre as rotas aéreas utilizadas pelos traficantes de drogas e as pistas de pouso mais empregadas.
“Fazer esse levantamento é um trabalho rotineiro para as unidades da FAB situadas na fronteira e que determina o sucesso da repressão ao narcotráfico e outros ilícitos”, diz o major brigadeiro.
A equipe brasileira reuniu os seguintes esquadrões:
  • :: • Arara (1º/9º GAV, Grupo de Aviação de Manaus, Amazonas);
  • :: • Cobra (7º ETA, Esquadrão de Transporte Aéreo de Manaus);
  • :: • Escorpião (1/3° GAV, Grupo de Aviação de Boa Vista, Roraima);
  • :: • Guardião (2º/6º GAV, Grupo de Aviação de Anápolis, Goiás);
  • :: • Harpia (7º/8º GAV, Grupo de Aviação de Manaus).
As autoridades colombianas mobilizaram esquadrões ligados ao Comando Aéreo de Combate 2 (CACOM-2) e 3 (CACOM-3) e Grupo Aéreo do Amazonas (GAAMA).
Por seu lado, o Brasil mobilizou aeronaves A-29 Super Tucano (defesa aérea), C-98 Caravan (transporte aéreo logístico), E-99 (controle e alarme de voo), C-97 Brasília e C-105 Amazonas (mobilização e desmobilização), além de helicópteros H-60L Black Hawk (missões de busca e salvamento), caso houvesse algum acidente na operação, mas os helicópteros não chegaram a ser utilizados.
A Colômbia mobilizou aeronaves A-37 Dragonfly (ataque) e SR-560 Citation (defesa aérea). Os dois lados registraram quase 40 horas de voo.
Controladores de tráfego aéreo brasileiros e colombianos visitaram instalações dos dois países
Os controladores de tráfego da FAB passaram os dias da operação na base do GAAMA, em Leticia.
“Eles puderam observar técnicas de controle e defesa usadas pelo país vizinho” ressaltou o Maj Brig Egito do Amaral.
Da mesma forma, os controladores de tráfego aéreo colombianos ficaram no IV Centro de Operações Militares (COPM4), localizado em Manaus.
Um dos pontos altos da COLBRA IV foram os exercícios simulados para identificação de tráfego aéreo de interesse quando militares se envolvem no controle e alarme em voo e defesa aérea contra o tráfego de aeronaves desconhecidas.
Durante esta parte da operação, a FAB empregou um C-98 Caravan em uma invasão ao território colombiano. O C-98 foi detectado por um SR-560 Citation e interceptado por um caça A-37 Dragonfly, ambos da FAC. Depois de finalizada a ação no espaço aéreo da Colômbia, a aeronave supostamente inimiga da FAB repetiu a invasão simulada no lado brasileiro.
“Em situações reais, a aeronave é identificada e interrogada”, explica o major brigadeiro. “Se estiver irregular, determina-se a mudança de rota para pousar em um aeródromo definido pela defesa aérea. Após o pouso, a polícia e Receita Federal fazem a abordagem, verificam a carga e apreendem caso seja ilícita.”
Autoridades da Força Aérea escolheram o Caravan para maximizar a segurança dos participantes da COLBRA IV e a possibilidade de pousar em diferentes tipos de pistas de pouso, como grama e cascalho, e com 800 metros de extensão.
A aeronave se ajusta às características da região amazônica, que apresenta instabilidade climática e dificuldades logísticas, explicou o COMDABRA, que planeja e mobiliza o efetivo da FAB nas missões com outros países. O Brasil também realiza operações como a COLBRA com as Forças Aéreas da Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
FAC realiza exercícios com outros países
“[A COLBRA] é um exercício operacional muito importante para melhorar o treinamento contra os ilícitos e adquirir grande experiência como a da Força Aérea Brasileira em exercícios internacionais”, disse o comandante do Grupo Aéreo do Amazonas, Coronel Jairo Orlando Orjuela Arélavo.
A FAC realiza exercícios semelhantes com Guatemala, Honduras, República Dominicana, Peru, Equador, Panamá, Estados Unidos e Venezuela.
O Brasil programou mais um exercício PERBRA, semelhante ao COLBRA, que será realizado com o Peru entre 24 e 28 de agosto, marcando a quinta edição do exercício operacional conjunto dos dois países, concluiu o Maj Brig Egito do Amaral.
Diálogo / Blog do Capitão Fernando

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