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2 de nov. de 2019

Analista sugere porque a Arábia Saudita ofereceram à Índia investimento 10 vezes maior do que ao Brasil

O presidente Jair Bolsonaro discursa em evento para investidores na Arábia Saudita.
@Reuters/Hamad I Mohammad

INTERNACIONAL

Analista sugere porque a Arábia Saudita ofereceram à Índia investimento 10 vezes maior do que ao Brasil

Após um tour internacional, o presidente Jair Bolsonaro voltou do Oriente Médio com uma promessa de investimento de US$ 10 bilhões da Arábia Saudita. A quantia, todavia, é 10 vezes menor do que o prometido à Índia. Saiba mais: https://capitaofernandointernacional.blogspot.com/search/label/Ar%C3%A1bia%20Saudita

2 de mar. de 2017

Russia afirma que Exército sírio expulsou Estado Islâmico da cidade histórica de Palmira

G1

Exército sírio expulsa Estado Islâmico e retoma cidade histórica de Palmira, diz Rússia

ONG que monitora o conflito confirmou que jihadistas saíram da cidade patrimônio da Unesco. Leia matéria.

6 de jun. de 2016

Netanyahu: o aprofundamento dos laços com a Rússia importantes para a segurança de Israel


Netanyahu Putin
Os laços cada vez mais profundos entre Israel e Rússia são importantes para a segurança do país, disse o PM Netanyahu, enquanto dirigia a cerimônia do Dia de Jerusalém (05). Amanhã (07) ele se encontrará com o presidente russo, Vladimir Putin, para fortalecer a cooperação militar entre os dois países e para comemorar 25 anos de relações  diplomáticas. Leia mais.



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* Requerido

14 de out. de 2015

Entendendo o Oriente Médio: Quem é aliado e inimigo de quem?

Para ajudar a entender o Oriente Médio.
"Israel é aliado da Rússia, que é aliada de Assad, que é inimigo do Hamas, que é inimigo de Israel, que é inimigo do Irã, que é aliado de Assad, que é inimigo do ISIS, que é inimigo da Al Qaeda, que é inimiga de Assad, que é inimigo dos EUA, que são aliados do Egito, que é aliado de Israel, que é inimigo do Hezbollah, que é inimigo do ISIS, que é inimigo dos cristãos sírios, que são aliados de Assad, que é inimigo da Turquia, que é inimiga dos curdos, que são aliados dos EUA, que são aliados da Turquia, que é inimiga de Assad, que é aliado dos curdos, que são aliados do Irã, que é inimigo da Arábia Saudita, que é aliada dos EUA, que é aliado de Israel, que é aliado dos europeus, que são inimigos do Hezbollah, que é aliado do Irã, que é aliado da Rússia, que é aliada do Egito, que é aliado da Arábia Saudita, que é inimiga dos houthis, que são inimigos da Al Qaeda na Península Arábica, que é inimiga do Irã, que é aliado dos houthis, que são inimigos dos EUA, que são aliados do Iraque, que é aliado do Hezbollah, que é inimigo da Arábia Saudita, que é aliada do Qatar, que é aliado da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria) , que é aliado da Turquia, que é aliada do Azerbaijão, que é inimigo da Armênia, que é aliada da Rússia, que é aliada dos cristãos sírios, que são aliados do Hezbollah, que é inimigo da Jordânia, que é aliada do Egito, que é inimigo da Irmandade, que é inimiga do Irã, que é inimigo da Arábia Saudita, que é inimiga da Irmandade, que é inimiga de Israel, que é inimigo de Assad, que é inimigo da Al Qaeda, que é inimiga de Israel, que é inimigo dos houthis, que são aliados do Hezbollah, que é inimigo do Hamas, que inimigo do Egito, que é aliado do Omã, que é amigo de todo o mundo. E, claro, a China faz comércio com todos
Há uma enorme chance de eu ter repetido alguma relação de aliança e inimizade no texto. Peço perdão, mas até eu me embaralhei escrevendo" - Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires
http://internacional.estadao.com.br/blogs/gustavo-chacra/quem-e-aliado-e-inimigo-de-quem-no-oriente-medio/

25 de jul. de 2015

RAFALE - Dassault Aviation entrega os primeiros 3 caças ao Egito



St-Cloud, França, 20 Julh 2015 – Na manhã de segunda-feira ocorreu a cerimonia official de aceitação pela República Arabe do Egito dos primeiros três caças Rafales. O evento foi no Centro de Testes de Voo da Dassault Aviation, na Base Aérea da Força Aérea Francesa de Istres, com a presença do Embaixador do Egito Sr. Ehab Badawy, e do Chairman e CEO da Dassault Aviation Eric Trappier. http://goo.gl/ZHpOCD

2 de jul. de 2015

Israelenses unidos contra relatório da ONU sobre última Guerra de Gaza. Ministro das Relações Exteriores de Israel envia carta condenando relatório da ONU para diplomatas de 30 países.

Yair Lapid
Yair Lapid. (Crédito da foto: MARC ISRAEL Sellem / THE JERUSALEM POST)

O ministro das Relações Exteriores de Israel, quarta-feira (1), enviou uma carta condenando o relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre a Operação borda protetora do verão passado na Faixa de Gaza a embaixadores de 30 países no conselho. Lapid sublinhou que quando se trata de questões de segurança, não há nenhuma coalizão ou a oposição. A carta do chefe de um partido de oposição insiste junto da comunidade internacional que os israelenses estão unidos contra o relatório UNHRC , que em breve será levado a um voto no conselho. Ele pediu a todos os países do conselho que têm relações diplomáticas com Israel para votar contra qualquer proposta. "É hora de traçar uma linha clara na areia na campanha contra Israel", disse Lapid. "Este relatório eo processo farsa que o acompanha são apenas mais um passo nas tentativas de destruir o Estado de Israel, por via diplomática. Aqueles que estão por trás da campanha permanente de deslegitimação não estão buscando um Estado palestino ao lado de Israel, mas um Estado palestino em vez de Israel , ou melhor, sobre as cinzas de Israel ". Lapid salientou na carta que o terrorismo é uma ameaça global, e enquanto Israel é demasiado frequentemente nas linhas de frente da batalha contra o terror, não deve ser deixado sozinho para lutar contra isso quer militarmente ou na arena diplomática. "Este relatório põe em causa a legitimidade dos Estados soberanos de defender-se contra um inimigo que não tem respeito pelo direito internacional", escreveu Lapid. "Durante a Operação borda protetora do IDF fez mais do que qualquer militar da história para proteger os civis inocentes. Sentei-me no Gabinete de Segurança como passamos muitas horas a discutir formas de reduzir as baixas civis contra um inimigo que intencionalmente colocados mulheres e crianças em perigo e usados -los como escudos humanos. Enquanto centenas de milhares de pessoas são mortas e milhões mais deslocados na Síria, os terroristas decapitar pessoas e forçar as mulheres em escravidão no Iraque e as liberdades básicas são um sonho distante para milhões de pessoas, o UNHRC condenou Israel mais vezes do que o resto do mundo combinados. " Lapid disse que sabia que o relatório seria adotado, mas ele disse que não poderia ser "significado moral" para uma rejeição generalizada do processo por parte dos países que se preocupam com os direitos humanos.   "O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas perdido a sua legitimidade e exorto o seu país não para jogar junto com esta farsa por mais tempo ", escreveu ele. "Deve haver uma reavaliação completa do Conselho de Direitos Humanos, um corpo que já não se encaixa o seu propósito."  Jerusalém Post

9 de jun. de 2015

5/6/2015, Excerto do discurso de Sayed Hassan Nasrallah, Secretário-Geral do Hezbollah


Sayed Hassan Nasrallah - Secretário geral do Hezbollah
Em seu mais recente discurso, Sayed Hassan Nasrallah evocou longamente a situação no Líbano, assim como na Síria e no Iêmen, dedicando apenas uns poucos minutos à entidade sionista. Em resposta às últimas fanfarronadas dos israelenses, que ameaçaram arrancar de suas casas 1,5 milhão de libaneses em caso de guerra, e destruir o Líbano, Sayed Hassan Nasrallah explica que não passa de guerra psicológica, e que, além do mais, Israel não fez outra coisa em toda sua história, desde que foi inventada, que não fosse arrancar pessoas de suas casas e destruir o que encontre, e não há por que supor que de repente faria diferente.
De novidade, está do lado da resistência, cada vez mais capaz de infligir desgaste considerável no inimigo, seja contra suas forças armadas seja no front interior de Israel – que será atacado se civis libaneses forem agredidos, e que, sim, arrancará de suas casas milhões de israelenses. A guerra na Síria, que já custou cinco vezes mais mortos ao Hezbollah (vídeo logo abaixo, legendado em francês) que a guerra de 2006 (apesar de tudo, os soldados do Estado Islâmico são menos covardes que os do Estado Judeu), pressagia derrota ainda mais completa para Israel, graças à experiência que o Hezbollah acumula.
Depois da libertação do Qalamoun, virá a libertação da Galileia e do Golan, anunciadas por Sayed Hassan Nasrallah. Virá, inevitavelmente.
Comentário de Norman Finkelstein: O exército de vândalos prepara-se para saquear Roma. Que a paz esteja com o Partido dos Deuses Romanos (para que possa esmagar as hordas bárbaras). 
O primeiro ponto concerne ao inimigo israelense
Há alguns dias, pudemos ver, na Palestina ocupada, que o governo inimigo faz manobras no front interno denominadas “Virada Decisiva 8”. O número 8 remete ao fato de que estamos em 2015, e depois da guerra de julho (2006), depois que analisaram a situação, todos em Israel reconheceram unanimemente – unanimemente – ninguém em Israel supõe que Israel tenha vencido aquela guerra.
Claro que, no Líbano, há quem diga que Israel venceu. Mas em Israel não, ninguém supõe que Israel tenha vencido, o país reconhece que fracassaram, que foram vencidos e esmagados, etc. E vocês recordam que organizaram uma Comissão [Winograd] de inquérito, e depois dela descobriram que algo de novo acontecera, que na guerra de julho (2006), alguma coisa de novo entrara na equação, a saber, a entidade inimiga foi atacada no front interior, o qual dali em diante seria alvo conhecido.
Antes, o front interior de Israel era sempre (ou, pelo menos, na maior parte do tempo) preservado das guerras: as guerras israelenses desenrolavam-se (exclusivamente) em nossos territórios. Mas durante a guerra de julho (2006), e depois dela, é claro, ao longo das guerras de Gaza, Israel descobriu que a guerra se desenrolava no território inimigo, o território palestino ocupado pelo inimigo.
Israel viu-se forçada então a fazer exercícios também no front interior: com mísseis caindo sobre Haifa, Telavive, no norte, no centro, no sul, o que teria de ser feito das populações? Como fazer funcionar hospitais, estradas, escolas, lojas, aeroportos, etc.? Daí portanto os exercícios no front interior, para se prepararem.
Na ocasião dessas manobras – claro, há manobras todos os anos, exceto no ano passado, mas houve, esse ano; é possível que não tenha havido manobras ano passado, por causa de divergências quanto ao orçamento. Então, transferiram as manobras para esse ano.
Na ocasião dessas manobras, certo número de responsáveis militares e políticos israelenses fizeram declarações, ameaças, ameaçaram o Líbano. Ameaçaram destruir o país, arrasar, devastar, produzir refugiados em massa. Alguém falou de forçar 1,5 milhão de pessoas a fugir, 1,5 milhão de evacuados, de refugiados. Um milhão de libaneses obrigados a deixar sua região.
Quero comentar essas declarações. 
Primeiro, são guerra psicológica “padrão”. Fanfarronadas e guerra psicológica às quais já nos habituamos desde que a entidade inimiga foi inventada. Desde antes de 1948, e depois de 1948, entre as armas desse inimigo, que lhes permitiam vencer povos e exércitos árabes e de toda a região, sempre houve guerra psicológica, fanfarronadas, jactância. Faz parte da guerra e não é novidade. Em primeiro lugar, portanto, não há aí novidade alguma. 
Em segundo lugar, Israel declara que vai destruir, devastar, arruinar, fazer e acontecer por aqui, evacuar populações, 1,5 milhão de pessoas… A verdade é que desde que foi inventada, essa entidade caminha sobre mortos, destruição, deslocamento de populações inteiras, devastações, miséria, massacres. Essa é a natureza de Israel. Israel só faz destruir e repetir destruições. Não há novidade.
Claro, é positivo que Israel relembre aos povos da região: “Oh, pessoas, aqui há um inimigo que se chama Israel e cuja natureza é essa, criminosa, que não muda nem tenta mudar, que nem se interessa por ser ou fazer outra coisa que não seja matar. Essa é a natureza agressiva e terrorista que se autodescreve por essas “declarações” e ameaças, sempre as mesmas. 
Em terceiro lugar, quero declarar, eu, é a minha vez, aos israelenses: vocês sabem que o mundo mudou. As coisas já não são como foram. A prova está bem aí, nas próprias manobras de vocês: por que, de repente, puseram-se a fazer manobras no front interno, depois da Guerra de Julho (2006)? Porque vocês descobriram que são exército vencido, exército que se pode vencer, que, se a entidade de vocês ataca, há resposta, que atacamos direto no coração e até as extremidades de seu território. E é em relação a essa nova situação que agora, vocês fazem manobras.
Vocês nos ameaçam justamente quando vocês mesmos são obrigados a treinar suas populações dentro do território em que vivem, no front interior. E não há confissão mais completa e incontestável de que a Resistência pode atingir todos esses locais, do que vocês, agora, terem de fazer manobras no front interno! 
Em quarto lugar, vivemos novos tempos… Não a partir de hoje, mas desde 2000 e, sobretudo, depois de 2006, e também durante as guerras de Gaza. O tempo em que Israel destruía nossas casas e as dela continuavam intactas já passou. O tempo em que nossa infraestrutura ficava em ruínas, e a de Israel, intacta, já passou. O tempo em que os nossos tornavam-se refugiados e sem teto, enquanto os colonos ocupantes lá permaneciam nas colônias e vilas usurpadas, já passou. Depois de 2006, tudo isso acabou.
Mas o que espera vocês agora é bem pior do que o que conheceram em 2006, nesse plano e também noutros planos. E o digo com toda a clareza a esses israelenses que nos ameaçaram:
Se vocês ameaçam forçar 1,5 milhão de libaneses à evacuação, a Resistência Islâmica no Líbano pode forçar à evacuação milhões de israelenses. Milhões de vocês terão de deixar as próprias casas e serão refugiados. Assim será, se Israel impuser guerra ao Líbano 
[Vozes na plateia: “Nasrallah, estamos a teu serviço!”]
Essa é realidade evidente, incontestável, e os dirigentes inimigos a conhecem muito bem. E o povo inimigo também a conhece muito bem.
Por todas essas razões, as palavras ocas, as ameaças vãs, não têm nenhum efeito, nenhum valor.
Israelenses, vocês sabem muito bem que não tememos as guerras de vocês. Se não tememos as guerras, por que temeríamos suas ameaças?!
E se por acaso supõem que estamos ocupados na Síria, no Qalamoun, em torno de Ersal e em outros lugares, se imaginam que essas lutas alteram alguma coisa na equação da guerra contra o inimigo israelense, saibam, e já dissemos mais de uma vez, que nenhum desses eventos muda coisa alguma na nossa prontidão de combate contra Israel. Bem ao contrário. Nossos sucessos e a experiência que estamos adquirindo e acumulando, essas sim, devem preocupar vocês e causar-lhes medo.
Seja como for, aqui declaro aos libaneses, ao povo libanês: Não deem atenção àquelas ameaças. Mas sei bem que elas nada alteram na vontade, na determinação de vocês, nem de perto, nem de longe. Elas são só um item da jactância que é sempre sinal de medo, de inquietação do inimigo.
São também uma das armas de dissuasão que o inimigo usa para tentar fazer frente à Resistência, porque teme a resistência, porque tem medo da Resistência, porque está convencido das capacidades da Resistência, bem mais, até, que certas pessoas (dentre os libaneses e alguns árabe-muçulmanos).
Isso, quanto ao primeiro ponto. 
[Continua]
Vídeo legendado e transcrição traduzidos para francês por Sayed Hasan
Traduzido do francês para português pelo pessoal da Vila Vudu

8 de jun. de 2015

Entenda o conflito Árabe - israelense de uma maneira bem simples e didática



Entenda o conflito Árabe - Israel, assistindo o vídeo disponível aqui.
Menos de 5 minutos e muito explicativo. 

27 de mai. de 2015

Netanyahu alerta para risco de Irã '1.000 vezes mais perigoso' que o EI

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, no dia 26 de maio de 2015
Benjamin Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira que o Irã poderia se tornar "mil vezes mais perigoso" do que o grupo Estado Islâmico (EI), se as grandes potências permitirem o acesso de Teerã à bomba atômica.
"Não importa o quão terrível seja o EI, o Irã, o primeiro Estado terrorista do nosso tempo, será, uma vez adquirido armas atômicas, mil vezes mais perigoso e destrutivo", disse Netanyahu, no dia da reabertura das negociações sobre o programa nuclear de Teerã.
"As negociações do grupo 5+1 foram retomadas, e temo por uma precipitação que leve ao que eu considero um acordo muito ruim", insistiu Netanyahu.
Em sua opinião, o acordo que está sendo negociado "abre o caminho da bomba atômica ao Irã, além de encher os cofres iranianos com dezenas de bilhões de dólares que serão utilizados para continuar com sua política de agressão no Oriente Médio".
O Irã receberá um grande balão de oxigênio econômico em caso de levantamento das sanções econômicas internacionais.
"Temos de combater o EI. Temos também de parar o Irã", disse ele durante uma reunião com o senador americano Bill Cassidy.
Netanyahu critica há meses o acordo que está sendo negociado pelo grupo 5+1 (China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha) com o Irã.

25 de mai. de 2015

Guerra na Síria - Exército de Assad prepara reação contra Estado Islâmico na região de Palmira

Palmira. Foto reprodução.

O governado da região de Palmira, na Síria,  afirmou que o Exército do país está enviando tropas em áreas próximas à cidade antiga de Palmira, preparando-se para um contra-ataque para retomar a área do Estado Islâmico.
Leia mais na nossa página Internacional.

15 de mai. de 2015

Nakba - Vigílias e protestos pelo mundo marcam 67º ano da expulsão de palestinos

O dia de hoje (15) será marcado por vigílias e protestos em várias cidades do mundo para lembrar o 67º aniversário da Nakba, palavra em árabe que significa catástrofe. É assim que o povo árabe, especialmente os palestinos, lembram o dia 15 de maio de 1948, o dia seguinte à criação do Estado de Israel. A partir daquele momento, 750 mil palestinos tiveram que abandonar suas casas. Foram expulsos palestinos muçulmanos, cristãos e mesmo judeus que não concordavam com a filosofia sionista que projetava a criação de um Estado exclusivamente judeu. Mais de 400 vilarejos foram destruídos para dar lugar à colonização israelense.
Em Brasília, o Dia da Catástrofe Palestina será lembrado na embaixada onde os visitantes poderão assinar o Livro da Solidariedade. Em São Paulo, um ato público chamado 67 anos da Nakba: lembrar e resistir está marcado para o fim da tarde de hoje, na Avenida Paulista.
Hoje, cerca de 60% da população palestina vive na condição de refugiada - cerca de 5,5 milhões de pessoas que foram morar ou nasceram em campos de refugiados em países vizinhos, como a Jordânia, a Síria e o Líbano e dentro do próprio território palestino. Sob os cuidados da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (Unrwa) há 58 campos. Uma chave, que representa a promessa de retorno à Palestina, é o símbolo da luta dessas pessoas.
Abu Haitham El Azi, 80 anos, vive em um desses campos de refugiados em Aman, capital da Jordânia. Ele foi expulso de sua casa em um vilarejo próximo a Gaza quando tinha 13 anos.  “Minha cidade foi destruída, mas meu pai se recusou a sair de casa. Foi tirado à força e o levaram para Hebron [cidade histórica no território palestino que fica a cerca de 40 quilômetros da cidade natal de Abu que virou território israelense]. Os sionistas roubaram minha casa, minha terra. Se eles me aceitassem, poderíamos viver juntos sem problema nenhum. Eu daria metade da minha casa para eles. Mas eles nos tratam como carneiro [criação animal predominante na Palestina. O mesmo que 'gado', no Brasil]. Nem um cachorro, na Europa, vive nas condições que a gente vive hoje”, disse El Azi, lembrando o motivo de a data ser lembrada como catástrofe.
Empresa Brasil de Comunicação (EBC) esteve na casa de Abu El Azi enquanto acompanhava a Missão Humanitária do Fórum Social Mundial a Gaza, em abril. O grupo não teve autorização para entrar na região bloqueada, mas visitou o território palestino ocupado da Cisjordânia e os campos de refugiados do país vizinho, a Jordânia.
Como refugiados, os palestinos vivem situações difíceis nos países que os abrigam. Enfrentam dificuldades para encontrar emprego e ter acesso à saúde e educação. Como refugiados dentro da própria Palestina também enfrentam o desemprego, a escassez de água, restrições de mobilidade, com bloqueios de estradas e a violência das forças de segurança de Israel.“Imagina se te roubam sua terra, sua casa, sua vida, qual seria a reação de vocês? Quando eu lembro meus amigos, minhas amigas, meus irmãos, minhas irmãs, eu fico pensando: para onde eles foram? Onde eles foram parar? Que caminho cada um tomou? A gente fica revoltado com essa situação”, lembra El Azi.
Na parede de casa, ele mantém um quadro feito com sua árvore genealógica. Apesar dos numerosos parentes, ele vive sozinho. Dos seis irmãos, tem notícia apenas de um. “Ele estudou e é advogado na Cisjordânia [território palestino que faz fronteira com a Jordânia]”, explica. Abu El Azi não tem autorização para entrar na Palestina. Desde que foi expulso, só conseguiu retornar uma vez, em 1965. Por isso, não pode ver o irmão.Apesar das lágrimas, Abu rejeita a piedade. As barbas brancas e os trajes escondem o jovem que resistiu à colonização lutando na guerrilha. “Não choro por minha fraqueza. Se eu puder, eu carrego a metralhadora e volto a lutar para recuperar minha terra, porque ela é minha vida. Mesmo não gostando de matar, mesmo não gostando de agredir, é preciso lutar”.
Ele faz questão de mostrar a chave feita em latão com cerca de três metros de comprimento que ocupa o lugar de escultura em uma praça em frente ao campo de refugiados de Aman. Ele acredita que, se voltasse hoje à Palestina, seria preso por causa da atuação na guerrilha nos anos 60. Mesmo assim, não deixa de acreditar no retorno. “Eu não tenho esperança, eu tenho 101% de certeza que vou voltar.”Abu El Azi segue atento às disputas políticas no Oriente Médio, critica os governantes árabes a quem chama de “serviçais dos sionistas” e tem sua própria leitura da Primavera Árabe, a onda revolucionária que desde 2010 tem mexido com o cenário político da região. “Quando um regime oprime e reprime isso estoura. Não porque era uma Primavera Árabe, mas porque o povo explodiu e reagiu. Imagine um governo que fica 30, 40 anos no poder, o que ele pode te dar? Fome e opressão. Se três carneiros derrubam uma ditadura, imagina o povo?”, pergunta.
A catástrofe para o povo palestino não ficou restrita a 1948. Entre 1967 e 1981, mais 120 mil palestinos tiveram que deixar o país, logo após a vitória de Israel na Guerra dos Seis Dias.
A disputa definiu as novas fronteiras entre Israel e Palestina. Gaza ficou restrita a uma faixa de 40 quilômetros de comprimento por 10 de largura e Jerusalém, cidade de importância histórica e cultural para muçulmanos, árabes e judeus, foi anexada a Israel. Até então, ela ficava exclusivamente na Cisjordânia, território palestino. Tanto Israel quanto a Autoridade Palestina reivindicam Jerusalém como capital. Hoje, a cidade é dividida em duas partes: Jerusalém Ocidental, sob administração israelense, e Jerusalém Oriental, teoricamente, sob comando da Autoridade Palestina, mas com absoluto controle de Israel sobre quem entra em quem sai da cidade.
Em 1987, ocorreu a primeira Intifada, levante popular marcado pelo pacifismo e que anos mais tarde, em 1993, resultou na assinatura do Acordo de Paz de Oslo. Ytasaki Rabin, por Israel, e Yasser Arafat, representante da Organização pela Libertação da Palestina, assinaram o tratado em Washington, na presença do então presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
O acordo previa a criação do Estado da Palestina no prazo de cinco anos, o que não ocorreu. As fronteiras que definiriam os limites entre os dois países seriam as de 1967, estabelecidas com a vitória de Israel na Guerra dos Seis Dias.
Em setembro de 2000, a revolta do povo palestino cresceu. Surgiu, no cenário político, um novo partido, o Hamas, que não reconhece a criação do Estado de Israel e inicia uma forte resistência marcada pela violência. Notícias sobre homens-bombas e explosões de cafés e restaurantes em Tel Aviv e outras cidades israelenses marcaram o final do século 20. No Ocidente, o povo árabe passa a ser cada vez mais associado ao terrorismo. No Oriente, os ataques são compreendidos como uma forma de resistência legítima após anos de opressão.
A resposta de Israel não demorou a chegar e um muro – duas vezes mais alto e três vezes mais extenso que o Muro de Berlim – é construído para dividir Israel da Palestina, sem respeitar os limites de 1967 e invadindo o território palestino.O cotidiano da população palestina passou a ser marcado pela existência de bases militares de controle, estradas exclusivas – nas quais só podem circular israelenses – e a necessidade de ter permissão para circular entre cidades. Em 2007, após a vitória do Hamas, partido político considerado terrorista por Israel, a Faixa de Gaza foi bloqueada e cresceram as restrições de mobilidade do povo palestino. A desobediência é punida com cadeia. Hoje, cerca de 6 mil palestinos encontram-se na condição de presos políticos de Israel.
Em 2010, o Brasil reconheceu o Estado da Palestina. Em 2012, é a vez de as Nações Unidas reconhecerem a Palestina como Estado. Na última terça-feira (12), o Vaticano tomou a mesma decisão. Ao todo, 135 países das Nações Unidas reconhecem o Estado Palestino.No entanto, o movimento de ocupação do território segue por parte do governo de Israel. Uma das promessas que reconduziu Benjamin Netanyahu ao posto de primeiro-ministro de Israel foi a de que sob seu governo o Estado da Palestina nunca seria concretizado. Netanyahu integra ao Likud, partido israelense de extrema-direita.

12 de mai. de 2015

Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reúne com a Ministra da Defesa da Alemanha, Dr. Ursula von der Leyen. Irã foi o tema central. Leia discurso.

Dr. Ursula von der Leyen e Benjamin Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esta tarde ( terça-feira, maio 12, 2015 ), se reuniu com a Ministra da Defesa da Alemanha, Dr. Ursula von der Leyen. 

Leia o discurso: "Fizemos as pazes com dois dos nossos vizinhos árabes, mas há novas forças na região ..." Leia mais

6 de mai. de 2015

Lula discute paz no Oriente Médio com israelense e palestino

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O Instituto Lula recebeu na manhã desta terça-feira (28) o israelense, Yitzhak Frankenthal e o palestino, Sweety Nabeel, do Instituto Arik de Reconciliação, Tolerância e Paz, para falar sobre o projeto “No To The Conflict”, que estuda um método para contribuir no restabelecimento da paz entre Israel e Palestina. Os pacifistas se reuniram com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fizeram uma apresentação para convidados da sociedade civil interessados na paz israelo-palestina. Leia matéria

24 de abr. de 2015

Presidente dos EUA, Barack Obama, se recusa a se encontrar com o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para ouvir sua "queixa" até que seja alcançado um acordo nuclear final com o Irã.

Obama e Irã
Foto: United with Israel.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse aos líderes judeus americanos que ele não vai se reunir pessoalmente com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, até após a data limite 30/06 para um acordo nuclear final com o Irã.
Obama disse à delegação visitante da Casa Branca de que ele continua a estar em contacto com Netanyahu apenas por telefone. Leia matéria

21 de jan. de 2015

Rússia e Irã discutirão cooperação militar

Rússia e Irã discutirão cooperação militar
Créditos A Voz da Rússia
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, irá discutir o tema da cooperação militar com o Irã durante sua visita oficial ao país ... leia mais na nossa página INTERNACIONAL.

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