A onda de explosões a caixas eletrônicos que assusta principalmente Minas Gerais, São Paulo e Paraná fez o Exército baixar uma portaria endurecendo as exigências às indústrias, mineradoras, pedreiras e empresas que armazenam explosivos. Por causa da facilidade que permite até a menores conseguir dinamite, a partir de novembro todos os depósitos deverão apresentar um rígido esquema de segurança, cumprindo determinações como a instalação de câmeras de monitoramento, plano detalhado de transporte para esse tipo de carga e até o uso de cães, quando for o caso. A iniciativa do Exército é uma tentativa de diminuir o número de explosões de caixas eletrônicos, uma vez que a polícia não tem conseguido êxito no combate a esse tipo de crime. No primeiro semestre, de acordo com dados da Divisão de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, a produção de explosivos chegou a 21.175 toneladas em todo o país. Em Minas, onde a Polícia Civil investiga 169 ataques a caixas eletrônicos com us...