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10 de ago. de 2023

Assassinato Seletivo - um tipo de Golpe de Estado. O que se sabe sobre a morte do candidato à presidência do Equador

Assassinato Seletivo - um tipo de Golpe de Estado.

O que se sabe sobre a morte do candidato à presidência do Equador.

Fernando Villavicencio foi assassinado após deixar um comício político em Quito; um suspeito foi morto e seis presos. Créditos CNN.


Leia mais sobre o assunto: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/search/label/Golpe%20de%20Estado 


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27 de abr. de 2014

Comitiva do Exército do Equador visita Escritório de Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro

Comitiva do Exército do Equador visita EPEx
Em 24 de abril de 2014, o EPEx recebeu uma comitiva do Exército do Equador, chefiada pelo General de Brigada Ángel Fernando PROAÑO Daza - Diretor de Desenvolvimento Institucional. A reunião teve como objetivo apresentar os PEE, e a metodologia de gerenciamento, acompanhamento e controle dos mesmos. 
A comitiva do Exército do Equador está participando da 8ª Conferência Bilateral de Estado-Maior Brasil e Equador (8ª CBEM), que ocorre no Brasil, no período de 22 a 25 de abril e que tem como finalidade a construção e implementação de medidas de confiança mútua entre os dois exércitos. Créditos EB

1 de fev. de 2014

Serviços secretos dos EUA trabalham para derrubar o presidente do Equado

Serviços secretos dos EUA trabalham para derrubar o presidente do Equador

Nil Nikandrov, Strategic Culture – http://goo.gl/21On61
Tradução: Vila Vudu
Rafael Correa é um dos presidentes latino-americanos que os círculos governamentais norte-americanos consideram incontroláveis e, portanto, especialmente perigosos. Para livrar-se desse tipo de político [eleito], Washington usa um vasto arsenal de meios, desde interferir no processo eleitoral até a eliminação física. Depois da estranha morte de Hugo Chavez, que liderava a resistência latino-americana contra o Império, é Correa que, cada dia mais, vem sendo visto como seu sucessor, o líder de “forças populistas” no continente.
No centro das atividades de política externa de Correa está o fortalecimento de organizações regionais latino-americanas nas quais não há representante dos EUA: a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC), a União das Nações Sul-americanas (UNASUR), a Aliança Bolivariana para os Povos da América (ALBA) e outras. Correa sempre apoiou as iniciativas de Hugo Chavez que viabilizaram uma menor dependência da região em relação ao Império, o esvaziamento da Doutrina Monroe no Hemisfério Ocidental e a interação entre países latino-americanos com outros centros de poder. Nessa direção, o Equador está fixando um novo padrão e um exemplo, ao estabelecer relações amplas com China e Rússia nos campos político, econômico e militar. A presença dos EUA no país está diminuindo, e o governo Obama tenta romper essa tendência. O presidente Correa foi declarado principal responsável pela deterioração das relações EUA-Equador.
Foi Correa quem iniciou a campanha internacional contra a empresa Chevron. A Corte de Arbitragem em Haia dispensou a empresa de ter de pagar multas de vários bilhões de dólares por poluir a bacia do Rio Amazonas em território do Equador. Correa não aceitou a decisão, que o Equador considerou humilhante e injustificada. Visitou pessoalmente a zona do desastre e mostrou a jornalistas e câmeras de televisão as mãos cobertas de óleo cru deixado a vazar num antigo ponto de extração, e disse: “Esse é o resultado de a empresa usar aqui tecnologias ultrapassadas.”
Correa conclamou os consumidores a não comprar produtos da Chevron. Um tribunal equatoriano acolheu processo iniciado por índios que habitam a área do desastre ecológico, que exigiu que a empresa pagasse multa de 19 bilhões de dólares em danos ao meio ambiente e contra a saúde da população. Fazendo bom uso da grande experiência que acumulou nesses processos, Chevron conseguiu obter uma sentença favorável da Corte Internacional de Arbitragem em Haia.
Mas Correa não desistiu. Obteve o apoio da UNASUR e da ALBA e conclamou a comunidade internacional a manifestar solidariedade ao Equador. Já não há propriedades da empresa Chevron no Equador, mas a multa exigida pelos equatorianos poderá ser paga com propriedades da empresa na Argentina, Brasil ou Canadá – o que implica graves consequências financeiras para a empresa.
O governo Obama decidiu defender os interesses da Chevron a qualquer custo. Esse é um dos fatores pelos quais está direcionando os serviços secretos dos EUA para que deem solução radical ao “problema Correa”.
O presidente do Equador também trabalha contra o avanço da Aliança do Pacífico, um dos projetos geopolíticos dos neoliberais de Washington e que inclui México, Colômbia, Peru e Chile. A Aliança foi criada para neutralizar o bloco da ALBA, e a presença do Equador na ALBA não contribui para os objetivos estratégicos dos EUA naquela região do Pacífico.
A espionagem dos serviços secretos dos EUA contra o presidente do Equador é cada dia mais visível. Conversas telefônicas e comunicações em geral interceptadas no círculo mais próximo do presidente, de seus agentes de segurança e de sua escolta pessoal ajudam os norte-americanos a saber de todos os movimentos do presidente, eventos aos quais comparece, listas de participantes e sistemas de segurança. O monitoramento ininterrupto oferece farto material para identificar pontos de vulnerabilidade na organização da segurança. Recentemente, na sua já tradicional fala dos sábados, por televisão, o presidente Correa falou aos equatorianos sobre a suspeita concentração de pessoal militar na embaixada dos EUA em Quito.
“Todas as embaixadas têm adidos militares” – disse Correa. – “A maioria, tem um. Mas aqui no Equador eles têm mais de 50!”
Disse também que instruiu o ministro de Relações Exteriores Ricardo Patino, que “Verifique essa informação! Esse número gigante de militares norte-americanos aqui não é possível! Terão de reduzi-lo ao nível normal.”
O presidente também exigiu que seja investigado um incidente na fronteira Equador-Colômbia, de queda de um helicóptero equatoriano, com vários militares dos EUA a bordo. A preocupação de Correa é compreensível; a base dos EUA em Manta foi fechada em 2009, mas assessores militares do Pentágono e agentes dos serviços secretos dos EUA continuam a manter operações em território equatoriano sem qualquer limitação.
A intensificação da espionagem e de atividades de subversão por agentes norte-americanos no Equador é óbvia. Segundo informação obtida de especialistas cubanos, divulgadas pelo site Contrainjerencia.com, só o número de agentes da CIA já dobrou, entre 2012-2013, na ‘base’ equatoriana. Dúzias de novos agentes chegaram ao país. Operam não só a partir da embaixada dos EUA em Quito, onde há, no mínimo, uma centena de diplomatas (!), mas também usam o consulado em Guayaquil. Para criar acomodações para o número crescente de agentes norte-americanos de espionagem (“pessoal de inteligência”) nessa importante cidade portuária, estrategicamente crucial, o Departamento de Estado teve de construir um novo prédio para o consulado, o qual, segundo agência de inteligência que colabora com o Equador, abriga o equipamento eletrônico da Agência de Segurança Nacional dos EUA. O cônsul dos EUA em Guayaquil é David Lindwall, chegado ao país depois de ter sérvio no Iraque como Conselheiro de Assuntos Político-Militares. Lindwall também serviu como Adido Político nas embaixadas em Bogotá, Manágua, Tegucigalpa, Assunção e outras capitais latino-americanas.
O nome de Lindwall aparece com alta ocorrência nos telegramas diplomáticos distribuídos por WikiLeaks. Qualquer rápida pesquisa nos telegramas assinados por ele obriga a concluir que Lindwall é experiente funcionário de carreira da CIA, muito informado sobre a América Latina, enviado ao Equador para resolver problemas muito sensíveis.
O presidente Correa várias vezes falou dos EUA como “potência arrogante” que tenta impor ao mundo o que entende que sejam “valores democráticos universais” e vive a dar aos outros “lições de moral e boas maneiras”. O presidente frequentemente repete que os EUA têm um dos sistemas eleitorais mais imperfeitos do mundo, que permite a eleição de candidatos derrotados nas urnas. Correa considera “insultantes” as tentativas da Agência de Desenvolvimento Internacional (USAID), para impor padrões da democracia norte-americana ao Equador e outros países, como se fossem colônias dos EUA. Recentemente, ao comentar o fim do financiamento que a USAID dava a projetos no Equador, no valor de 32 milhões de dólares, Correa sugeriu, não sem sarcasmo, que Washington aplicasse a mesma quantia para aprimorar a democracia norte-americana.
O escritório da USAID está deixando o Equador, mas as operações de espionagem dos EUA para desestabilizar o país continuam. Ao que tudo indica, novos ataques nessa área podem estar em conexão com planos de Correa para reduzir o tamanho das forças armadas e transferir parte do pessoal militar para as agências policiais. “Exércitos de dissidentes” anônimos já divulgaram declaração hostil a Correa e suas “tentativas para tomar o lugar de Chávez no continente”. Até o palavreado indica quais são as forças por trás da campanha que está sendo lançada contra Correa.
Durante levante policial em setembro de 2010, o presidente do Equador foi apanhado no fogo cruzado de atiradores postados em prédios; daquela vez, escapou ileso. É perfeitamente possível que a inteligência dos EUA esteja planejando coisa semelhante para futuro próximo. Afinal, depois dos ataques contra New York em 2001, as agências norte-americanas de espionagem receberam carta branca para eliminar todos os declarados inimigos dos EUA. Ninguém cancelou essa ordem.

Créditos: PatriaLatina

22 de nov. de 2013

Rafael Correa e a mudança de época, texto escrito por Emir Sader.

Emir Sader
Rafael Correa, presidente do Equador.

Assim que foi eleito como presidente do Equador em 2007, Rafael Correa anunciou que seu país se somava ao processo de saída da longa noite de trevas do neoliberalismo. Leia matéria escrita por Emir Sader, publicada originalmente na Carta Maior, em 21/11/2013, disponível na página "INTERNACIONAL" do Blog do Capitão Fernando.

7 de mai. de 2013

Equador inicia adesão ao MERCOSUL

Depois da Bolívia e da Venezuela, o Equador inicia o processo de adesão ao MERCOSUL.
Segundo comunicação do Uruguai, que ocupa temporariamente a presidência do bloco, o Equador já começou as negociações do protocolo de adesão como membro pleno do bloco. Leia mais

18 de jan. de 2013

A eleição agora é no Equador - vamos à reeleição, Rafael Correa!


No Equador, mais um pleito que promete polêmica na América do Sul
Publicado em 16-Jan-2013
No Equador, o presidente da República, Rafael Correa, licenciou-se do cargo desta 3ª feira (ontem) até 14 de fevereiro, conforme autorização aprovada pelos parlamentares. Neste um mês, Correa vai se dedicar à sua campanha eleitoral pela reeleição presidencial para um 2º mandato. Por um mês, a Presidência da República do Equador será ocupada pelo vice-presidente Lenin Moreno Garcés.

Além de dedicar-se à própria campanha, o presidente licenciado anunciou que pretende usar os 30 dias de afastamento para percorrer o país e fazer a campanha dos aliados com o objetivo de conquistar a maioria dos 137 assentos da Assembleia Nacional.

O 1º turno das eleições presidenciais no Equador ocorre em 17 de fevereiro. O 2º, em 7 de abril. As pesquisas de intenção de voto apontam o presidente Correa como favorito nessa nova disputa. Ele concorre à reeleição com Lúcio Gutiérrez (Sociedade Patriótica), Álvaro Noboa (PRIAN), Nelson Zavala (PRE), Alberto Acosta (UPI), Guillermo Lasso (CREO) e Mauricio Rodas (SUMA).

No Equador, a disputa promete. É mais uma daquelas em que nossa conservadora imprensa vai bater duro no candidato progressista, uma vez que ela considera Correa um aliado do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e o acusa insistentemente de tentar atingir a liberdade de imprensa. Ao debate político, então.

Publicado originalmente no Blog do Zé.

1 de nov. de 2012

Atletas militares brasileiros quebram recordes em competição sul-americana


O Brasil conquistou 03 medalhas de ouro, inclusive com quebra de record sulamericano, durante o XXI Festival Sul-Americano de Cadetes, encerrado no último domingo (28).  Os atletas brasileiros sagraram-se campeões na natação, no pentatlo militar e no tiro, além de obterem bons resultados em outras modalidades. 
O evento reuniu 646 atletas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Uruguai. As Forças Armadas brasileiras foram representadas por 68 esportistas, sendo 13 aspirantes da Escola Naval, 22 cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e 33 cadetes da Academia da Força Aérea (AFA). Leia matéria completa

26 de ago. de 2012

OEA manifesta “solidariedade e apoio” ao Equador

Os chanceleres da OEA aprovaram nessa sexta (24) uma importante resolução de "solidariedade e apoio" ao Equador em seu litígio diplomático com a Inglaterra, fruto do asilo político concedido ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, refugiado em sua embaixada em Londres desde junho.

A OEA pediu que se "rejeite qualquer tentativa que ponha em risco a inviolabilidade das missões diplomáticas" e, "neste contexto, manifesta sua solidariedade e apoio" ao Equador. Sem dúvida temos uma importante vitória diplomática na luta que o Equador desenvolve em defesa da liberdade de expressão e do direito que os cidadãos têm, em todos os países, a ter acesso a informações de seu interesse.

24 de ago. de 2012

Mário Augusto Jakobskind: Nos bastidores suecos do caso Assange

Deixo registrado o meu abraço fraterno ao professor, amigo e companheiro Mário Augusto Jakobskind, autor deste texto! Vida longa Mário Augusto!

 

Segue o texto:

Mário Augusto Jakobskind: Nos bastidores suecos do caso Assange.


Rui Martins escreveu artigo esclarecedor neste espaço democrático do Direto da Redação sobre o caso Julian Assange, que está sendo vítima da truculência vitoriana britânica. O Primeiro-Ministro David Cameron, novo cachorrinho dos Estados Unidos, como foi Tony Blair, ainda raciocina como se o mundo fosse uma colônia do Reino Unido.



Por Mário Augusto Jakobskind, no Direto da Redação



O país da Rainha Elizabeth II não tem voo próprio, é uma nação decadente e que se submete, sem pestanejar, aos interesses dos Estados Unidos.



É por aí também que se entende melhor as ameaças do Reino Unido ao Equador.



O episódio comporta outras leituras, por exemplo, a escolha de Assange em pedir asilo ao governo do Equador. Ele fez uma opção política por entender que o governo equatoriano de Rafael Correa, ao contrário do que afirma a mídia de mercado, respeita as liberdades de expressão e imprensa.



Em seu primeiro pronunciamento público desde a sacada da Embaixada equatoriana em Londres, Assange exortou todos a defenderem a liberdade de expressão e pediu a libertação de presos políticos que foram sentenciados por colaborarem com o site WikiLeaks. Ele acusou a Scotland Yard de ter tentado entrar na embaixada para prendê-lo e só não o fez porque havia várias testemunhas. A polícia britânica negou a acusação.



O caso Assange é um exemplo concreto da importância de se manter essas liberdades e se ele optou pelo Equador não deixa de ser também um recado segundo o qual confia nas autoridades do país sul-americano no sentido de garantir o trabalho que vem e continuará desenvolvendo com total liberdade.



Um fato importante não pode ser deixado de lado para entender o ramo sueco das pressões no sentido da extradição de Assange. A Justiça do país nórdico o acusa de ter supostamente cometido assédio sexual sem o uso de camisinha contra duas mulheres.



O acusado nega que tal fato tenha acontecido. E é realmente no mínimo estranho que em um país como a Suécia, conhecido como vanguardista em termos de liberalismo no campo sexual, aconteça o que as autoridades do país dizem ter acontecido.



Praticamente nenhum veículo da mídia de mercado informou sobre quem é Annita Ardin, uma das acusadoras. Nesse sentido consta do site América Latina em Movimento/Alai, que ajuda a entender melhor os bastidores do caso.



No artigo assinado pelo jornalista Félix Población, da Alai, é informado que Annita nasceu em Cuba e trabalhou durante alguns anos para o grupo Damas de Branco, que combate sem tréguas o regime socialista da ilha caribenha e é acusado de receber ajuda em dólares de entidades governamentais estadunidenses. Ela colaborou para a revista Miscelâneas Cubanas, cuja especialidade é combater o que considera ser “ditadura castrista”, tendo sido dirigida pelo opositor Carlos Alberto Montaner, que, segundo o professor Michael Seltzer, é uma figura vinculada à CIA, o serviço de inteligência estadunidense.



As revelações sobre Annita tornaram-se públicas depois de rigorosa investigação realizada por Israel Shamir e Paul Bennett, divulgada no espaço eletrônico Counter Punch.



E tem mais ainda. Annita é figura de estreitas ligações com o secretário geral das juventudes democratas cristãs da Suécia, o cidadão Jens Aron Modig, companheiro de viagem do dirigente do grupo Novas Gerações do espanhol Partido Popular, Angel Carromero, que está preso em Cuba devido ao acidente automobilístico em que morreu o dissidente político cubano Osvaldo Payá. Carromero é acusado pelas autoridades cubanas de dirigir o carro acidentado em alta velocidade.



Annita Ardin é acusada também de ter ido a Cuba para cumprir a mesma tarefa do democrata cristão sueco Modig e do espanhol Carromero, ou seja, financiar focos da dissidência existentes na ilha caribenha. A revelação foi feita pelo próprio dissidente do regime cubano Manuel Cuesta Muroa, que disse ainda terem sido doados 4 mil euros a Osvaldo Payá.



Annita Ardin é uma mulher jovem, bonita e atraente, sem dúvida, como demonstram as fotos. Há fortes indícios de que não é tão inocente como pretende parecer.



Todos esses fatos geram dúvidas realmente se a acusação de Annita procede ou se ela foi mesmo designada pela CIA para cumprir uma missão contra Assange.



Outra coisa é certa. Se a Justiça sueca estivesse mesmo interessada em esclarecer o fato mandaria representantes ouvir Assange na Embaixada do Equador em Londres.



O ódio do governo dos EUA contra Assange é tão avassalador que, como comentou Rui Martins, levou o pau mandado governo britânico a fazer ameaças que subvertem totalmente o direito internacional na questão da concessão de asilo político.



Cabe agora a governos e movimentos sociais em todo mundo exigir do Primeiro Ministro David Cameron o respeito à lei. Porque se isso não acontecer estará sendo aberto precedente que poderá representar o fortalecimento do retrocesso aos tempos vitorianos e das canhoneiras, como acontecia no século 19, que se prolongou no século 20 e persiste no 21 com bombardeios aéreos e financiamentos de grupos opositores a regimes, não porque sejam autoritários, como alegam hipocritamente países do Ocidente, mas por não seguirem o receituário dos EUA.



O posicionamento da Unasul de apoio ao governo do Equador merece aplauso de todos os latino-americanos.



*É correspondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim, repórter da Folha de São Paulo e editor internacional da Tribuna da Imprensa. Integra o Conselho Editorial do seminário Brasil de Fato. É autor, entre outros livros, de América que não está na mídia, Dossiê Tim Lopes - Fantástico/IBOPE

19 de ago. de 2012

Foro de São Paulo considera a possibilidade de haver uma invasão da embaixada do Equador em Londres


Transcrevo nota do Blog do Zé:

"Há rumores de que Londres cogitou até invadir embaixada

Publicado em 18-Ago-2012

Assino nota que cobra segurança para Assange seguir para o exílio...
Subscrevo integralmente e transcrevo abaixo, na íntegra, para conhecimento de vocês, a nota elaborada pelo Foro de São Paulo em solidariedade ao governo do Equador e a seu presidente, Rafael Correa, desrespeitados pelo Reino Unido em seu legítimo e soberano direito de conceder asilo a Julian Asssange, fundador do site Wikileaks. Leiam, também, o post acima Austrália admite extradição de Assange para EUA. E nem protesta.

"Nota de apoio ao Governo do Equador no caso Julian Assange:
O Foro de São Paulo manifesta seu apoio e solidariedade ao governo do Equador e a seu presidente, Rafael Correa, pela concessão de asilo político a Julian Assange. Assange, fundador do Wikileaks, se encontra em clara situação de perseguição política por parte do governo dos Estados Unidos da América e de seus aliados.

O suposto delito de Assange foi garantir o direito e a liberdade de informação. Rechaçamos a amaeaças do Governo britânico que, a qualquer custo, quer submeter Assange à prisão e colocá-lo à disposição dos EUA, considerando para isto, inclusive, a possibilidade de invasão da Embaixaa do Equador em Londres, em profundo desrespeito à independência das representações diplomáticas, violentando a soberania e autodeterminação do Equador.

A extraterritorialidade das embaixadas e a integridade física de todo o pessoaldiplomático têm que ser respeitadas. A violação destes princípios abrirá um precedente gravíssimo, ameaçando as bases de toda a diplomacia.

Conclamamos os governos latinoamericanos e de todo o mundo a apoiar (o asilo concedido pelo Equador a Assange) e a solicitar ao governo britânico que conceda salvoconduto a Julian Assange, além de garantir sua integridade física para que possa sair do país para viajar ao Equador.

Grupo de Trabalho Foro de São Paulo

São Paulo, 17 de agosto de 2012."

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