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8 de out. de 2024

Orgulho me define! Como extremado patriotismo, brilha meus olhos ver a Estratégia Nacional de Defesa, desenvolvida a partir do 1° governo do presidente Lula, dando seus frutos mais do que visíveis!

Orgulho me define!

Como extremado patriotismo, brilha meus olhos ver a Estratégia Nacional de Defesa, desenvolvida a partir do 1° governo do presidente Lula, dando seus frutos mais do que visíveis, ante ao sucateamento de nossas FFAA nos tempos sombrios de FHC. Avião brasileiro - produzido por engenheiros brasileiros - tecnologia brasileira - pilotos da Força Aérea Brasileira - cumprindo missão de resgate de brasileiros em área de conflito! Isso é só o começo! Operação Raízes do Cedro completa seu 2° vôo de repatriação









ATUALIZAÇÃO OPERAÇÃO RAÍZES DO CEDRO – REPATRIAÇÃO DE BRASILEIROS NO LÍBANO A aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), empregada na Operação “Raízes do Cedro”, do Governo Federal, pousou, às 6h58 (horário de Brasília) desta terça-feira (08/10), na Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos (SP). Créditos FAB.

20 de dez. de 2022

LFS DEFESA - SEGURANÇA - GEOPOLÍTICA: Fruto da Estratégia Nacional de Defesa, concebida no 1° governo Lula, Brasil passa a operar caças Gripen, considerados os mais avançados da América Latina

 




Fruto da Estratégia Nacional de Defesa, concebida no 1° governo Lula, Brasil passa a operar caças Gripen, considerados os mais avançados da América Latina.

Após 16 anos, a Força Aérea Brasileira (FAB) receberá os 4 primeiros caças do modelo sueco. 

Créditos CNN, leia matéria completa: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/12/brasil-passa-operar-cacas-gripen-os.html 



*Curta a nossa Página segmentada LFS DEFESA - SEGURANÇA - GEOPOLÍTICA: https://www.facebook.com/lfsdefesaseguranca 



24 de set. de 2020

Fruto da Estratégia Nacional de Defesa, concebida pelos governos do PT, caça Gripen faz seu 1o vôo no espaço aéreo brasileiro

 

© Folhapress / Lucio Rila/iShoot



Caça Gripen da FAB levanta voo pela 1ª vez no espaço aéreo brasileiro.

O primeiro caça F-39 Gripen da Força Aérea do Brasil (FAB) decolou nesta quinta-feira (24) do aeroporto de Navegantes, em São Paulo, com destino a Gavião Peixoto, em São Paulo. 

Créditos Sputnik, leia mais:  https://br.sputniknews.com/brasil/2020092416120409-caca-gripen-da-fab-levanta-voo-pela-1-vez-no-espaco-aereo-brasileiro-video/

26 de mar. de 2020

Pedido e desenvolvido com o Brasil, caça sueco Gripen F começa a tomar forma

Primeiro caça Gripen E brasileiro fará o seu voo inaugural ainda em 2019 na Suécia
© Foto / Divulgação / Força Aérea Brasileira
DEFESA & SEGURANÇA
Pedido e desenvolvido com o Brasil, caça sueco Gripen F começa a tomar forma. 
Desenvolvido praticamente do zero a pedido do Brasil, o caça Gripen  começou a tomar forma nesta semana, quando a companhia Saab realizou o primeiro corte de metal para a versão do caça em sua fábrica na Suécia. Saiba mais: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2020/03/pedido-e-desenvolvido-com-o-brasil-caca.html

20 de ago. de 2015

Brasil e Rússia estreitam parceria técnico-militar e repassam negociações de artilharia antiaérea.

Foto: Gilberto Alves/ MD

Brasil e Rússia estreitam parceria técnico-militar e repassam negociações de artilharia antiaérea. http://goo.gl/EQkzpF

Produto da Estratégia Nacional de Defesa, o cargueiro KC-390 será empregada pela FAB será empregado em transporte logístico e de reabastecimento

Foto: Tereza Sobreira/ MD
O modelo do cargueiro KC-390 (foto), que realizou voo inaugural em fevereiro deste ano, será empregado pela Aeronáutica em missões de transporte logístico e de reabastecimento em voo. O projeto da aeronave inclui mais de 50 empresas brasileiras e conta com a colaboração da Argentina, Portugal e República Tcheca. http://goo.gl/jaeDHF

13 de ago. de 2015

COMITIVA DO MINISTÉRIO DE ECONOMIA E TECNOLOGIA DA ALEMANHA COM O COMANDANTE DO EXÉRCITO BRASILEIRO

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Foto: EPEx

No dia 15 de agosto, o Vice-Ministro de Economia e Tecnologia e Coordenador de Assuntos Marítimos da Alemanha, Sr UWË BECKMEYER visitou o Quartel General do Exército, acompanhado do Embaixador da Alemanha no Brasil – Sr DIRK BRENGELMANN e de uma comitiva de 15 empresários da área de tecnologia de defesa. A delegação foi recebida pelo Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército VILLAS BÔAS.
A visita teve como objetivos: estreitar laços entre as empresas alemãs e o Exército; conhecer os Projetos Estratégicos do Exército e, em especial, o Projeto Estratégico Defesa Antiaérea (PEE DAAe) do Exército.
O Gen Bda AMIN - Chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx) fez uma explanação geral dos Projetos Estratégicos do Exército e, em seguida, o Gen Bda CHALELLA - Gerente do PEE DAAe abordou os objetivos, a atuação e o desenvolvimento do Projeto.
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Foto: EPEx

Participaram, também, da atividade o Gen Ex ETCHEGOYEN, Chefe do Estado-Maior do Exército (EME); o Gen Ex JOAREZ - Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT); o Gen Div CAIXETA - Vice-Chefe do EME; Gen Div TOMÁS - Chefe do Gabinete do Comandante do Exército; e o Ministro BAENA SOARES – Ministério das Relações Exteriores. 
Créditos EPEx/Blog do Capitão fernando

4 de ago. de 2015

Brasil e Paquistão estreitam laços na área de Defesa

Brasília, 31/07/15 – Representantes do Estado-Maior do Paquistão estiveram nesta sexta-feira (31), no Ministério da Defesa, em Brasília (DF), para troca de experiências militares entre os dois países. A comitiva foi recebida pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi.
Foto: Gilberto Alves / MD
Comitiva do Paquistão visita Ministério da Defesa do Brasil
Comitiva do Paquistão visita Ministério da Defesa do Brasil

Na ocasião, o general Rashad Mahmood, chefe da Junta do Estado-Maior do Paquistão, disse que esta é uma oportunidade para reforçar os laços e manter um bom relacionamento com o país amigo. “A Defesa é um importante link para o relacionamento entre os países”, destacou o general paquistanês.
Já o anfitrião, general De Nardi, agradeceu a visita e se colocou à disposição para que Brasil e Paquistão possam se aproximar. “É um prazer recebê-los aqui e acredito ser de extrema importância uma aproximação entre os nossos países. Desta forma, nos colocamos à disposição para estreitar estes laços”, disse De Nardi.
O chefe do EMCFA parabenizou o excelente trabalho que o adido de Defesa do Paquistão vem realizando no Brasil.
Na oportunidade, aproveitou para ressaltar o excelente resultado que a Operação Ágata 9 vem alcançando. “Acabo de percorrer o interior do Brasil para participar de uma grande operação, onde estiveram presentes cerca de 11 mil homens na fronteira oeste do Brasil, visando impedir ilícitos de entorpecentes nas divisas brasileiras”, ressaltou.
O general Rashad Mahmood demonstrou interesse em participar de operações conjuntas com o Brasil. Para ele, a troca de conhecimento é importante devido a larga experiência brasileira em operações militares, que controlam uma extensa área transfronteiriça.
Foto: Gilberto Alves / MD
General De Nardi recebe comitiva paquistanesa
General De Nardi recebe comitiva paquistanesa
“As Forças Armadas brasileiras têm grande expertise e profissionalismo. Acreditamos ser de extrema relevância, caso haja oportunidade, trocar conhecimentos na área de operações especiais”, afirmou o general paquistanês.
Ao final da reunião, o general Mahmood convidou o chefe do EMCFA, general De Nardi e o chefe de Assuntos Estratégicos (CAE), general Gerson Menandro Garcia de Freitas para irem ao Paquistão conhecer os trabalhos de Defesa executados no país.
Também participaram da reunião, o subchefe de Política e Estratégia (SCPE), brigadeiro Jair Gomes da Costa Santos, o subchefe de Assuntos Internacionais (SCAI), general Décio Luis Schons e o almirante Antônio Carlos Soares Guerreiro, da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD).
Durante a visita ao Brasil, a comitiva paquistanesa aproveitou ainda para conhecer a estrutura e atuação militar dos comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica. 

MD / Blog do Capitão Fernando

22 de jul. de 2015

END - As empresas AVIBRÁS e IVECO são as finalistas de Programa de Reaparelhamento do Exército Brasileiro



A Diretoria de Fabricação publicou no Diário Oficial da União de 17 julho de 2015, que as empresas finalistas no Programa Viatura Blindada Multitarefa - Leve de Rodas (VBMT-LR), são a AVIBRÁS Divisão Aérea e Naval S.A., e a IVECO Latin America Ltda.
As duas empresas participaram com os projetos:
- AVIBRAS – TUPI baseado no Renault Defense Sherpa
- IVECO – LMV

10 de jul. de 2015

Você conhece a estratégia Nacional de Defesa ?




Você conhece a Estratégia Nacional de Defesa? É o documento que orienta as diretrizes para a preparação e capacitação das Forças Armadas em tempo de paz e em situações de crise. http://goo.gl/6lGirr

20 de jun. de 2015

Brasil e Índia discutem propostas de cooperação em Defesa

Brasília, 19/06/2015 – Durante dois dias, militares do Brasil e da Índia discutiram a ampliação da cooperação bilateral nas áreas científicas e tecnológicas, intercâmbios acadêmicos buscando parcerias em projetos de construção naval e outras áreas de defesa. Esses temas foram abordados na reunião do IV Comitê Conjunto de Defesa (CCD) concluído ontem no Ministério da Defesa.

A delegação indiana foi recebida pelo subchefe de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa (MD), general Décio Luís Schons, e oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Na abertura do evento, o general Schons reafirmou a importância da cooperação entre os dois países e enfatizou o grande potencial existente para o incremento dessa cooperação.
Foto: Tereza Sobreira
Delegação indiana recebe boas-vindas do subchefe de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, general Décio Luís Schons
Delegação indiana recebe boas-vindas do subchefe de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, general Décio Luís Schons
O embaixador da Índia no Brasil, Sunil Lal, detalhou sobre as semelhanças entre as duas nações. “Nossos países estão situados em continentes diferentes, mas há muita coisa em comum. Somos grandes em termos de área, população e economia e, desta forma, Brasil e Índia encaram problemas também similares. Temos bons motivos para estabelecer cooperação”, acrescentou. 

Os militares indianos, junto com os brasileiros, puderam identificar áreas de defesa a serem melhoradas, bem como construíram acordos bilaterais em ajuda humanitária e desastres naturais, por exemplo. A comitiva indiana apresentou interesse em intercâmbio nesta questão devido à experiência e papel das Forças Armadas brasileiras em apoio à Defesa Civil em casos de catástrofes.

Acordos fechados
Algumas propostas foram apresentadas pelos representantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica com o objetivo de compartilhar conhecimentos e trocar experiências. Para a Força Naval ficou acertado um intercâmbio acadêmico de aspirantes entre as Academias Navais em 2016, a continuidade dos entendimentos visando a futura cooperação em projetos e construções de submarinos “Scorpène” e navio-aeródromo e também um acordo que prevê troca de informações sobre o tráfego marítimo.

Já para o Exército foi definida a realização de curso Internacional de Estudos Estratégicos em 2016, intercâmbios de pesquisadores e professores entre as escolas e centros de estudos estratégicos e em segurança e defesa cibernética e curso doutrinário sobre segurança e defesa cibernética.
Foto: Tereza Sobreira
No caso da Força Aérea foi estabelecida uma maior aproximação no setor espacial visando o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais, intercâmbios nas áreas de defesa cibernética, de medicina aeroespacial e de defesa química, biológica e nuclear, além da troca de conhecimento entre instrutores de voo e de cadetes da Academia da Força Aérea (AFA). Também foi acertado o envio de oficiais brasileiros para realizar cursos na Índia e visitas exploratórias ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial.

Na ocasião, as chefias de Operações Conjuntas e de Logística também propuseram e firmaram acordo intenção de intercâmbio no campo de planejamento conjunto e emprego das Forças Armadas em apoio à defesa civil. E na área de logística as propostas foram voltadas para a estrutura existente da mobilização militar indiana e procedimentos na mobilização das indústrias.

Para o adido de defesa da Índia no Brasil, comandante Atul Deswal, a cooperação entre brasileiros e indianos é bastante positiva. “Gostaria de enfatizar uma questão muito importante entre as nossas relações: consideramos o Brasil parceiro estratégico, político e de defesa”, disse o adido.

As reuniões bilaterais tiveram início em 2010 com periodicidade anual.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

22 de mai. de 2015

Governos Lula & Dilma acertam em sua política de Defesa! O Brasil decola para a guerra. A indústria nacional de defesa renasce diante do reaparelhamento das Forças Armadas e empresas como Embraer, Avibras e Helibras investem e conquistam clientes num mercado que movimenta US$ 1,5 trilhão por ano

Carga pesada: o avião cargueiro KC-390, da Embraer, que interessa a governos de vários países, entre eles Portugal
Carga pesada: o avião cargueiro KC-390, da Embraer, que interessa a governos de vários países ( foto: Divulgação)

O Brasil é um país pacífico.” A frase, estampada na primeira página do Livro Branco de Defesa, documento que reúne as estratégias das Forças Armadas brasileiras, é de uma verdade inconteste. Atualmente, 65 nações estão em pleno conflito bélico, em seus próprios territórios ou em terras estrangeiras. O Brasil não é uma delas. O País vive em harmonia com seus vizinhos e, desde a Segunda Guerra Mundial, terminada há exatos 70 anos, não envia tropas para combater além das nossas fronteiras – salvo em missões de paz, como no Haiti.
Isso não impede, no entanto, que a indústria nacional esteja presente, de forma efetiva, em diversas zonas de guerra. Ao contrário, o armamento made in Brazil tem conquistado cada vez mais espaço no trilionário mercado global de defesa, após importantes vitórias de empresas como Embraer, Avibras, Helibras, Imbel e Condor, entre outras. Pouca gente sabe, mas o avião EMB-314 Super Tucano, fabricado pela Embraer no município de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, possui mais de 30 mil horas de combate.
A aeronave destacou-se na famosa operação Fênix, conduzida pela força aérea da Colômbia, nas proximidades da fronteira com o Equador, que resultou na morte de Luis Edgar Devia Silva, codinome Raúl Reyes, o número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em 2008. Nessa operação, o “pequeno notável” brasileiro combateu ao lado de jatos A37-Dragonfly, fabricados pela americana Cessna e operados pela CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos. O desempenho do Super Tucano chamou a atenção dos americanos. Tanto que, em 2013, a Embraer venceu uma licitação para fornecer aeronaves leves de reconhecimento para a maior potência militar do mundo.
As primeiras unidades foram entregues em setembro do ano passado e devem ser usadas em missões de combate e treinamento. “Não sei se há, na história, outro caso de um fabricante estrangeiro que vendeu aviões para a força aérea dos EUA”, afirma Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa e Segurança. “Em sua categoria, não existe nada mais moderno do que o Super Tucano.” Vender equipamentos militares aos americanos não é algo corriqueiro para indústria nenhuma no mundo. Os Estados Unidos possuem, de longe, o maior orçamento militar do planeta.
Para se ter uma ideia do tamanho da conta, o mercado global de armamentos movimenta, por ano, algo em torno de US$ 1,5 trilhão. As forças armadas comandadas pelo presidente Barack Obama respondem por metade disso, ou cerca de US$ 750 bilhões. “Se você somar os orçamentos das 10 maiores marinhas do mundo, por exemplo, dará mais ou menos o que gasta a marinha dos Estados Unidos”, afirma Sergio Jardim, diretor da Clarion Events, empresa americana de eventos responsável pela realização da Laad, feira internacional de defesa e segurança, que aconteceu em abril passado, no Rio de Janeiro.
Praticamente 100% desse dinheiro vai para a indústria local de defesa, formada por gigantes como Lockheed Martin, Boeing e Northrop Grummam. Entrar nesse seleto clube de fornecedores é um feito e tanto do Brasil e reforça o crescimento da unidade de defesa da Embraer. Na empresa, de São José dos Campos (SP), essa divisão já representa 20% das receitas. Segundo Schneider, o turboélice está causando furor entre os pilotos americanos. Em tempos de veículos aéreos não tripulados, ele traz de volta aos soldados a emoção do combate real.
O avanço dos armamentos brasileiros no exterior tem como pano de fundo os diversos projetos em curso para reequipar as Forças Armadas do País. Entre eles, estão o Prosub, que vai desenvolver o primeiro submarino nuclear; o Sisgaaz, sistema de monitoramento das águas territoriais; o Sisfron, de supervisão das fronteiras; a compra dos caças Gripen, da sueca Saab; e a renovação da frota de blindados do Exército. A expectativa é de alcançar investimentos públicos superiores a R$ 190 bilhões, até 2028. O ponto de partida para essa nova fase da indústria bélica foi a aprovação da Estratégia Nacional de Defesa, condensada no “livro branco”, em 2008.
“Os investimentos das Forças Armadas ressuscitaram a indústria nacional de defesa”, afirma Sami Hassuani, presidente da Avibras, fabricante de armamentos pesados. “Até porque, para exportar, é preciso, primeiro, vender para o governo. Ninguém compra uma arma que não é utilizada no país de origem do fornecedor.” A Avibras, de São José dos Campos (SP), vendeu recentemente duas baterias do seu sistema de lançamento de mísseis Astros, utilizado pelo Exército, para a Indonésia. O contrato, estimado em mais de R$ 500 milhões, compreende 36 veículos blindados com lançadores de foguetes, suprimentos, munições e softwares.
O negócio reinsere a Avibras no cenário de defesa internacional. Fundada em 1961, a fabricante fornecia armamentos para o Iraque, de Saddam Hussein, na década de 1980. Na época, o líder iraquiano, condenado à morte e enforcado em 2006, ainda vivia em paz com as grandes potências ocidentais. O fundador da companhia brasileira, João Verdi de Carvalho, falecido em 2008 em um acidente de helicóptero, era figura recorrente nos jantares promovidos pelo ditador. Nos anos 1990, Carvalho, assim como todo o Ocidente, mudou de lado e passou a armar o exército da Arábia Saudita e seus aliados, além de frequentar os luxuosos palácios da família real saudita.
A intrincada diplomacia criou um fato inusitado, mas não muito incomum no setor de armamentos. Na Guerra do Kuait, em 1991, o Astros foi utilizado pelos dois lados do conflito. “A indústria de defesa segue a diplomacia do País”, afirma Hassuani. “Sem o governo, não fazemos nada.” Na década de 1990, a infraestrutura das Forças Armadas foi praticamente sucateada. Tanques de guerra velhos, satélites obsoletos, aviões ultrapassados e até falta de munição fizeram parte do dia-a-dia dos militares, muito em função do ressentimento dos primeiros governos civis após 21 anos de ditadura militar (1964 -1985).
“Foi uma década perdida”, afirmou à DINHEIRO um coronel do Exército, que não quis ter seu nome revelado. A definição da estratégia de defesa era uma demanda antiga dos militares. O assunto começou a ser discutido no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o plano foi aprovado no seu segundo mandato. Em 2010, as premissas foram revistas e atualizadas, estabelecendo as bases para os investimentos. “A definição da estratégia de defesa, não só possibilitou o reaparelhamento das Forças Armadas, mas também deixou claro qual é o papel dos militares, que é defender o território brasileiro contra possíveis ameaças”, afirma o Almirante Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).
“Somos um país pacífico, mas que sabe se defender.” A partir de 2010, o setor bélico deu um salto no Brasil. Existem, atualmente, mais de 400 empresas de defesa nacionais. A maioria é formada por pequenos negócios, focados no desenvolvimento de tecnologias complexas, que operam como satélites em torno dos grandes fornecedores. “Essa indústria tem uma característica muito impactante para a economia: a capacidade de desenvolver tecnologias específicas para o seu negócio, mas que transbordam para outros setores”, afirma Schneider, da Embraer.
“Hoje, a maior parte das grandes inovações tecnológicas do mundo vem da área militar.” Um belo exemplo de como funciona essa cadeia pode ser encontrado no desenvolvimento do KC-390, o avião cargueiro que está sendo desenvolvido pela fabricante de jatos, que já teve 28 unidades compradas pelo governo brasileiro e cuja aquisição vem sendo cogitada por outros países, entre eles Portugal. Além da Embraer, outras 50 fornecedores participam diretamente do projeto. “A nossa pregação da paz não nos faz descuidar da profissionalização e da atualização das nossas Forças Armadas”, afirmou, em discurso na Laad, o ministro da Defesa, Jaques Wagner.
“Por isso, dentro de cada uma das Forças, os projetos estratégicos compõem um quadro de investimentos em que a indústria de defesa transborda para a indústria nacional como um todo.” O atual cenário geopolítico global também está ajudando a indústria nacional de defesa. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, subsiste a ilusão de que os maiores conflitos armados entre as nações ficaram para trás. A Europa acaba de comemorar sete décadas de paz, no maior período da história sem o enfrentamento direto de potências como Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Rússia – os conflitos que aconteceram nesse período foram localizados, como os na Bósnia e na Chechênia.
A questão é que essa aparente tranquilidade na relação entre os países contrasta com uma crescente atividade terrorista, diversos conflitos locais e embates entre governos, facções criminosas e grupos separatistas. Dados reunidos pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos e pelo Conselho para Relações Internacionais, entidades internacionais que realizam estudos sobre zonas de guerra, mostram que, hoje, existem 65 países envolvidos em combates, em seus próprios territórios ou não.
Quase a totalidade desses conflitos é caracterizada como “assimétricos”, jargão militar para designar zonas de guerra que opõem exércitos estabelecidos e grupos guerrilheiros ou terroristas – na verdade, só há um conflito em curso, atualmente, que pode ser caracterizado como uma guerra tradicional, entre Rússia e Ucrânia (leia mais na página 36). São os casos, por exemplo, das guerras contra o grupo extremista Estado Islâmico, na Síria e no Iraque, e seu aliado Boko Haram, na Somália. “Esse é o pior tipo de conflito, pois você não sabe quem é o inimigo”, afirma o almirante Pierantoni. Há, atualmente, mais de 600 grupos classificados como terroristas, separatistas ou guerrilheiros.
BONANÇA Graças a esses conflitos, a indústria bélica vive um momento de bonança. “Havia uma expectativa, há alguns anos, de crescimento nos investimentos em defesa e segurança”, afirma Marwan Lahoud, diretor-geral para a área internacional da francesa Airbus, uma das maiores empresas de defesa do mundo. Segundo Lahoud, que também preside o Conselho das Indústrias de Defesa Francesa (CIDEF), o Brasil entrou no mapa estratégico do setor tanto pelas oportunidades de venda, quanto pela possibilidade de se fazer parcerias com a indústria nacional.
A Airbus controla, no País, a fabricante de helicópteros Helibras. Em 2008, Lula e o então presidente francês, Nicolas Sarkozy, assinaram um contrato para a compra de 50 helicópteros Super Cougar, ou EC-725, da Airbus, preparados para o transporte tático de tropas. A produção das aeronaves começou na França, mas vai prosseguir no Brasil, nas instalações da Helibras. As primeiras unidades foram entregues no ano passado. O valor do contrato é estimado em € 2 bilhões. Trata-se de um modelo de negócio idêntico ao adotado na compra, por cerca de US$ 5,4 bilhões, dos novos caças da Força Aérea Brasileira, do modelo Gripen, fabricados pela sueca Saab, cujas últimas unidades a serem entregues serão montadas pela Embraer, em São José dos Campos.
Além da renovação dos equipamentos, o Brasil terá acesso a conteúdos tecnológicos que vão ajudar a desenvolver a indústria nacional. A Helibras, no caso, é a única fabricante de helicópteros da América Latina. Ainda que tenha capital estrangeiro, é uma empresa nacional. Não são apenas as empresas de alta tecnologia que se aproveitam do atual cenário. A fabricante de armas leves e munições Imbel, empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa, já obtém metade de sua receita por meio de exportações. Nesse campo, concorre com a gaúcha Taurus, cujos revólveres têm grande aceitação nos Estados Unidos.
Há também um mercado crescente para equipamentos não letais, utilizados por forças policiais. Esse setor é puxado pelo grande número de revoltas populares que vêm acontecendo, nos últimos anos, insufladas, principalmente, pela velocidade das comunicações nas redes sociais. Em 2010, por exemplo, uma onda de manifestações deu origem ao movimento denominado Primavera Árabe, que resultou na queda de três chefes de Estado, Zine El Abidine Ben Ali, da Tunísia, Hosni Mubarak, do Egito, e Muammar al-Gaddafi, da Líbia. A agitação popular atingiu também a Argélia, o Bahrein, a Jordânia, o Iêmen, entre outros. Nesses conflitos, a indústria bélica brasileira também esteve presente.
A carioca Condor, fabricante de armas não letais, como bombas de gás lacrimogêneo e armas de choque, é uma das principais fornecedoras desse tipo de armamento no mundo. A empresa, que produz mais de 1 milhão de artefatos por ano, inclusive, esteve no centro de uma polêmica. Em 2012, ativistas pró-democracia no Bahrein denunciaram que uma de suas bombas, usadas pela polícia do país, foi responsável pela morte de um bebê. O Itamaraty chegou a anunciar que iria abrir uma investigação para averiguar possíveis violações das regras de exportação, mas arquivou o caso um ano depois, sem encontrar irregularidades.
Fotos das bombas com a inscrição “made in Brazil” correram as redes sociais. Polêmicas como essa fazem parte do cotidiano das empresas que atuam no setor de defesa. Não é raro crises diplomáticas interferirem nos negócios. A Avibras, por exemplo, sofreu momentos de tensão, recentemente, quando a presidente Dilma Rousseff mandou chamar de volta o embaixador do Brasil na Indonésia, após a execução do carioca Marco Archer Cardoso Moreira, condenado por tráfico de drogas.
O contrato dos indonésios com a fabricante brasileira chegou a ser utilizado como forma de pressionar a presidente a voltar atrás em sua decisão. Segundo Hassuani, no entanto, em nenhum momento a empresa recebeu ameaças de ter a venda cancelada. No final do ano passado, um conflito de agendas quase se transformou em uma crise diplomática. A confusão se deu depois que o vice-premiê russo, Dmitry Rogozin, que fazia uma visita oficial ao Brasil, tentou ser recebido pela Embraer, em São José dos Campos.
Na única data disponível para o russo, os executivos da Embraer com patente suficiente para recebê-lo estavam fora do País. Sem tempo hábil para fazer mudanças na agenda, a empresa cancelou o compromisso. Rogozin, um inimigo declarado dos Estados Unidos, disse ter achado estranha a atitude e chamou a Embraer de “empresa americana”. Os ânimos se acalmaram após uma calorosa recepção feita pelo vice-presidente Michel Temer, em Brasília. Os russos, assim como os americanos, são parceiros comerciais do País e, nos negócios da paz e da guerra, estão de olho no crescimento da indústria bélica brasileira.
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Ditadura nunca mais
O que as Forças Armadas pensam da proposta absurda de “Intervenção Militar Já”, defendida por alguns cidadãos nas manifestações de rua contra o governo Dilma? Ao que tudo indica, a ideia de golpe não encontra ressonância no alto escalão nem nas bases do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, que estão satisfeitas com a montanha de recursos despejada pelo governo nos últimos 12 anos em projetos e custeio dos militares e se contentam com o papel constitucional de defender o território brasileiro.
“Não compactuamos com opiniões extremistas e contrárias à manutenção do Estado democrático de direito”, afirmou o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, comandante da Aeronáutica, à DINHEIRO. Em nota, o Exército disse que não opina sobre questões políticas e apenas acompanha o desenvolvimento da conjuntura nacional, com o objetivo de manter seus níveis operacionais. “O Exército Brasileiro é uma instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob autoridade do Presidente da República, que pauta suas ações na Constituição Federal”, diz o texto, enviado pelo centro de comunicação social da instituição (leia a íntegra aqui).
Procurada, a Marinha não se manifestou. A presidente Dilma Rousseff, uma ex-guerrilheira de esquerda que foi torturada durante os anos de chumbo, hoje é a comandante em chefe dos militares e manteve os investimentos elevados dos tempos de Lula, apesar dos cortes do ajuste fiscal. Seu discurso é de paz. “O Exército de hoje tem a confiança dos brasileiros”, afirmou a presidente, durante as comemorações pelo dia do Exército, em abril. “Pronto a servir à nossa sociedade, com braço forte e mão amiga, e capaz de contribuir para missões de paz nos quatro cantos do mundo, o Exército Brasileiro executa com profissionalismo e seriedade, nos limites de suas funções constitucionais, sua missão precípua de defender a pátria.”
Os militares da ativa, que já não enxergam o “inimigo comunista” do passado, estão mais preocupados em cumprir suas missões do que participar de discussões ideológicas. “Todas as manifestações a favor de uma intervenção militar no País partem de civis ou de militares da reserva”, afirma o almirante Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde). “Ninguém nas Forças Armadas quer se meter com política.”
Colaborou: Denize Bacoccina
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“Eu sou absolutamente a favor do desarmamento. Mas todo mundo junto, ao mesmo tempo”
Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa e Segurança, conversou com a DINHEIRO sobre o renascimento da indústria, a relação com o governo e a ética no setor de defesa
A indústria nacional de defesa está renascendo?
Sim. Nosso setor está renascendo e com boas bases. Ele está estruturado, com projetos específicos, em cada uma das forças, e isso está sendo trabalhado como um projeto de longo prazo. Essa indústria tem uma característica muito impactante para a economia: a capacidade de desenvolver tecnologias específicas para o seu negócio, mas que “transbordam” para outros setores. A maior parte das grandes inovações tecnológicas do mundo, hoje, vem da área militar.
A Embraer afirmou, recentemente, que há atrasos no pagamento de alguns projetos militares. Como está a relação com o governo?
O governo tem sido um excepcional parceiro. O renascimento da indústria de defesa é fruto de uma política bem desenhada. Não seria justo fazer uma reclamação. Existe, sim, atualmente, uma conversa sobre orçamento. Mas tenho certeza de que os principais projetos estratégicos serão mantidos. E saúdo o trabalho do ministro da Defesa, Jaques Wagner, que tem sido um grande incentivador da indústria nacional.
Na indústria de defesa, é preciso escolher de que lado a empresa vai ficar?
O meu lado é o do governo brasileiro. Esse é o meu alinhamento incondicional. Depois, construo o processo de definição de produtos de acordo com a demanda.
Quando a Embraer faz uma venda, o sr. pensa no uso que será feito do avião? Afinal, estamos falando de equipamentos usados em combates. 
Sou absolutamente a favor do desarmamento. Mas todo mundo junto, ao mesmo tempo. A Embraer tem uma regra: não faz armamentos que explodam. Independentemen­te disso, sabemos que nosso avião é uma plataforma para o uso desses artefatos. Gostaria que ninguém usasse armas. Só não acho justo deixar o Brasil sem essa indústria e sem a capacidade de ter soberania no processo de buscar soluções para seus problemas.

20 de mai. de 2015

PT defende orçamento plurianual para a Defesa

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FOTO: SALU PARENTE/PT NA CÂMARA



O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defendeu, nesta terça-feira (19), que o Brasil discuta a possibilidade de estabelecer orçamento plurianual para a Defesa. O objetivo é evitar o contingenciamento de recursos e a paralisação de projetos estratégicos das Forças Armadas. A proposta foi apresentada durante palestra na Câmara dos Deputados sobre o tema “A Segurança e a Defesa: Suas implicações para o desenvolvimento nacional”.
 “Ainda não conseguimos localizar efetivamente uma fonte que garanta recursos perenes para as Forças Armadas. A nossa ideia é promover o debate sobre a criação de um orçamento próprio, específico, para as Forças e que seja plurianual. Sem poder ser contingenciado ou reduzido”, afirmou Zarattini, que é o segundo vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e presidente da Frente Parlamentar Mista da Defesa Nacional,
Em sua exposição, Zarattini defendeu também a manutenção dos projetos estratégicos que tratam da segurança e da defesa. “Essa decisão de se criar a Estratégia Nacional da Defesa voltou a colocar o assunto defesa em pauta. Por isso, é imprescindível que a Câmara incentive o debate na academia e na sociedade e apoie ações políticas, legislativas e orçamentárias que garantam a continuidade dos projetos. Discutindo defesa vamos trabalhar para o desenvolvimento do país”, disse o deputado paulista.
A mesa de abertura contou ainda com a presença da presidente da Comissão de Relações Exteriores e da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), e da assessora especial do ministro da Defesa e ex-deputada federal Perpétua Almeida.
O evento foi organizado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional em parceria com o Ministério da Defesa. Mais de 300 estudantes em maioria coronéis das Forças Armadas do Curso Superior de Defesa, Cursos de Altos Estudos da Escola Superior de Guerra, da Escola de Guerra Naval, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, além de Oficiais Superiores da Alemanha, Equador, Venezuela, Líbano e Peru participaram da palestra.

Ministro da Defesa defende investimentos em Defesa durante Audiência Pública na Câmara

Foto: Antônio Augusto/Câmara dos Deputados
Jaques Wagner defende investimentos em Defesa durante audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). http://goo.gl/caf8dH

Embraer Defesa e Segurança quer aumentar exportações em 2015 Recomende Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no LinkedIn 223 views

São Paulo - A Embraer Defesa e Segurança pretende driblar a crise e crescer em 2015 com o aumento das exportações.
Atualmente, cerca de 90% da receita total da Embraer vêm de fora do país, mas no segmento de aeronaves para forças armadas essa fatia é bem menor, de 50%.
A empresa porém, não fala em números. "Não há meta, é um objetivo de aumentar as exportações fazendo a empresa crescer por esse lado", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider.
O executivo falou a EXAME.com durante o evento Encontros EXAME, realizado nesta terça-feira em São Paulo.
Segundo ele, esse braço da empresa não deve ser afetado profundamente pela crise e, portanto, não sofrerá fortes ajustes.
"Nossos projetos são estratégicos e têm uma preservação natural devido à sua importância", afirmou Schneider.
"Mas em relação àquilo em que podemos ser afetados eventualmente, que são os projetos de modernização que temos com a Força Aérea Brasileira, já estamos em conversação", completou.
Para este ano, a empresa espera uma receita líquida de 6,1 a 6,6 bilhões de dólares, segundo que de 1,1 a 1,25 bilhão de dólares deve vir da área de Defesa e Segurança.
A Embraer Defesa e Segurança é uma das maiores companhias do mundo no setore tem como principal cliente o governo brasileiro.

13 de mai. de 2015

Ministro da Defesa do Brasil, Jaques Wagner (PT-BA) terá reunião bilateral com ministro da Defesa da França

Paris, 11/05/2015 – O ministro da Defesa, Jaques Wagner, participará de reunião bilateral com o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Drian, nesta quarta-feira (13/05), quando serão tratados temas de interesse dos dois países. O encontro faz parte da segunda etapa da viagem oficial que o ministro Jaques Wagner realiza à Europa.
O ministro brasileiro iniciou a agenda desta segunda-feira (11) com uma visita à DCNS – grupo industrial francês especializado em defesa naval e energia - em Cherbourg, no norte da França. A estatal é parceira da Marinha do Brasil no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), com foco na transferência de tecnologia e no treinamento de profissionais brasileiros.

Foto: Divulgação DCNS
Jaques Wagner conhece instalações da DCNS, estatal francesa que é parceira do Brasil no PROSUB
Jaques Wagner conhece instalações da DCNS, estatal francesa que é parceira do Brasil no PROSUB

Wagner foi recebido pelo diretor-executivo da empresa, Hervé Guillou, e conheceu as instalações industriais onde parte importante do programa estratégico brasileiro encontra-se em curso. O ministro esteve reunido com as equipes brasileiras que participam do Prosub e que estão sendo treinadas pela DCNS dentro daquilo que estabelece o contrato.
A parceria entre a DCNS e a Marinha do Brasil prevê projeto, produção e transferência de tecnologia para quatro submarinos convencionais da classe Scorpène, e o apoio no projeto para a parte não-nuclear do primeiro submarino brasileiro movido a propulsão nuclear. O acordo de parceria estratégica inclui também o apoio para a construção de base naval e estaleiro, para produção e manutenção dos submarinos, em Itaguaí (RJ).

MD / Blog do Capitão Fernando
Na visita, o executivo francês reiterou o compromisso da DCNS neste projeto de longo prazo. Segundo ele, o programa de submarinos confirma a habilidade da estatal em implementar parcerias inovadoras de apoio aos clientes internacionais e com incentivo à transferência de tecnologia.
Foto: Divulgação DCNS
Ministro da Defesa foi recebido pelo diretor-executivo da DCNS, Hervé Guillou
Ministro da Defesa foi recebido pelo diretor-executivo da DCNS, Hervé Guillou
Jaques Wagner chegou a Paris após um périplo pela Itália e Rússia. Em solo italiano, o ministro depositou flores no monumento aos mortos da Segunda Guerra Mundial. Já em Moscou, representando a presidenta Dilma Rousseff, ele assistiu ao desfile militar em comemoração aos 70 anos do fim do nazi-fascismo.

Durante o período em que permanecer na França, Jaques Wagner também visitará a Thales Alenia Space (TAS), parceira do Brasil no desenvolvimento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), além da Airbus Defence e de agendas com executivos de empresas do setor.

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