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31 de out. de 2022

Diálogo Magazine --- Destaques das notícias desta semana Destaques das notícias desta semana - Créditos SouthCom

 




 



Diálogo Magazine ---  Destaques das notícias desta semana


Destaques das notícias desta semana - outubro 22 - outubro 28, 2022.

Créditos SouthCom, leia matéria: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/10/dialogo-magazine-destaques-das-noticias_31.html


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LFS DEFESA - SEGURANÇA - GEOPOLÍTICA: 


Destaques das notícias desta semana - outubro 22 - outubro 28, 2022.

Créditos SouthCom, leia matéria: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/10/dialogo-magazine-destaques-das-noticias_31.html



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Doação de blindados para o Uruguai não prejudica Brasil e é 'ideal' para país vizinho, diz analista.

Créditos Sputnik, leia matéria: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/lfs-defesa-seguranca-geopolitica-doacao.html


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O BRASIL E A NECESSIDADE DE EXERCER PODER - por Gen Ex R/1 Pinto Silva: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/07/o-brasil-e-necessidade-de-exercer-poder.html?q=Pinto+silva


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Fatores prejudiciais para a saúde dos militares e sugestões para o ganho do desempenho físico: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/fatores-prejudiciais-para-saude-dos.html


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Proposta de boas práticas de Gestão Ambiental e sua aplicabilidade na Organização Militar: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/proposta-de-boas-praticas-de-gestao.html


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Reportagem do UOL aponta que o "Exército diz não saber tamanho do arsenal de CACs em cada cidade" - créditos UOL - https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/reportagem-do-uol-aponta-que-o-exercito.html


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Artigo de Opinião:

“AÇÕES EXTERNAS HOSTIS AO BRASIL” - por Gen Ex R/1 Pinto Silva.

"O Brasil para ser desenvolvido e respeitado pelos demais Estados têm de lutar em defesa de sua soberania e por ideias que exerçam apelo além de suas fronteiras".

Leia artigo completo: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/05/acoes-externas-hostis-ao-brasil.html


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Artigo de Opinião:

“O LEVIATÃ BRASILEIRO” - por Gen Ex R/1 Maynard Marques de Santa Rosa. Leia artigo: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/06/o-leviata-brasileiro.html


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Artigo de Opinião:

“AÇÕES EXTERNAS HOSTIS AO BRASIL” - por Gen Ex R/1 Pinto Silva.

"O Brasil para ser desenvolvido e respeitado pelos demais Estados têm de lutar em defesa de sua soberania e por ideias que exerçam apelo além de suas fronteiras".

Leia artigo completo: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/05/acoes-externas-hostis-ao-brasil.html


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Artigo de Opinião:

"RÚSSIA E CHINA: AS IDEIAS DE MACKINDER AINDA REVERBERAM NA ATUALIDADE" - por Gen Ex R/1 Pinto Silva Carlos Alberto.

Leia artigo: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/06/russia-e-china-as-ideias-de-mackinder.html?q=artigo


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Artigo de Opinião:

“O significado da reedição da tese "Tigre de Papel" de Mao” - por Extensive Collection of the Party History 党史博采 - Partido Comunista da China.

Leia artigo: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/08/o-significado-da-reedicao-da-tese-tigre.html?q=artigo


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Artigo de Opinião:

"IDEOLOGIA AMBIENTAL E A POLÍTICA DO MEDO” - por Gen Ex R/1 Pinto Silva Carlos Alberto.

Leia artigo: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/08/ideologia-ambiental-e-apolitica-do-medo.html


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Conheça o Ministro da Defesa do Brasil - Exmo Sr Gen Ex Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Créditos MD, leia mais: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/08/conheca-o-ministro-da-defesa-do-brasil.html


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PRIMEIRO TIRO DE ARTILHARIA DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL É RELEMBRADO EM NITERÓI/RJ.

CRÉDITOS EXÉRCITO BRASILEIRO, LEIA MATÉRIA: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/primeiro-tiro-de-artilharia-do-brasil.html


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Conheça o Informativo "O Veterano", material produzido pelo Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro, que repercutimos aqui: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/search/label/O%20Veterano%20-%20C%20Com%20S%20Ex


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Projeto pioneiro encaminha ex-militares ao mercado de trabalho.

Créditos Exército Brasileiro, leia matéria: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/projeto-pioneiro-encaminha-ex-militares.html


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No Conselho de Segurança da ONU, China pede retomada sem 'pré-condições' do diálogo Rússia-Ucrânia.

Créditos Agência Sputnik, leia matéria: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/no-conselho-de-seguranca-da-onu-china.html


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Ministro da Defesa do Brasil reafirma respeito a valores democráticos.

Créditos Agência Xinhua, leia matéria: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/07/ministro-da-defesa-do-brasil-reafirma.html


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Doação de blindados para o Uruguai não prejudica Brasil e é 'ideal' para país vizinho, diz analista.

Créditos Agência Sputnik, leia matéria: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/lfs-defesa-seguranca-geopolitica-doacao.html


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A POLÍTICA E ESTRATÉGIA RUSSA FRENTE OS ESTADOS UNIDOS E A OTAN. (UMA OPINIÃO) - Gen Ex R/1 Pinto Silva.

Leia artigo: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/08/a-politica-e-estrategia-russa-frente-os.html


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Fatores prejudiciais para a saúde dos militares e sugestões para o ganho do desempenho físico.

Créditos Exército Brasileiro, leia artigo: https://capitaofernandodefesaeseguranca.blogspot.com/2022/09/fatores-prejudiciais-para-saude-dos.html


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21 de mai. de 2021

12 de mar. de 2020

DEFESA & SEGURANÇA - Governo brasileiro assina acordo militar com EUA durante visita de Bolsonaro


Governo brasileiro assina acordo militar com EUA durante visita de Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro durante visita ao USSouthCom. Foto: Alan Santos


Governo brasileiro assina acordo militar com EUA durante visita de Bolsonaro

Acordo abre caminho para que os dois países desenvolvam futuros projetos conjuntos alinhados com o mútuo interesse das partes, abrangendo a possibilidade de aperfeiçoar ou prover novas capacidades militares.

2 de fev. de 2020

China envolve América Latina em 'armadilha de dinheiro', diz comandante americano US Soth Com

China envolve América Latina em 'armadilha de dinheiro', diz comandante americano
Leia a íntegra da apresentaçã do Comandante do US SOUTHCOM Almirante Craig Faller

Almirante Craig Faller na apresentação ao Senado Americano dia 30JAN2020.
  

Redação DefesaNet
e Agências

A China está envolvendo a América Latina com uma "armadilha de dinheiro", e em conjunto com a Rússia e outros países faz parte de um "círculo vicioso de ameaças" que põe em risco a segurança e a estabilidade da região.
As afirmações foram feitas pelo almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos (US SOUTHCOM), durante seu depoimento anual sobre a região ao Congresso americano nesta quinta-feira (30JAN2020).





Almirante Faller Comandante do US SOUTHCOM, no Senado Americano (30JAN2020)

O Almirante Faller (SOUTHCOM) observou que, para os Estados Unidos e os países da região de ação do SOUTHCOM, o Hemisfério Ocidental é "nosso lar compartilhado".

"É o nosso bairro", disse ele ao comitê. "Estamos conectados às nações de todos os domínios - mar, ar, espaço, terra, cyber e, o mais importante, cultural e com valores".

No último ano, o almirante disse que visitou parceiros e viu em primeira mão as oportunidades e os desafios que afetam diretamente a segurança do Hemisfério Ocidental. "Passei a descrever os desafios como um círculo vicioso de ameaças que deliberadamente destrói a segurança e a estabilidade dessa região nos Estados Unidos da América", disse ele aos senadores.

Esse círculo vicioso é enquadrado pelas questões sistêmicas das jovens democracias, com instituições fracas e corrupção desenfreada, observou ele. Exploradas por organizações criminosas transnacionais que geralmente são mais bem financiadas do que as organizações de segurança, ele disse que enfrentam atores estatais externos que não compartilham valores democráticos. China, Rússia, Irã e organizações extremistas violentas estão tentando promover seus interesses às custas da segurança dos EUA e das nações parceiras, disse Faller.
"Quando o Departamento de Defesa priorizou a região do Indo-Pacífico [desde o governo de Barack Obama], Pequim virou sua atenção agressivamente para o hemisfério ocidental, exportando práticas comerciais corruptas para países que já lutavam com corrupção do governo e má gestão", afirmou o militar.
O quadro sombrio da apresentação de Faller tinha um objetivo: evitar o previsto corte de pessoal que o Pentágono está estudando para o Comando Sul, responsável pelos interesses americanos na América do Sul, Central e no Caribe.
Para o almirante, isso é um contrassenso, dado que a presença chinesa e russa cresceu em 2019 na região. Ele estimou em US$ 180 bilhões os investimentos diretos de Pequim em países latinos, notadamente em infraestrutura e no setor de telecomunicações, campo de uma disputa particular com Washington acerca da tecnologia 5G.
A ditadura chinesa dá "presentes significativos" para os países, tornando-os alvos da "armadilha do dinheiro", disse.
 
Na região, 19 países aderiram ao plano estratégico de infraestrutura de Pequim, a Iniciativa Cinturão e Rota, e 25 das 31 nações latino-americanas sediam projetos chineses. O Brasil tem na China seu maior parceiro comercial, por exemplo.
Brasília, que já gestão Michel Temer (MDB) havia se aproximado do comando ao aceitar o envio inédito de um general para um cargo de integração de operações, definiu o alinhamento com os EUA como prioridade estratégia sob Jair Bolsonaro.
Essa mudança política não foi citada por Faller, que no entanto só fez elogios ao país, citando o aprofundamento das relações na área militar com operações conjuntas e a concessão do status de aliado preferencial dos EUA fora do escopo da Otan (aliança militar do Ocidente).
Sem nomear o acordo para o uso da base de Alcântara (MA) pelos EUA, disse que a "cooperação espacial" com o Brasil é um exemplo de como se pode conter a influência da China na região.
Tanto o acordo como a ida do general foram alvos de críticas à esquerda no Brasil. A desconfiança latino-americana em relação aos EUA remonta à Doutrina Monroe, que no século 19 priorizava a região, com a visão de quintal explicitada no começo do século 20 --isso para não falar ao longo apoio a golpes.
Faller fez uma análise nada elogiosa ao ambiente político. "Devido aos altos níveis de insegurança e frustração com a corrupção dos governos, o apoio à democracia na região está no pior nível em 15 anos, permitindo que atores estatais malignos aumentem sua influência. Alguns países estão experimentando retrocessos, outros indo direto ao autoritarismo", disse, dando como exemplos pontuais a Venezuela e a Nicarágua.




Patrulha do USS Detroit (LCS 7) e Destroyer Classe Arleigh Burke USS Gridley (DDG 101) na área de atuação do U.S. Southern Command no Caribe
Já sobre a Rússia, a acusação do Comando Sul é mais ao estilo Guerra Fria. Ele citou a presença de navios avançados russos em portos venezuelanos ao longo de 2019, ano em que ficou aguda a crise do governo do ditador Nicolás Maduro, inimigo declarado dos EUA.
Faller reuniu diversas acusações que já fizera ao longo do ano passado acerca da presença de elementos radicais do Hizbullah libanês e da Al Qaeda na região, citando a colaboração com o Brasil na busca e identificação de um suspeito de pertencer à rede terrorista fundada por Osama bin Laden.
Eles também citou a influência do Irã, país com quem os EUA quase travaram uma guerra no começo de janeiro, junto a Maduro.
"Esses atores estatais malignos são parte de um círculo vicioso de ameaças que deliberadamente erode a estabilidade e a segurança da região", disse.
Ele completou afirmando que "questões sistêmicas de democracias jovens, usualmente com governança fraca e arcabouços legais porosos" são aproveitadas por países, organizações criminosas e grupos terroristas.

Nota DefesaNet

Abaixo a íntegra da apresentação do Almirante Faller ao Senado Americano. Em amarelo partes consideradas relevantes por DefesaNet.

25 de mar. de 2019

Médicos da Marinha dos EUA se unem à missão de navio-hospital brasileiro no rio Amazonas

Médicos da Marinha dos EUA se unem à missão de navio-hospital brasileiro no rio Amazonas

Os doutores militares dos EUA e do Brasil apoiaram uma missão médica para populações locais.
Pelo Segundo-Sargento da Marinha dos EUA Byron C. Linder & Relações Públicas das Forças Navais do Comando Sul dos EUA.

CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
A 1º Tenente da Marinha do Brasil Lívia Laura (à esq.) e o Capitão de Fragata da Marinha dos EUA Edmund Milder (à dir.) examinam uma jovem paciente durante a visita à clínica médica Heraclio Emiliano Moda, em Axinim, Brasil, no dia 6 de fevereiro de 2019. A visita ocorreu na primeira escala de uma missão fluvial combinada com duração de um mês a bordo do navio-hospital NAsH Carlos Chagas - U 19 classe Oswaldo Cruz da Marinha do Brasil, para fazer um intercâmbio de conhecimentos médicos e levar assistência de saúde às comunidades isoladas ao longo do rio Amazonas. (Foto: Segundo-Sargento da Marinha dos EUA Byron C. Linder)


As marinhas dos Estados Unidos e do Brasil realizaram a Missão Fluvial Brasileira para prestar assistência de saúde à população local e criar interoperabilidade médica em apoio às missões conjuntas humanitárias e de auxílio em desastres.

O Capitão de Corveta da Marinha dos EUA John Roman examina um jovem paciente durante uma visita à clínica médica Heraclio Emiliano Moda, em Axinim, Brasil, no dia 6 de fevereiro de 2019. (Foto: Segundo-Sargento da Marinha dos EUA Byron C. Linder)
No dia 4 de fevereiro de 2019, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Carlos Chagas - U 19 classe Oswaldo Cruz da Marinha do Brasil, partiu de Manaus, Brasil. Quatro médicos da Marinha dos EUA embarcaram para trabalhar junto com seus homólogos da Marinha do Brasil e levar assistência médica a diversos povoados pequenos espalhados pelas margens do rio Amazonas durante um mês.
Nos primeiros 20 minutos após a partida, a demarcação entre o porto de Manaus e o rio Amazonas ficou clara. Nas águas azuis e profundas, fragmentos escuros começaram a emergir – sedimentos dos densos bancos de areia e da constante erosão das margens dos rios. Pedaços flutuantes de grama verde brilhante apareceram, destacando-se entre os ricos minerais levados constantemente pela correnteza.
Troncos grossos e sem casca flutuavam, cuja madeira polida mostrava uma cor escura lustrada pela água. Quando o sol começou a se pôr atrás das nuvens, o litoral se tornou visível apenas na periferia, com a água marrom impondo o seu lugar como o elemento visual dominante.
Desde outubro de 2018, o Capitão-Tenente da Marinha do Brasil Diego Abreu serve no Chagas como oficial de convés e armamentos. Essa é a sua quarta missão no rio Amazonas e navegar nesse rio é um desafio em constante mutação. O CT Abreu conta com o apoio de uma equipe de 10 marinheiros da Marinha do Brasil que utilizam tanto instrumentação como vigilância direta para garantir uma navegação segura.
“O principal desafio é a área restrita na qual navegamos. Às vezes um outro navio se aproxima e não temos a profundidade necessária para desviar dele”, disse o CT Abreu. “Desta vez estamos navegando rio acima, contra a corrente. Temos que permanecer bem perto da floresta, o que às vezes é perigoso, mas devemos manter uma velocidade que nos permita chegar aos pontos de paradas da nossa missão.”
Uma rápida olhada para fora do navio mostra como a manobra é restrita: os brasileiros que vivem às margens do rio podem ser vistos acenando para o pessoal no convés do navio. Segundo o CT Abreu, esse tipo de disciplina constante de navegação requer um treinamento especializado.
“Normalmente, nosso principal treinamento de navegação é em mar aberto. Ao chegar a Manaus, é quando somos treinados para a navegação fluvial”, explicou.
A equipe do CT Abreu se alterna entre o posto de pilotagem, que está dois andares acima do nível principal, e as áreas de proa e popa do navio. “Na ponte de comando, minha função é trabalhar com os departamentos de operações e engenharia, mas minha equipe está totalmente focada nas operações de convés”, disse.
A tripulação utiliza cartas de navegação; no entanto, as informações ali contidas podem se tornar desatualizadas em algumas horas, o que o CT Abreu identificou como outro desafio. “Nós fazemos anotações e as repassamos às outras embarcações que navegarão nessa área. Elas podem utilizar essas anotações para uma navegação mais segura”, afirmou.
Destroços naturais, tais como troncos e pedras no rio, são um risco constante e, à noite, um grande refletor operado da ponte de comando ilumina constantemente o caminho do Chagas. Sem navegação por sonar, um ecobatímetro é o único instrumento de que o Chagas dispõe para medir a profundidade, e essa profundidade muda rapidamente, dependendo do local onde o navio esteja no Amazonas.

O Capitão-Tenente John Sullivan e o Capitão de Corveta Robert Lennon, dois dos quatro médicos da Marinha dos EUA a bordo do navio da Marinha do Brasil NAsH Carlos Chagas - U 19, conversam com o Capitão de Mar e Guerra da Marinha do Brasil Hilcelio Freitas, enquanto o navio-hospital classe Oswaldo Cruz entra no rio Amazonas para iniciar uma missão humanitária combinada de um mês de duração, no dia 4 de fevereiro de 2019. (Foto: Segundo-Sargento da Marinha dos EUA Byron C. Linder)
Apesar dos desafios de navegação que enfrenta, o Chagas foi construído para ser um navio-hospital fluvial. Essa é uma característica única da frota de cinco navios da Marinha do Brasil designada para tal.
O Capitão de Mar e Guerra da Marinha do Brasil Hilcelio Freitas, comandante do Chagas, assumiu o cargo apenas uma semana antes da partida de Manaus. No entanto, o navio já lhe é familiar desde 2010, quando serviu como engenheiro chefe do Chagas, cargo que ocupou durante dois anos.
“Eu aprendi muitas coisas importantes sobre o navio quando estive aqui. Fiquei muito feliz quando recebi a notícia de que voltaria a Manaus para ser o capitão”, declarou. “Essa é uma missão muito importante para ajudar as pessoas nessas comunidades. Essa gente precisa muito desse tipo de ajuda.”
O CMG Freitas destacou que o convés de voo do Chagas é um dos seus principais recursos, podendo ser usado para evacuações médicas de emergência. “A capacidade de traslado nos permite trabalhar com muita rapidez”, disse. “Podemos oferecer tudo o que os demais navios-hospitais oferecem, e mais.”
O Capitão de Corveta da Marinha dos EUA Robert Lennon, chefe da equipe americana, concordou com o CMG Freitas até certo ponto. Tendo servido em missões consecutivas no Brasil a bordo de outro navio-hospital em 2018, ele prontamente elogiou as capacidades do Chagas.
“[O CMG Freitas] está sendo modesto. Aqui há um melhor equipamento – um novo aparelho de raios-X e um novo aparelho de ultrassom. Esse é um verdadeiro navio-hospital”, disse. “É realmente bom ver isso, e a integração com a Marinha do Brasil é excelente. É importantíssimo podermos, ambos, trabalhar juntos e prestar essa assistência humanitária.”
O histórico brasileiro de levar assistência às comunidades ao longo do rio Amazonas remonta a 70 anos atrás, em 1949, ressaltou o 1º Tenente da Marinha do Brasil Gilvan Martins, oficial médico geral, que está fazendo o seu estágio no navio. Naquela época, a Marinha do Brasil estava mapeando o rio Amazonas e os marinheiros visitantes perceberam que as pessoas que moravam nas comunidades ribeirinhas necessitavam de ajuda. O primeiro navio-hospital classe Oswaldo Cruz só foi construído 35 anos depois, portanto, essas embarcações utilizavam o que estava disponível a bordo.
“As tripulações desses navios separavam comida para dar para essas pessoas e as convidavam a bordo para tomar um banho e receber alguns cuidados básicos. Tivemos a oportunidade de fazer algo diferente. Eu acho que o Brasil é um dos primeiros países a prestar esse tipo de assistência hospitalar”, declarou. “Essa missão é muito desafiadora e algumas áreas têm um acesso muito difícil, de uma maneira geral. Existem muitas doenças infecciosas nessas comunidades e é muito bom fazer parte desse trabalho assistencial.”
A Missão Fluvial Brasileira é um esforço conjunto entre as Forças Navais do Comando Sul dos EUA (NAVSO, em inglês) e o Nono Distrito Naval da Marinha do Brasil, cuja missão é prestar assistência à população local, criar interoperabilidade médica em apoio às missões conjuntas de assistência humanitária e ajuda em desastres, bem como fazer um intercâmbio de conhecimentos médicos. Essa é a terceira missão deste tipo e serve como uma plataforma para expandir o treinamento da Marinha dos EUA em doenças tropicais, que em última análise combina o treinamento no Instituto de Medicina Tropical em Manaus, seguido de uma missão médica conjunta na bacia do rio Amazonas.
“Esse tipo de missões só trazem benefícios a todos”, disse o Capitão de Mar e Guerra da Marinha dos EUA William Scouten, cirurgião da frota da NAVSO. “Nós [a Marinha dos EUA] vivenciamos práticas médicas e cenários que talvez não vejamos aqui nos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, mais jovens médicos brasileiros têm a oportunidade de ser treinados por oficiais médicos seniores e usar equipamentos aos quais, de outro modo, talvez não tivessem acesso.”

16 de fev. de 2019

Comandante do SOUTHCOM, o Comando Sul dos EUA, promove parcerias em visita ao Brasil

Comandante do SOUTHCOM promove parcerias em visita ao Brasil

O Almirante de Esquadra Craig S. Faller se reuniu com autoridades brasileiras civis e militares para discutir a cooperação de defesa e segurança entre os dois países.

Durante sua visita ao Brasil, o Almirante de Esquadra Craig S. Faller (centro), comandante do SOUTHCOM, reuniu-se com o Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho (terceiro, da dir. à esq.), chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e outras autoridades brasileiras. (Foto: Teresa Sobreira, Ministério da Defesa)

O Almirante de Esquadra da Marinha dos EUA Craig S. Faller, comandante do Comando Sul dos Estados Unidos (SOUTHCOM), visitou o Brasil de 10 a 13 de fevereiro de 2019, para discutir a cooperação bilateral de segurança com autoridades civis e miliares brasileiras. O objetivo da sua visita foi reforçar os laços de amizade e cooperação com o Brasil para garantir a paz regional e a estabilidade do hemisfério ocidental.
A cooperação bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos foi ampliada nos últimos anos, principalmente na área de intercâmbios entre escolas militares, pesquisa e desenvolvimento. Exercícios militares conjuntos, compartilhamento de informações e iniciativas comerciais relacionadas à defesa são realizadas com regularidade entre os dois países.
A primeira etapa da viagem aconteceu em Brasília, no dia 11 de fevereiro. O Alte Esq Faller participou de reuniões no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério da Defesa (MD). No MD, o comandante do SOUTHCOM ministrou uma palestra com o tema: “Parceria entre Brasil - Estados Unidos e Liderança Militar”.
Também foram apresentadas aos oficiais do MD as linhas de ações do SOUTHCOM e a estratégia para os próximos anos, que está sendo finalizada. O Alte Esq Faller revelou que pretende compartilhar os temas com os demais países parceiros para que o documento tenha a contribuição de todos.  “Construímos juntos quando escrevemos nossa estratégia. Tenho uma experiência profissional de 36 anos e acredito no trabalho em conjunto”, disse.
O oficial participou ainda de uma reunião bilateral com o Tenente-Brigadeiro do Ar da Força Aérea Brasileira (FAB) Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, com o objetivo de fomentar tratativas entre os dois países. “Podemos ver o melhor jeito de fortalecer essa relação e deixá-la mais robusta. É importante trabalharmos mais próximos”, disse o Alte Esq Faller.
Comandantes militares
A agenda em Brasília incluiu reuniões com os comandantes da Marinha do Brasil (MB) e da FAB. O Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília recepcionou ao Alte Esq Faller para seu encontro com o Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, comandante da MB. Na oportunidade, foram apresentados a missão da MB, as operações desenvolvidas no Brasil e no exterior e os projetos estratégicos, como o Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
Na sede do comando da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez, comandante da FAB, destacou ao Alte Esq Faller a parceria realizada entre as forças aéreas do Brasil e dos EUA, bem como a importância de estreitar ainda mais a relação. “É muito importante estarmos cada vez mais próximos e compartilharmos experiências nos assuntos comuns, afetos aos dois países que são parceiros em diversas atividades”, destacou o Ten Brig Ar Bermudez à Agência Força Aérea.
O Almirante de Esquadra Craig S. Faller recebe do Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez, comandante da FAB, uma escultura de alumínio em miniatura da aeronave KC390, como lembrança por sua visita à sede do comando da força, em Brasília. (Foto: André Feitosa, Força Aérea Brasileira)
Um instrutor da Força Aérea dos EUA é instrutor na Academia da Força Aérea (AFA) do Brasil, assim como um instrutor da AFA é instrutor na Academia da Força Aérea dos EUA. Este tipo de intercâmbio também acontece entre os cadetes. 
Os parceiros também realizam atividades conjuntas, como o UNITAS, um exercício naval anual, com a participação de diversos países. Em 2019, está prevista a ida de dois oficiais brasileiros da FAB ao Afeganistão para atuar com os americanos.
Comitiva visita o Comando de Operações Aeroespaciais
A comitiva do SOUTHCOM visitou as instalações do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), único comando operacional conjunto no Brasil. A missão da unidade é planejar, coordenar, executar e controlar todas as operações aeroespaciais da FAB.
O Major-Brigadeiro da FAB Ricardo Cesar Mangrich, chefe do Estado-Maior Conjunto do COMAE, ressaltou à Diálogo a importância de o Alte Esq Faller conhecer como funciona a atividade de policiamento realizada pela defesa aérea brasileira. “A visita representa uma simetria de ideias entre os dois países e demonstra que o Brasil é visto como um parceiro dos EUA”, disse.
O Maj Brig Mangrich ressaltou a necessidade de ampliar ainda mais a cooperação de defesa mútua entre os países. “Nós temos uma cobertura de radar eficaz de todo o território brasileiro. O Comando Sul possui radares que olham além do horizonte e alcançam uma cobertura de uma extensa área no continente, reconhecidamente produtora de drogas ilícitas”, explicou. “Poder compartilhar e complementar o fluxo de informações sobre tráfego ilícito é muito positivo para os dois países.”
Segundo o Maj Brig Mangrich, é importante firmar um acordo de cooperação na área de defesa para ampliar a percepção de ameaça para além da fronteira. “Ficamos felizes de ouvir do Almirante [Faller] que há um esforço do Comando Sul em conseguir viabilizar a parceria”, ressaltou.
O trabalho realizado pelos militares do COMAE chamou a atenção do Alte Esq Faller, que fez várias perguntas sobre o funcionamento da operação. “O COMAE possui o estado da arte no que diz respeito a comando e controle e possuímos uma estrutura muito bem equipada, que orgulha a força e impressiona a quem nos visita”, comentou o Maj Brig Mangrich.

Publicado originalmente em: https://dialogo-americas.com/pt/articles/southcom-commander-promotes-partnership-during-visit-brazil 

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