Mostrando postagens com marcador China - América Latina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador China - América Latina. Mostrar todas as postagens

29 de mar. de 2025

LFS Comércio Internacional - China suspende venda dos portos do Canal do Panamá.


 



LFS Comércio Internacional -

China suspende venda dos portos do Canal do Panamá.


Órgãos reguladores antitruste chineses investigam acordo de um consórcio norte-americano para dois pontos na zona do canal.


Créditos CNN, leia mais: https://lfscomerciointernacional.blogspot.com/2025/03/lfs-comercio-internacional-china_29.html


-------------------------


Siga o Instagram da LFS Consultoria - https://www.instagram.com/lfsconsultoriabr


--------------------------



20 de dez. de 2024

LFS Internacional Especialista: influência chinesa na América Latina dará resultados positivos na luta contra pobreza


 



LFS Internacional


Especialista: influência chinesa na América Latina dará resultados positivos na luta contra pobreza.


Artigo nota que a cooperação entre a América Latina e a China está se intensificando, com a China ocupando o primeiro lugar entre parceiros comerciais do Brasil desde 2009. Créditos Sputnik.


Confira nosso Acúmulo BR-CH: https://capitaofernandointernacional.blogspot.com/search/label/Brasil-China


Receba a LFS Internacional no seu whatsapp: https://chat.whatsapp.com/Lli6CAtC6pZ40Yp1IFpej2



-------------------



18 de nov. de 2024

Presidente do PT destaca a união do Brasil e China por um mundo mais justo, pacífico e equitativo

Presidente do PT destaca a união do Brasil e China por um mundo mais justo, pacífico e equitativo


Rio de Janeiro, 17 nov (Xinhua) -- O Brasil e a China desenvolveram uma parceria estratégica que, além de beneficiar ambos os povos, desempenha um papel crucial na promoção de uma ordem internacional mais justa e equitativa, na busca pela paz, pela estabilidade mundial e pelos interesses dos países do Sul Global.


Em entrevista à Xinhua, a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), fez um balanço muito positivo dos avanços nos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, que abrangem todas as áreas.


"A primeira conquista foi o respeito mútuo que se estabeleceu entre os dois países, China e Brasil. Desde o estabelecimento das relações diplomáticas, caminhamos para o crescimento das relações comerciais, atendendo às necessidades e oportunidades que ambos os países oferecem de forma complementar, e para relações políticas fecundas, levando em conta as realidades e características de cada um", afirmou.


"Nesta base, têm-se desenvolvido parcerias estratégicas, aproximando os dois povos, que se aprofundaram e diversificaram nos mais diversos domínios, desde a ciência e tecnologia à cultura, ao turismo e até a gastronomia. A China e o Brasil têm muito para oferecer um ao outro e ao mundo", acrescentou.


A presidente do PT considerou a diplomacia entre chefes de Estado "fundamental" no fortalecimento da confiança política mútua e no aprofundamento da cooperação econômica e comercial entre a China e o Brasil.


"A diplomacia presidencial, especialmente no caso do Brasil e da China, gera uma dinâmica fundamental para que atuem juntos não só nas relações bilaterais, mas também nas construções multilaterais que visam a paz mundial, a justiça e o desenvolvimento dos povos e países. Se queremos outro tipo de governança mundial, temos que trabalhar neste tipo de diplomacia", ressaltou.


Hoffmann destacou também a cooperação entre os dois países em estruturas multilaterais para promover uma governança global mais inclusiva e equilibrada.


"Considero que as ações da China e do Brasil são fundamentais para o estabelecimento de melhores relações, mais justas e mais democráticas em nível global, uma verdadeira mudança em relação ao panorama atual. A atuação em fóruns multilaterais tem sido uma prioridade tanto para o Brasil quanto para a China e estes espaços de cooperação têm ajudado a construir uma nova ordem global, sem hegemonismo, com o objetivo de um mundo mais pacífico e justo", afirmou.


Segundo a presidente do PT, esta sinergia é necessária, bem como agir cada vez com mais firmeza, sem nunca abrir mão do respeito a todos os povos e países, priorizando sempre o diálogo e a cooperação na tomada de decisões. Ela também destacou a expansão dos laços bilaterais em diversas áreas.


"Em pouco mais de duas décadas, a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, nos aproximando muito e agregando novos e importantes conteúdos às nossas relações. Não tenho dúvidas de que daremos grandes passos em direção a parcerias nas áreas de tecnologia, educação e saúde, entre os muitos setores em que a China alcançou grandes feitos nos últimos anos", disse.


Hoffmann enfatizou que existe uma relação sólida e saudável entre a China e o Brasil para promover a paz, a estabilidade e a prosperidade globais.


"Basta constatar as posições muito próximas do Brasil e da China nas organizações internacionais das quais fazem parte, sempre que se trata da defesa da paz, da cooperação para o desenvolvimento, do respeito à soberania dos países e da democratização dos órgãos multilaterais de decisão", acrescentou.


"A China e o Brasil são grandes países, países pacíficos que se posicionam positivamente na construção do diálogo e da estabilidade global, o que é do interesse de todos", afirmou.


Destacou que a China e o Brasil, com os seus resultados significativos na redução da pobreza, oferecem um exemplo ao mundo para promover a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza proposta pelo presidente Lula no G20.


"Através de ações ousadas, alinhadas com suas características, necessidades e recursos, o Brasil e a China reduziram significativamente a fome e a pobreza em seus territórios. Se a China e o Brasil foram capazes de enfrentar esse desafio, por que outros países não o fariam?", questionou.


"E também atuando em conjunto em uma campanha política incisiva, influenciando organizações internacionais a adotarem esta agenda como prioridade e influenciando a necessidade dos países ricos ajudarem os mais pobres através de programas de financiamento, por exemplo, renegociando e até cancelando as dívidas que estrangulam as nações mais pobres", frisou.


Sobre o conceito de governança econômica global proposto pela China, baseado em igualdade, abertura, cooperação e partilha, Hoffmann se mostrou entusiasmada.


"Estou entusiasmada com este modelo de relações que a China apresenta, baseado na cooperação e partilha, sem intervir na soberania dos países. Este modelo, que se espalhou por muitos países importantes, já está contribuindo para dar visibilidade ao conceito de uma nova ordem mundial. Prova disso é o fortalecimento do Sul Global. Hoje em dia, as maiores alianças da América Latina são com a China, o que, sem dúvida, reforça o espírito e a prática do multilateralismo." disse.


Por fim, a presidente do PT enfatizou a importância dos esforços da China e do Brasil para promover o desenvolvimento do Sul Global e amplificar sua voz nos fóruns globais.


"Teremos mais força, mais voz e mais autoridade política à medida que aprofundarmos nossas relações e, claro, assinarmos mais acordos de cooperação estratégica. Espero que agora sejam assinados mais acordos importantes de cooperação estratégica", concluiu. 

15 de set. de 2024

DIREITOS HUMANOS - Especialistas da China, da América Latina e do Caribe debatem tema dos direitos humanos e maior cooperação na área no Rio - créditos Xinhua

Especialistas da China, da América Latina e do Caribe debatem tema dos direitos humanos e maior cooperação na área no Rio



Mais de 120 participantes, incluindo funcionários de alto escalão, especialistas, acadêmicos e representantes de organizações sociais, think tanks e mídia da China e da América Latina e Caribe, participam da Primeira Mesa Redonda China-Estados Latino-Americanos e Caribenhos sobre Direitos Humanos, em 10 de setembro de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiancong)

  Rio de Janeiro, 10 set (Xinhua) -- Nos últimos anos, a América Latina, o Caribe e a China, no intuito de encontrar respostas para os desafios atuais que atingem a humanidade, visam expandir estrategicamente os campos de cooperação das suas relações e buscar maior compreensão mútua. Foi com este objetivo que a Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos (CSHRS), e a Universidade Federal Fluminense do Brasil (UFF), em cooperação com o Instituto Chongyang de Finanças da Universidade Renmin da China e a Faculdade de Direito da UFF realizaram no Rio de Janeiro, no dia 10 de setembro de 2024, a Primeira Mesa Redonda China-Estados Latino-Americanos e Caribenhos sobre Direitos Humanos.

  Nesta ocasião, foi salientado a importância de estreitar, aprimorar e aprofundar o intercâmbio institucional governamental e da sociedade civil neste campo.

  Segundo o vice-presidente da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN) e presidente da Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos, Padma Choling, a China promove os direitos humanos por meio do desenvolvimento, estabelecendo quatro fases de plano de ação nacionais de direitos humanos, construindo o maior sistema educacional, de seguridade social e de saúde do mundo. "A China desenvolve ativamente a democracia popular em todo o processo, transforma valores e conceitos democráticos em arranjos institucionais científicos e eficazes e em práticas democráticas concretas e realistas. Por meio da participação equitativa, interação profunda, comunicação plena e consulta extensiva, reúne efetivamente a vontade do povo e responde oportunamente às demandas do povo, garantindo assim que o povo seja o mestre do país".

  Conforme o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, a China, a América Latina e o Caribe compartilham responsabilidades comuns na busca por desenvolvimento, revitalização e na promoção do bem-estar da população. "Na história, os países latino-americanos empenharam-se em lutas e esforços de longa data para alcançar a emancipação e a independência nacional, opor-se à interferência estrangeira, gozar de dignidade e felicidade e realizar a paz e o desenvolvimento. Já no início do novo século, os povos latino-americanos fizeram progressos significativos na manutenção da estabilidade, na revitalização da economia, no desenvolvimento e bem-estar social e na união para o auto fortalecimento, dando contribuições positivas para o desenvolvimento da causa global dos direitos humanos", salientou o diplomata.

  Na mesma linha o ex-ministro das Relações Exteriores de Granada, e vice-secretário-geral do Novo Partido Naciona deste país, Charles Peter David, mencionou o compromisso de China, América Latina e Caribe de não tornar os direitos humanos uma ferramenta para atingir interesses políticos e econômicos. "Este momento não é apenas uma ocasião para celebrar os sucessos da nossa colaboração, mas também um momento crucial para renovar nosso compromisso coletivo com o avanço dos direitos humanos, particularmente em um período em que os direitos humanos parecem ser determinados não pelos direitos inerentes das pessoas, mas pelos interesses da política externa de certas potências imperiais".

  Ele ainda fez questão de salientar a questão palestina, o embargo à Cuba e as sanções à Venezuela como temas centrais na discussão sobre direitos humanos. "Não podemos separar os direitos humanos dos direitos internacionais dos Estados, particularmente o princípio da não interferência nos assuntos internos das nações". Segundo Charles, a China, por meio de seu rápido crescimento e desenvolvimento, mudou positivamente a dinâmica das relações internacionais de direitos humanos. "A política de paz e desenvolvimento da China fornece a melhor base para a consolidação e o desenvolvimento adicionais dos direitos humanos internacionais", enfatizou.

  Nas palavras do membro do Parlamento Andino e presidente do International Government Institute (IGBO), Gustavo Pacheco Villar, a América Latina fez contribuições importantes desde os tempos antigos, com civilizações como Caral, Chavín de Huántar, Tiahuanaco, Tahuantinsuyo e o Vice-Reino do Peru. Segundo ele, na América do Sul, essas civilizações influenciaram significativamente a domesticação alimentar, o desenvolvimento da agricultura, e, progressivamente, o respeito aos direitos humanos. "O desenvolvimento não deve ser um privilégio reservado a poucos, mas sim um direito acessível a todos, fundamental para o pleno gozo dos direitos humanos. A realização do direito ao desenvolvimento é um processo em constante evolução e não pode ser visto como uma aspiração abstrata, deve ser tangível. Este direito deve ser integrado nas políticas públicas, inspiradas nas lições das nossas civilizações antigas, para ambos os lados do Pacífico".

  Em âmbito interno, de acordo com o professor e vice-presidente da Universidade Renmin da China, Wang Yi, na última década, o país asiático intensificou os esforços para integrar o respeito e a proteção dos direitos humanos à legislação, à aplicação da lei, ao judiciário, à administração da justiça, à educação jurídica, ao cumprimento da lei e à popularização da lei. Com isso, a China alcançou novos marcos no uso do estado de direito para proteger os direitos humanos.

30 de jul. de 2024

Presidente da China, Xi Jinping, parabeniza Maduro por sua reeleição como presidente da Venezuela





Presidente da China, Xi Jinping, parabeniza Maduro por sua reeleição como presidente da Venezuela



Beijing, 30 jul (Xinhua) -- O presidente chinês, Xi Jinping, enviou nesta terça-feira uma mensagem a Nicolás Maduro, parabenizando-o por ter sido reeleito como presidente da República Bolivariana da Venezuela.
Desde que assumiu o cargo, o presidente Maduro liderou o governo e o povo venezuelanos na busca de um caminho de desenvolvimento adequado às suas próprias condições nacionais, realizando conquistas notáveis na construção nacional, disse Xi.
A China e a Venezuela são bons amigos que confiam um no outro e bons parceiros para o desenvolvimento comum, disse Xi, acrescentando que a China, como sempre, apoiará firmemente os esforços da Venezuela para salvaguardar a soberania nacional, a dignidade nacional e a estabilidade social, bem como a justa causa da Venezuela de se opor à interferência externa.
Xi disse que valoriza muito o desenvolvimento das relações China-Venezuela e está disposto a trabalhar com o presidente Maduro para continuar guiando a parceria estratégica sob todas as condições entre a China e a Venezuela para novos patamares, a fim de beneficiar os povos de ambos os países.

Créditos Agência Xinhua


22 de ago. de 2022

"Dia da Imigração Chinesa" é celebrado no Brasil - créditos Xinhua

 

"Dia da Imigração Chinesa" é celebrado no Brasil

2022-08-21 16:48:18丨portuguese.xinhuanet.com
0:00
/4:41

  Em 15 de agosto, o "Dia da Imigração Chinesa no Brasil" foi celebrado em vários lugares do país com atividades presenciais e online para comemorar as contribuições dos imigrantes chineses para a cultura, comércio e desenvolvimento do Brasil.

   No início do século XIX, os primeiros grupos de chineses foram convidados ao país para cultivar árvores de chá. Era o início da história da imigração chinesa no Brasil.

   Em 26 de junho de 2018, o então presidente brasileiro Michel Temer, assinou um decreto para designar o dia 15 de agosto como o "Dia da Imigração Chinesa" no Brasil, demonstrando ainda mais a contribuição dos chineses imigrantes para a construção social do país.

   No estado brasileiro de São Paulo, a capital São Paulo, e em Pernambuco, a capital Recife, aprovaram também a legislação para adicionar o "Dia da Imigração Chinesa" aos seus calendários locais. A vereadora Edir Sales foi quem promoveu o aniversário dos imigrantes chineses, com o estabelecimento do "Dia da Imigração Chinesa", em São Paulo.

   EDIR SALES -- VEREADORA DE SÃO PAULO

   Eu vejo que a comunidade chinesa engrandece muito o Brasil, e desenvolve muito o empreendedorismo chinês aqui na cidade de São Paulo. Por isso que eu tenho a honra de representar aqui o dia da comunidade chinesa, que é uma honra para nós hoje estar aqui comemorando.

   Liu Zhengqin, diplomata aposentada, começou a investigar a história da imigração chinesa para o Brasil em 2000. Ela visitou cidades pelo país onde viviam imigrantes chineses, e revisou um grande número de materiais históricos compilados por instituições.

   LIU ZHENGQIN -- DIPLOMATA CHINESA APOSENTADA

   O objetivo de fazer uma pesquisa sobre a história dos chineses no exterior no Brasil é corrigir alguns equívocos. No que diz respeito ao desenvolvimento do Brasil, os chineses estrangeiros no Brasil têm feito grandes contribuições para o desenvolvimento da sociedade local desde que chegaram ao país.

   Em março deste ano, a Prefeitura do Recife concedeu a Lu Gongrong, presidente da Associação da Comunidade Chinesa no Recife, o título de cidadão honorário, em reconhecimento às contribuições feitas pelos imigrantes chineses à sociedade brasileira. A marcante influência da cultura chinesa no Brasil, é muito bem descrita pelo escritor Júlio Bandeira em seu livro "O Brasil na Rota da China".

   JÚLIO BANDEIRA -- ESCRITOR

   Nos palanquins, nos pagodes, seja no acabamento, nas roupas, na seda, na porcelana. O uso da porcelana chinesa no Brasil era enorme, havia um grande comércio que vinha direto da China para cá, não passava pelo monopólio português. Eu acho que é sempre o olhar. Quando a gente é capaz de enxergar uma outra cultura na nossa, ficamos mais ricos com isso.

   Hoje, os chineses estrangeiros no Brasil passaram de menos de 10 mil no século XIX para mais de 300 mil, tornando-se um grupo importante na sociedade brasileira. Nos últimos anos, muitas empresas financiadas por chineses vieram ao Brasil para investimento e desenvolvimento, o que aumenta ainda mais a influência do povo chinês na sociedade brasileira. Chineses no exterior fazem negócios no Brasil, abrem fábricas, centros de artes marciais, centros de medicina chinesa, escolas chinesas, administram fazendas ou se dedicam ao turismo e indústrias legais, e têm alcançado resultados notáveis em todas as esferas da sociedade.

   Os chineses no Brasil trabalharam duro para se integrar e retribuir à sociedade brasileira. Durante a pandemia de Covid-19 doaram dinheiro, materiais, equipamentos hospitalares, cestas básicas, com diversas ações comunitárias em desastres naturais por todo país. A justa comemoração da data é mais um momento para celebrar e unir culturas tão distantes e distintas, mas que convivem em harmonia em busca de um futuro melhor em um país multiétnico.

17 de dez. de 2021

Artigo do embaixador chinês no Brasil destaca cooperação entre seu país e América Latina

 

Artigo do embaixador chinês no Brasil destaca cooperação entre seu país e América Latina

2021-12-16 19:51:40丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 16 dez (Xinhua) -- O portal brasileiro Poder360 publicou nesta quarta-feira um artigo do embaixador chinês, Yang Wanming, no qual ele comenta o êxito da recente 3ª Reunião Ministerial do Fórum China-Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).

Com o tema "Juntos, superando dificuldades atuais e criando oportunidades para construir uma comunidade de destino comum", a reunião alcançou amplos consensos sobre o aprofundamento da confiança mútua estratégica e a cooperação pragmática em áreas prioritárias nos próximos três anos, afirmou o embaixador da China no Brasil.

No artigo, Yang recordou a participação de forma virtual do presidente Xi Jinping, que aproveitou o evento para "traçar o caminho para o desenvolvimento de alta qualidade das relações entre a China e os países da América Latina e Caribe (ALC) na nova era, dentro da Iniciativa de Desenvolvimento Global", lançada por ele na Assembleia Geral da ONU em setembro passado para conclamar a comunidade internacional a fortalecer a cooperação em oito áreas principais.

Essas áreas, como ressaltou o embaixador, são a redução da pobreza, segurança alimentar, resposta à COVID-19 e vacinas, financiamento do desenvolvimento, mudança climática e desenvolvimento verde, industrialização, economia digital e conectividade, e aceleração da implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. "É mais um importante bem público global fornecido pela China depois da Iniciativa do Cinturão e Rota", acrescentou.

"Na mensagem em vídeo, o presidente Xi Jinping assinalou que o mundo entrou num novo período de volatilidade e transformação, e que tanto a China quanto os países da ALC enfrentam novos temas de nossos tempos: promover a recuperação econômica pós-pandemia e proporcionar felicidade e bem-estar para nossos povos. Os países da ALC são bem-vindos a participar ativamente da Iniciativa de Desenvolvimento Global e trabalhar juntos com a China para construir uma comunidade de destino comum para o desenvolvimento global", escreveu o embaixador no artigo publicado na seção Opinião do Poder360.

Para o diplomata, a reunião definiu o caminho para a parceria entre a China e os países da ALC na nova era. "O presidente Xi Jinping salientou que, desde o seu estabelecimento há sete anos, o Fórum China-CELAC tem impulsionado a entrada das relações entre a China e os países da ALC num novo tempo marcado por igualdade, benefício mútuo, inovação, abertura e benefício para os povos", ressaltou.

No artigo, o embaixador citou ainda o discurso durante a reunião ministerial do conselheiro de Estado e chanceler da China, Wang Yi, que detalhou a proposta do presidente Xi Jinping de promover a cooperação entre a China e os países da ALC para a Iniciativa de Desenvolvimento Global, "elencando cinco pontos para criarem conjuntamente oportunidades para um desenvolvimento autônomo, interconectado, verde, aberto e benéfico para todos".

Segundo ele, "os dois lados devem defender os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e as normas basilares que regem as relações internacionais e se apoiar mutuamente para defender a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento; levar adiante uma cooperação de alta qualidade na Iniciativa do Cinturão e Rota, dando força à recuperação pós-pandemia; intensificar a cooperação em setores emergentes, como economia digital, comércio eletrônico, veículos elétricos, inteligência artificial, agricultura inteligente, cidades inteligentes e 5G, dando forma a uma Rota da Seda Digital; defender o verdadeiro multilateralismo e tornar o desenvolvimento global mais equitativo, eficaz e inclusivo; expandir o intercâmbio e a parceria entre governos locais, empresas, mídias, think tanks e jovens, bem como a parceria em esporte e turismo".

O artigo cita também as medidas anunciadas pela parte chinesa para aprofundar a cooperação com os países da ALC.

"A China vai estabelecer para a região dois empréstimos especiais respectivamente para a cooperação em desenvolvimento e para a parceria na economia digital, com o objetivo de apoiar a cooperação nas oito áreas identificadas na Iniciativa de Desenvolvimento Global. A China se compromete a encorajar a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, em inglês) a apoiar os países da ALC no enfrentamento da questão de segurança alimentar com o Fundo Fiduciário China-FAO para Cooperação Sul-Sul", destacou Yang.

Além disso, ele acrescentou que a China também vai instalar o Centro de Desenvolvimento China-Caribe e fornecer 5 mil bolsas de estudo governamentais e 3 mil vagas em cursos de capacitação para os países da ALC".

Segundo o embaixador chinês, a reunião aprovou dois documentos finais: "a Declaração da Terceira Reunião Ministerial do Fórum China-CELAC e o Plano de Ação Conjunta China-CELAC para Cooperação em Áreas Prioritárias (2022-2024), que traçam mapa de rotas para a cooperação entre os dois lados nos próximos três anos nas áreas política e de segurança, economia, infraestrutura, cooperação social, cultural e interpessoal, desenvolvimento sustentável e assuntos internacionais e regionais e demonstram a vontade de ambos os lados de construir uma comunidade de destino comum e enfrentar juntos os desafios globais".

No artigo, Yang destacou que, na qualidade de "importantes parceiros de desenvolvimento indispensáveis um para o outro, a China e os países da ALC têm amplos consensos e grande potencial de cooperação para expandir a parceria, defender o multilateralismo, salvaguardar a soberania e a igualdade e promover o desenvolvimento sustentável."

Na conclusão do texto, o embaixador citou especificamente o Brasil como "um país importante da região que tem desempenhado papel relevante no avanço das relações sino-latino-americanas" e enfatizou que a China "está disposta a unir forças com o Brasil e todos os países da região para promover a nossa parceria em todos os sentidos e construir juntos um novo futuro para o desenvolvimento". 

11 de set. de 2021

Presidente do Brasil ressalta que cooperação com a China tem sido "essencial" para gestão da pandemia

 

Presidente do Brasil ressalta que cooperação com a China tem sido "essencial" para gestão da pandemia

2021-09-10 11:09:00丨portuguese.xinhuanet.com

Brasília, 9 set (Xinhua) -- O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que a cooperação com a China "tem se mostrado essencial para a gestão adequada da pandemia no Brasil", já que boa parte das vacinas contra a COVID-19 aplicadas no Brasil tem insumos procedentes do país asiático.

Bolsonaro destacou a parceria com a China na luta contra o novo coronavírus ao participar da 13ª cúpula do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que se realizou nesta quinta-feira de forma virtual.

"Esta parceria tem se mostrado essencial para a gestão adequada da pandemia no Brasil, dado que uma parte significativa das vacinas oferecidas à população é produzida com insumos da China", disse Bolsonaro.

Na abertura do encontro, o presidente brasileiro ressaltou também seu interesse em diversificar as exportações para a Rússia, "de forma coerente com o desenvolvimento de ambas as economias e em benefício de nossos povos".

Com relação à África do Sul, Bolsonaro disse que "nossos laços humanos e nossas similaridades tornam o diálogo fluido e natural em temas como defesa, ciência e tecnologia, meio ambiente, comércio e investimentos, entre outros".

Sobre a Índia, afirmou que a cooperação com o país tem avançado, "especialmente nas áreas de ciência e tecnologia, energia e saúde, principalmente no combate à pandemia da COVID-19".

O presidente brasileiro disse ainda a seus colegas esperar que "possamos nos encontrar pessoalmente em breve para discutir os temas de nossas agendas bilaterais e multilaterais".

Créditos Xinhua

Confira as 3 postagens mais lidas na última semana