O preparo do Exército Brasileiro em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear para os Jogos Olímpicos Rio/2016
A última vez em que o Exército Brasileiro foi empregado em uma ação de defesa química real foi no acidente com o Césio 137 em setembro de 1987, em Goiânia (GO). Desde essa data, muita coisa mudou em relação aos equipamentos e às técnicas empregadas em caso de um ataque químico ou de um acidente como aquele. Materiais modernos foram adquiridos, militares foram treinados e organizações militares foram criadas ou evoluíram. Esse é caso do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), criado em 2012. O Batalhão surgiu da evolução da Companhia Escola de Guerra Química, que passou a se denominar Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear em 1987. Essa Subunidade atuou de setembro a dezembro de 1987, na cidade de Goiânia, para realizar a descontaminação de pessoal, material e equipamento contaminados naquele acidente. Nos anos seguintes, militares continuaram a ser treinados e foram se especializando e se preparando para um possível emprego. O...