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18 de jul. de 2015

Uruguaio ligado à ditadura militar, preso em Porto Alegre/RS pode ser extraditado

Uruguaio ligado à ditadura militar pode ser extraditado


Detido no Presídio Central, ex-agente está à disposição da Justiça
Marcus Meneghetti

MARCELO G. RIBEIRO/JC
Krischke lembra que STF havia aceito pedido de extradição de Barreiro
Krischke lembra que STF havia aceito pedido de extradição de Barreiro
Preso em Porto Alegre, nesta terça-feira, o uruguaio Mario Ronald Neira Barreiro - que levantou a hipótese de que o ex-presidente do Brasil João Goulart teria sido assassinado - era procurado por assaltos a bancos, carros-forte e tráfico de armas tanto no Brasil quanto no Uruguai. Os crimes motivaram o país vizinho a entrar com um pedido de extradição na Justiça brasileira, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2001.

Neira Barreiro ficou conhecido em 2002, depois de afirmar à imprensa uruguaia que teria participado de uma ação da Operação Condor, com a cooperação do Uruguai, Brasil e Estados Unidos, para assassinar o ex-presidente brasileiro, em dezembro de 1976. O uruguaio teria trabalhado como agente do regime militar do Uruguai (1973-1985), implantando escutas nos telefones e residências das pessoas monitoradas pela Operação Condor.

Nesta semana, foi preso nos arredores do Ginásio Tesourinha, em um carro dirigido por outro homem, que usava a tornozeleira de monitoramento dos presos em regime semiaberto. Os dois portavam documentos falsos. Segundo a delegada responsável pelo caso, Andrea Nicotti, o motorista "portava objetos para dar a entender que trabalhava na Polícia Federal (PF)".

"A mim, causa estranheza que ele (Neira Barreiro) esteja solto, aqui no Brasil, andando para lá e para cá. Afinal, o ministro do STF Néri da Silveira decidiu pela extradição dele. O que ele ainda está fazendo no Brasil?", indagou o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), Jair Krischke.

No despacho do ministro do STF - que determina a extradição não só de Barreiro, mas também de um comparsa chamado Ricardo Anacleto Ruiz Mendieta - consta a sentença de um juiz de Montevidéu, informando que eles eram procurados no Uruguai "porque haveriam incorrido na participação de rapina cometida na financeira OCA" e na "rapina ao Sanatório de Casa de Galicia". Ambos os crimes cometidos em 1998.

O despacho ainda menciona uma prisão em Porto Alegre por "contrabando e tenência de substâncias estupefacientes", além da identidade falsa. Além disso, em 1999, Neira Barreiro e Mendieta foram presos, na Capital, por suposta participação em assaltos a carros-forte.

Krischke comenta que "é comum que ex-militantes de grupos de extrema direita praticassem crimes comuns, depois do regime militar". Neira Barreiro teria militado no grupo Juventude Uruguaia de Pé (JUP) e, mais tarde, teria se tornado agende radiotécnico (responsável pela implantação de escutas telefônicas e ambientais) da polícia uruguaia.

O presidente do MJDH conta que, depois da prisão, o uruguaio o procurou alegando que estava sofrendo perseguição política de autoridades ligadas ao período da ditadura militar uruguaia. Por isso, teria fugido ao Brasil. Contudo, Neira Barreiro jamais conseguiu comprovar que estava sendo perseguido.

Tanto que, no acordão do STF, o ministro Néri da Silveira diz que "os requeridos são acusados de crimes comuns, não havendo elementos que, mesmo remotamente, possam dar suporte à tese de perseguição política".

Quando foi preso nesta semana, havia dois mandados de prisão contra o Neira Barreiro, conforme explicou a delegada Andrea: um emitido pelo ministro do Supremo Tribunal de Federal (STF) Gilmar Mendes, solicitando à Interpol a prisão do uruguaio; e outro emitido pelo Judiciário gaúcho, em Gravataí, que prevê prisão até 2026.

"Ele deveria se apresentar periodicamente à Justiça, mas, desde 2009, ele não se apresenta, não dá bola para isso", comentou ?Krischke. Neira Barreto foi encaminhado ao Presídio Central e ficará à disposição da Justiça. Não está descartada a possibilidade de extradição.

12 de nov. de 2013

Presidentes de Brasil e Uruguai se reúnem em Brasília. Uruguai pode vir a abandonar a Minustah, a missão de paz no Haiti.

Dilma e Mujica
A presidenta Dilma Rousseff recebeu de forma não oficial, na tarde deste domingo (10), o presidente do Uruguai, José Mujica, segundo a assessoria de imprensa da Presidência. Mujica chegou a Brasília a caminho da Venezuela e ainda em Montevidéu disse que conversaria com os colegas brasileira e venezuelano, Nicolás Maduro, sobre a permanência das forças de paz uruguaias no Haiti. o Uruguai já retirou 100 soldados e agora pode abandonar de vez a MINUSTAH -  missão de paz do Haiti. Leia matéria

12 de out. de 2013

URUGUAI: MULHERES FAZEM GRANDES AVANÇOS NAS FORÇAS ARMADAS

Mulheres combatentes do Exército Uruguaio.
O Uruguai tem dado um grande exemplo sobre a democratização das FFAA, especialmente a extensão do segmento feminino a todas as funções militares, calando, através de exemplos palpáveis, vozes contra essa evolução natural de nossa sociedade. Eu mesmo, fui - sou e sempre serei um grande defensor da máxima democratização possível das FFAA, incluindo esse tema: mulheres combatentes e um dia serem Comandantes da Força e Ministras do STM.
Por lá, as mulheres constituem cerca de 25% das Forças Armadas do Uruguai e podem atuar, inclusive, em combate. Por aqui, em 'terras brasilis", a presidenta Dilma já determinou medidas nessa mesma direção. Segundo o portal especializado LaRed 21 projeta que, em quarto décadas, uma mulher poderia se tornar comandante-chefe de qualquer uma das três forças militares uruguaias. Leia matéria completa


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27 de jul. de 2013

Foro de São Paulo: Partidos latino-americanos debatem integração, inclusive a militar.



A cidade de São Paulo volta a sediar, entre os dias 31 de julho a 4 de agosto, o 19º Encontro do Foro de São Paulo. Fóro criado na década de 1990, a partir de um encontro internacional para a articulação de partidos políticos da América Latina e do Caribe,  é um espaço de debate para as políticas de integração regional, impulsionada por diversos movimentos e governos progressistas.
Estará sendo debatido inclusive a integração militar da região. Leia matéria completa

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Conselho de Defesa Sulamericano

Encontro Sulamericano de Defesa

Brasil apóia criação de Escola de Defesa Regional

7 de mai. de 2013

Equador inicia adesão ao MERCOSUL

Depois da Bolívia e da Venezuela, o Equador inicia o processo de adesão ao MERCOSUL.
Segundo comunicação do Uruguai, que ocupa temporariamente a presidência do bloco, o Equador já começou as negociações do protocolo de adesão como membro pleno do bloco. Leia mais

1 de nov. de 2012

Atletas militares brasileiros quebram recordes em competição sul-americana


O Brasil conquistou 03 medalhas de ouro, inclusive com quebra de record sulamericano, durante o XXI Festival Sul-Americano de Cadetes, encerrado no último domingo (28).  Os atletas brasileiros sagraram-se campeões na natação, no pentatlo militar e no tiro, além de obterem bons resultados em outras modalidades. 
O evento reuniu 646 atletas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Uruguai. As Forças Armadas brasileiras foram representadas por 68 esportistas, sendo 13 aspirantes da Escola Naval, 22 cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e 33 cadetes da Academia da Força Aérea (AFA). Leia matéria completa

22 de out. de 2012

Ex-agente secreto do Uruguai dá novas declarações sobre a operação militar que culminou com a morte de Jango - É a Verdade aparecendo!

Agente que participou da Operação Condor, Mário Neira Barreiro dá novas declarações a TV Brasil sobre a morte de Jango. Mário Neira, ex-agente do serviço de inteligência uruguaio, afirma que participou de operação que teria resultado na morte de João Goulart no Uruguai.



14 de ago. de 2012

Unasul se pronuncia hoje sobre situação política do Paraguai

O Grupo de Alto Nível da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) prepara para esta terça-feira (14) a emissão de um comunicado sobre a crise instaurada no Paraguai após a destituição do então presidente Fernando Lugo do poder, em 22 de junho. Representantes dos 11 países (a exceção é o Paraguai) analisaram documentos sobre a situação política no território paraguaio e apresentarão uma avaliação sobre o assunto. Leia matéria completa






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