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22 de ago. de 2025

MST SE SOLIDARIZA COM POVO VENEZUELANO E DENUNCIA OFENSIVA IMPERIALISTA




 


MST SE SOLIDARIZA COM POVO VENEZUELANO E DENUNCIA OFENSIVA IMPERIALISTA


🚩 O MST manifesta sua solidariedade ao povo venezuelano diante da nova ofensiva imperialista dos Estados Unidos contra a Revolução Bolivariana, denunciando as sanções e bloqueios que afetam diretamente a vida da população e reafirmando que a América Latina não é quintal estadunidense; ao mesmo tempo, convoca o povo brasileiro e as organizações populares a se somarem na defesa da soberania da Venezuela e na resistência latino-americana frente às tentativas de desestabilização promovidas por Donald Trump.


📲 Leia a nota completa: https://mst.org.br/2025/08/20/mst-se-solidariza-com-povo-venezuelano-e-denuncia-ofensiva-imperialista/


#Internacionalismo #Venezuela

23 de nov. de 2024

Análise de Conjuntura: João Pedro analisa crise do Capitalismo Global créditos MST

 




25 de out. de 2024

Comunicado MST nº 154/2024 - Boletim O Ponto - País velho, mundo novo

Comunicado nº 154/2024

 São Paulo, 25 de Outubro de 2024

Boletim O Ponto - País velho, mundo novo

Estimadas/os amigas/os do MST,

 

Compartilhamos o Boletim "O Ponto" desta semana, com um conjunto de reflexões e análises sobre temas da conjuntura.

 

Boa leitura!

 

Abraços

Secretaria Nacional

25 de Outubro de 2024

 

País velho, mundo novo

 

Olá, nos BRICS, o Brasil discute novas perspectivas para a ordem global, mas, dentro de casa, persistem os velhos problemas.

.E o PT, hein? É muito pouco provável que os resultados do segundo turno alterem o quadro político nacional que se estabeleceu no primeiro. Ainda que oito capitais tenham empates técnicos, em apenas duas as pesquisas registram uma virada de posições. Enquanto a direita calcula os efeitos de uma possível prisão do inelegível capitão, na esquerda, caso Guilherme Boulos não consiga superar Ricardo Nunes, está garantida a prorrogação do divã público sobre o desempenho político-eleitoral. Há alguns consensos, como a incapacidade da esquerda de prosperar ou entender o mundo digital ou a desconexão com a periferia dos grandes centros urbanos. Para os que acusam os pobres de ingratidão ou de ?não saberem votar?, Orlando Calheiros, no Intercept, lembra que a promessa dos governos de esquerda de que ?todos seremos classe média? implicou numa mudança de perspectiva sobre a pobreza, e agora a questão passa pela ?manutenção de um certo poder de consumo? e não necessariamente por fugir do mapa do fome. Ou, como resume Valério Arcary, a nova ?classe média? foi para a extrema direita. Ao mesmo tempo, passa batido qualquer questionamento ao ?sonho empreendedor? e a impossibilidade real de ascensão na pirâmide social brasileira, como demonstra Rosana Pinheiro-Machado. Na prática, a crítica e autocrítica vão levando a esquerda, e em especial o PT, a um dilema entre apostar no pragmatismo e flertar com o conservadorismo - como faz o candidato petista em Cuiabá - ou retomar a disputa de ideias à esquerda e resgatar seu papel como partido de oposição ao neoliberalismo. De qualquer forma, é curioso que enquanto o PT e a esquerda mereçam uma análise pública, pouco se fala de como o tucano se tornou uma ave em extinção e porque o partido que governou o país duas vezes e dominou São Paulo por décadas simplesmente desapareceu.

 

.Os sem-eleição. Vença quem vencer nas urnas, no Brasil o mercado sempre sai vitorioso. Ao longo do governo Lula III, a prolongada campanha eleitoral da Faria Lima é insistir no risco de descontrole das contas públicas e na necessidade de corte de gastos. E o pleito vai sendo vencido no cansaço, com a ministra Simone Tebet fazendo questão de ser a porta-voz da austeridade dentro do Planalto. Outra parte da estratégia é ver sempre o copo meio vazio. Assim, se o governo comemora a projeção de crescimento do PIB em 3% estimada pelo FMI para este ano, os pessimistas só veem os 2,2% projetados para o ano que vem como um prenúncio da catástrofe, insistindo no risco de escalada inflacionária. Ao mesmo tempo, Campos Neto anuncia o perigo de uma politização no período de transição da presidência do Banco Central, desqualificando preventivamente qualquer tentativa de mudança na atual política de juros altos. O sucesso do momento permitiu acrescentar ao cardápio da austeridade a reforma administrativa, fazendo dela pré-condição para um futuro corte nos juros, ideia antiga que sempre volta quando a fome do mercado aumenta. Se a proposta do governo de substituir o Decreto-Lei nº 200 dos tempos da ditadura parece justa, poucos acreditam que colocar essa pauta na mesa possa trazer de fato melhorias nas carreiras, nos salários e nas condições de trabalho dos servidores. Além disso, Elio Gaspari lembra que sempre que o governo tenta cortar do andar de cima do serviço público - entenda-se altos salários - o mercado empurra a régua para o andar de baixo. Assim, se conforma um cenário perigoso. Sem uma pauta propositiva para avançar, o governo permanece preso na armadilha dos juros, do corte de gastos e na disputa do orçamento com o Congresso, comemorando as pequenas vitórias trazidas pelo avanço da reforma tributária e alimentando esperanças de que o crescimento econômico solucione todos os problemas.

 

.BRICS +. A ocorrência da 16ª Cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, tem múltiplos significados. Mais do que pronunciamentos ou decisões impactantes, o fator central é o crescimento orgânico do grupo, enterrando a ideia de que seria apenas um clube de amigos da Rússia e da China. Não só foi o primeiro encontro em que Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos participaram como países-membros, mas também definiu-se a entrada de mais 11 países como parceiros, incluindo Bolívia e Cuba. É claro que o evento em solo russo desafia os embargos e a criminalização de Putin pela OTAN. Mas a posição do Brasil por uma solução pacífica da guerra na Ucrânia mostra que há mais interesses e visões em jogo. O que mostra também que os BRICS é muito mais um agrupamento variado de países e interesses do que um bloco sólido. O que eles têm em comum é a aspiração a superar a ordem unipolar ocidental em crise, destaca Javier Vadell, por isso a Cúpula seria mais um passo rumo a uma ordem multipolar. Nesse quadro, destaca-se o esforço para desvincular-se do dólar nas transações comerciais, onde o Novo Banco de Desenvolvimento, que tem à frente a ex-presidenta Dilma Rousseff, joga um papel central. Ficou evidente também que o governo brasileiro tem seu próprio protagonismo, com o veto nos bastidores ao ingresso da Venezuela, e sua própria agenda, com Lula mencionando em seu pronunciamento os mesmos temas recorrentes: combate à fome e à desigualdade econômica, democratização das instituições de governança global, combate às mudanças climáticas, maior participação das mulheres e pacificação do cenário mundial.

.Ponto Final: nossas recomendações.


BRICS: Uma alternativa ao imperialismo? Acesse aqui a cartilha produzida pelos Institutos Tricontinental e Front sobre o papel histórico do bloco.


?Negacionismo soft pode ser mais perigoso que o histérico?. No Nexo, Alexandre Costa fala sobre a nova estratégia das grandes companhias de petróleo para a questão climática.

 

Mergulhei na campanha de Trump e constatei que a mentira já venceu. Como Trump se tornou o maior influenciador da opinião pública estadunidense. Por Jamil Chade no Uol.

 

Genocídio sem hesitação. No A Terra é Redonda, a escritora e ativista Arundhati Roy analisa o massacre israelense em Gaza.


Exclusão social no neoliberalismo abre caminho ao crime organizado e ao extremismo religioso. Em entrevista ao Brasil de Fato, o economista Marcio Pochmann fala sobre os desafios da esquerda em tempos de catástrofe.


O que está em jogo no julgamento do Caso Mariana em Londres. Julgamento pode abrir precedente para responsabilizar empresas envolvidas em crimes ambientais. No DW.


Em ?cidade do WhatsApp?, app favorece fake news como único meio de comunicação. Numa cidade sem rádio nem TV, as redes sociais são a única verdade. Na Pública.


Apolônio de Carvalho. Jean Marc Von Der Weid recorda seu encontro com Apolônio de Carvalho na França dos anos 1970.


Manuscrito inédito de Prestes aponta estratégia para driblar tropas há 100 anos. O filho do dirigente comunista mostra porque Prestes foi o precursor da moderna guerra de movimento. Na Folha.


O Brasil de Fato tem a missão de informar com rigor, sempre ao lado dos que lutam por um mundo mais justo e igualitário. Leitor, ajude a fazer nossas reportagens chegarem a quem mais precisa. Contribua hoje e faça parte dessa luta!

 

 

Ponto é escrito por Lauro Allan Almeida Duvoisin e Miguel Enrique Stédile.

 


Créditos MST - O Ponto

21 de out. de 2024

Comunicado MST nº 153/2024 - Livro de ilustrações sobre a luta pela terra e os 40 anos do MST

 

Comunicado nº 153/2024

 São Paulo, 21 de Outubro de 2024

Livro de ilustrações sobre a luta pela terra e os 40 anos do MST

Estimadas/os amigas/os do MST,

 

Compartilhamos uma publicação muito interessante, que recorre e homenageia os 40 anos do MST nas diversas formas de arte.

 

Organizado pelo MST, Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, Editora Expressão Popular, Assembleia Internacional dos Povos e Alba Movimentos, o livro online tem um bonito material e está disponível gratuitamente para todos.

 

ACESSE CLICANDO AQUI!

Aproveitem e compartilhem!

 

Abraços

Secretaria Nacional

20 de out. de 2024

Comunicado MST nº 152/2024 - Boletim O Ponto - Em Compasso de Espera

Comunicado nº 152/2024

São Paulo, 19 de Outubro de 2024

Boletim O Ponto - Em Compasso de Espera

Estimadas/os amigas/os do MST,

Compartilhamos o Boletim "O Ponto" desta semana, com um conjunto de reflexões e análises sobre temas da conjuntura.

Boa leitura!

Abraços

Secretaria Nacional

18 de Outubro de 2024

Em compasso de espera

Olá, até que as eleições terminem, o governo e o Congresso jogam parados e só quem se movimenta são os banqueiros.

.A hora da facada. Não foi só o centrão que venceu em 2024. Faltando pouco mais de dois meses para o final do ano, o mercado financeiro pode celebrar não só que interrompeu a queda da taxa de juros, mas também conseguiu inverter o movimento e agora conta que, até dezembro, a Selic deverá estar em 11,75%. É simbólico ainda que os argumentos da Faria Lima sejam repetidos pela própria equipe econômica do governo, como Simone Tebet que afirma que o tempo de ajuste da receita acabou e agora é a hora de mexer na despesa. Em outras palavras, cortar nos investimentos sociais. Não que o governo vá realizar o sonho do mercado expresso pelo ex-ministro Mailson da Nóbrega de desvincular a aposentadoria do salário mínimo. Mas o pacote em discussão é suficientemente indigesto, mexendo no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e no Seguro-Desemprego. Há ainda a possibilidade mexer em supersalários do funcionalismo público, especialmente do Judiciário, e há quem nutra a ilusão de que o governo poderia comprar a briga de mexer na aposentadoria dos militares. Mas quem acredita? Mesmo insuficiente para o apetite do mercado, a iniciativa foi saudada pelos banqueiros juntamente com as tradicionais declarações de compromisso do governo com o arcabouço fiscal. Mas, vale perguntar se com sinais de desaceleração da economiaíndices de aprovação oscilando e dificuldades de implementar políticas públicas - como recursos para combater as queimadas e adiando o programa Gás para Todos- os cortes de investimentos são mesmo a melhor a ideia ou a única alternativa para encerrar o segundo ano do governo. Ou ainda, como pergunta Valter Pomar, por que anunciar isso antes de um segundo turno de eleições desfavoráveis? E por que diabos dar esta tarefa a um potencial presidenciável petista como Fernando Haddad?

.A culpa é das árvores. O que a bancada ruralista e a prefeitura de São Paulo têm em comum? Os dois põem a culpa nas condições naturais ou no governo federal. Os ruralistas aproveitaram a presença da ministra Marina Silva na Comissão de Agricultura da Câmara para defender o agronegócio e jogar a culpa das queimadas na falta de planejamento do Ministério do Meio Ambiente. É a nova versão de ?o problema é a falta de chuva? para não olhar para o próprio umbigo. Já no caso do apagão em São Paulo, a Enel e o prefeito Ricardo Nunes tentam culpar as árvores que caíram nos fios. Pior, mesmo sendo difícil para Nunes fugir da responsabilidade de ter deixado milhares de paulistanos no escuro, as pesquisas eleitorais mostram que ele está conseguindo uma redução de danos e continua como favorito. Mas é inegável que o tema vai muito além da disputa eleitoral. Como todo apagão, ele coloca em questão - pela enésima vez - o modelo de concessão pública para corporações privadas, com lucros garantidos, serviços mal fiscalizados e de baixa qualidade. E mesmo que esse modelo esteja falido, ninguém tem interesse ou condições de colocá-lo à prova. O governador Tarcísio de Freitas tenta meramente blindar seu aliado na eleição municipal ao mandar às favas o neoliberalismo e culpar a Enel, a empresa concessionária. O TCU está mais preocupado em passar o recibo para as instâncias federais. O governo federal tenta aproveitar a crise para recuperar o controle da ANEEL, a agência regulatória nacional. E Guilherme Boulos tenta vencer uma eleição e não pode se dar ao luxo de perder o voto do paulistano médio. Ou seja, ninguém está disposto a enfrentar o problema principal. Com isso, alerta o engenheiro Ikaro Chaves entrevistado pelo Brasil de Fato, perde-se a oportunidade de enfraquecer o privatismo e apontar como saída a criação de uma empresa federal de distribuição de energia elétrica.

.Vida mansa. Os parlamentares estão curtindo um recesso fora de época por duas razões. A primeira e mais óbvia são as eleições municipais que mobilizam os caciques nacionais em torno de seus aliados regionais. Por isso, o clima de tranquilidade deve durar até o final do mês, quando termina o segundo turno. Mas isso não é tudo. A pasmaceira se deve também ao entrave do STF à liberação das emendas parlamentares. Apesar do resmungo de alguns deputados de que Flávio Dino teria descumprido o acordo com a Câmara, o que também faz parte do jogo de cena para terceirizar as responsabilidades, não há outra alternativa além de regulamentar as exigências por maior transparência na distribuição dos recursos. Mesmo assim, Lira garante a boa vontade do Supremo mantendo em cima da mesa as matérias anti-STF já tramitadas na CCJ da Câmara. A tarefa de redigir uma Projeto de Lei Complementar sobre o tema ficará a cargo do relator do orçamento, o senador Angelo Coronel (PSD-BA). Ou seja, até o final de outubro os projetos prioritários do governo, como a regulamentação da reforma tributária e o orçamento de 2025, devem ficar em banho maria, aguardando o final do calendário eleitoral. Enquanto isso, o governo aproveita para dar visibilidade a outras pautas, como o endurecimento das penas por crimes ambientais e os programas de combate à fome. Ao mesmo tempo, fora a questão das emendas, o Congresso segue gerindo demandas setoriais e de pequena monta, o que dá a Arthur Lira tempo para dedicar-se às articulações em torno da sucessão na Câmara. A expectativa é que o governo abra mão de uma candidatura própria e apoie o preferido de Lira, Hugo Motta (Rep-PB), em nome da estabilidade institucional, o que, se confirmado, tende a consolidar o atual modus operandi entre o governo e o Congresso.

.Ponto Final: nossas recomendações.

Como é a vida na Cisjordânia. Fathi Nimer, do instituto palestino Mundo Árabe para Pesquisa e Desenvolvimento, relata o cotidiano sob o maior ataque israelense das últimas décadas. Na Phenomenal World.

Eleições 2024: empresários do mercado imobiliário são metade dos 50 maiores doadores das campanhas municipais. Na BBC, como o agronegócio e a especulação imobiliária turbinaram as campanhas municipais.


O longo histórico de desestabilização do Irã pelos EUA. A Jacobina relembra como o desejo por petróleo alimentou uma história de golpes e ataques ao Irã.

Como o medo motiva o crescimento da extrema-direita europeia. A perda da hegemonia europeia alimenta os sentimentos xenófobos no continente. No Jornal da USP.

Vamos ver se muda a visão que a ditadura do Brasil foi a que menos matou?. Presidenta da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos estima em 10 mil o número de atingidos pela repressão. Na Agência Pública.

Trabalhadores negros recebem R$ 14 bilhões a menos devido exclusivamente ao racismo. Estudo do Insper dá números ao racismo salarial no Brasil. Na revista Afirmativa.

?Temos que provocar o desejo de pensar mundos diferentes?. Ailton Krenak é entrevistado do Projeto Preserva

Sem terra, sem água, sem rumo. No podcast do O Joio e o Trigo, como se formou o ?latifúndio da água? no Brasil.

Entre sonho e realidade: os 100 anos do surrealismo. A DW relembra a trajetória do movimento artístico que irrompeu no mundo do entre-guerras.

O Brasil de Fato tem a missão de informar com rigor, sempre ao lado dos que lutam por um mundo mais justo e igualitário. Leitor, ajude a fazer nossas reportagens chegarem a quem mais precisa. Contribua hoje e faça parte dessa luta!

Ponto é escrito por Lauro Allan Almeida Duvoisin e Miguel Enrique Stédile.


Créditos MST

27 de set. de 2024

Comunicado MST nº 146/2024 --- Venezuela e MST - Acordo para produção de alimentos

 

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