DOS
JORNAIS DE HOJE: As capas de Folha,
Estadão e Valor destacam a lista de projetos prioritários que o
presidente Jair Bolsonaro entregou aos novos presidentes da Câmara
e do Senado. A Folha mencionou apenas que Bolsonaro pediu reformas.
O Estadão destacou que os três prometeram aprovar as reformas, já o
Valor foi mais analítico e afirmou que o Congresso deve enxugar a
lista de prioridades apresentada pelo Planalto. O jornal O Globo
destacou em sua capa a possibilidade de o governo federal adquirir
vacinas além da Coronavac e da criada em Oxford.
Sobre a nova configuração em Brasília ainda há uma série de dúvidas
sobre como o processo realmente vai acontecer. Os jornais apontam
que há muitos insatisfeitos com a indicação da deputada
negacionista Bia Kicis para a presidência da CCJ, o que poderia
inviabilizar que ela assumisse o cargo. A parlamentar concedeu
entrevista ao jornal Estadão. Enquanto a Folha de S. Paulo
apresenta a carta de intenções do governo sem muita análise, os
demais veículos refletem sobre o que está sendo proposto e sobre
sua aprovação. É peculiar a posição que o Estadão adota sobre a
política nacional e, principalmente, sobre a oposição. O jornal que
não se cansa de criticar o que chama de lulopetismo e que não
costuma abrir espaço para que os grupos de esquerda falem para o
seu público, cobra em seu editorial uma “verdadeira oposição” e
critica como se esta estivesse perdida em questões menores. Um
tanto fora da realidade, o jornal menciona PSDB e MDB como se estes
fossem partidos de oposição, quando são a base de sustentação de
Bolsonaro já que, assim como o Estadão e demais veículos de
imprensa, apoiam a agenda econômica de Paulo Guedes.
A extinção da força-tarefa da Lava Jato também é assunto em todos
os jornais. No entanto, apenas a Folha de S. Paulo publicou
material mais extenso e alguns trechos das mensagens trocadas entre
Sergio Moro e Deltan Dallagnol. O Valor Econômico fez uma
retrospectiva resumida e apontou que a operação via sofrendo uma
crise de credibilidade, além de mencionar as acusações contra o
ex-presidente Lula e a prisão dele como os fatos mais controversos
da operação. Já o Estadão e O Globo se limitaram a falar das
desavenças entre o PGR e a força-tarefa, o que de acordo com os
jornais teria levado ao fim dos grupos exclusivos de investigação.
O jornal carioca afirmou que o Brasil está muito pior sem a Lava
Jato.
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