O Brasil defende uma reestruturação no setor de
segurança e defesa da Guiné-Bissau, que incluia uma reforma "digna" para
os ex-combatentes, como solução duradoura para os conflitos que têm
assolado o país.
"Existe um problema estrutural que depende da reforma
do sector de segurança, que passa pela questão da reforma dos
ex-combatentes. São pessoas que participaram na independência do país (...) ", afirmou à
agência Lusa, Paulo André, coordenador do Itamaraty para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
"Essa é uma questão que vem desde antes do golpe.
Independentemente do resultado do que está a acontecer agora, o problema
vai continuar a existir até que se execute essa reforma", alerta Paulo
André.