Relator da Comissão da Verdade promete deixar texto como está e insiste que Lei de Anistia está em vigor

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) é o relator da Comissão da Verdade, recentemente aprovada pela Câmara dos Deputados.
Considerado como um dos braços-direitos de Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização de esquerda que atuou contra a Ditadura Militar, ele promete manter o texto aprovado na Câmara, que considera bom, segundo informa reportagem do jornal O Globo.



O senador se opõe a punição dos que cometeram torturas:  “Para punir, tem que mudar a Lei da Anistia ou acionar o Poder Judiciário. Não deve ser alterada a Lei da Anistia. Ela foi base do processo de redemocratização, referendada e ampliada na convocação da Constituição. Dizia-se que foi aprovada num Congresso manietado e não representativo. Não foi. Por ela, pude voltar ao país. Tenho outra visão”.

Da mesma forma como foi a minha opinião pessoal, quando da minha entrevista na Revista Carta Capital, edição de 05 de janeiro de 2006, na matéria Intitulada "É hora do Capitanismo ?", o relator disse ao O Globo, categoricamente, quase as mesmas palavras que utilizei naquela oportunidade:  “Essa geração de militares não tem nada a ver com aquela, marcada pelo golpe de 64. O contexto é outro. As Forças Armadas estão plenamente inseridas na vida democrática. E, entre os que se opunham ao regime, não há mais quem se afaste da democracia como valor permanente”.

Fontes:
 
 
Créditos da foto: Jornal O Globo
 
OBS: As falas do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), no que diz respeito a esta geração de militares é exatamente igual ao que eu mesmo declarei publicamente na minha entrevista concedida à Revista Carta Capital, em janeiro de 2005, disponível em arquivo .jpg abaixo neste blog.
Inclusive, este é um dos pontos onde sou acusado de ferir as ética, num Conselho de Justificação instaurado para eu tentar me justificar dessas acusações.

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