Brasília, 09/09/2015 – A Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED) promove, durante três dias, o I Encontro Distrital do órgão. Realizado no auditório do Quartel-General do Exército, em Brasília (DF), o evento foi aberto nesta quarta-feira (9), com uma mesa-redonda sobre Terrorismo e Conflitos Armados. A iniciativa é promovida pelo Instituto Pandiá Calógeras do Ministério da Defesa e vai até a próxima sexta-feira (11).
Foto: Tereza Sobreira
O analista defendeu a preparação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica para o combate a este tipo de situação. “Mesmo não sendo de competência das Forças, o terrorismo pode atentar contra a soberania nacional. Então, os militares, assim como os policiais, têm que estar equipados para isso. Não podemos pecar pela inocência”, completou.
Projeto de lei
Em seguida, foi a vez do jornalista Marcelo Rech, do Instituto Inforel de Relações Internacionais e Defesa, abordar a temática. Rech lembrou do Projeto de Lei 2.016, de 2015, que tipifica os crimes de terrorismo e dá outras providências. A normatização encontra-se em análise no Senado e, se aprovada, será mais um mecanismo de segurança para grandes eventos no país, como os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Foto: Tereza Sobreira
O jornalista também mencionou a faixa de fronteira em sua apresentação. De acordo com ele, 22% do território nacional corresponde à região fronteiriça. “No caso da Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina), a possibilidade de um atentado no local é quase zero. Muito dinheiro sai de lá”, disse.
África
Outro integrante da mesa-redonda foi o professor-doutor Pio Penna Filho, da Universidade de Brasília e pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos do Exército. Sua abordagem foi acerca do terrorismo no continente africano. O palestrante levantou as principais características que desencadeiam ações criminosas na região, como a instabilidade política e os dilemas religiosos.
Foto: Tereza Sobreira
Nos próximos dias, serão debatidos assuntos como integração regional e defesa, política externa, base industrial de defesa, economia de defesa e cidadania e cultura de defesa.
Por Marina Rocha
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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