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Exército Brasileiro promove a XV Semana da Comunicação Social – Jornalismo e Conflito em tempos de Informação Globalizada

Créditos EB


Na segunda metade do século XIX, a Guerra da Crimeia, nos sul da Rússia e nos Bálcãs, e a Guerra de Secessão, nos Estados Unidos, foram os primeiros conflitos com significativa cobertura jornalística. Os jornais brasileiros dedicam-se às notícias do front a partir da 2ª Guerra Mundial, com o envio de correspondentes às zonas de conflitos.
A Guerra do Vietnã, entre 1955 e 1975, também teve efetiva participação dos meios de comunicação, que, desta vez, mobilizaram a população e atuaram na construção de uma opinião pública contrária ao conflito. Considerada a primeira guerra da televisão, a imprensa transmitiu, graças ao videotape e aos satélites, imagens que mostravam as atrocidades do conflito.
No início dos anos 90, a mídia transmitiu ao vivo a Guerra do Golfo, com destaque para as imagens dos bombardeios notur nos. No início dos anos 2000, o advento da internet deu velo cidade às transmissões de todos os meios de comunicação e a figura do jornalista embedded possibilitou testemunhar os conflitos mais de perto, mesmo que subordinado às regras de determinado exército.
A Primavera Árabe, que designa uma série de protestos e conflitos no Oriente Médio e no norte da África iniciados em 2010, contou com a interferência dos meios de comunicação. Desta vez, as redes sociais mostraram como as tecnologias da informação e da comunicação podem proporcionar rapidez no fluxo de notícias, baixo custo de transmissão e, acima de tudo, participação e interação da população envolvida.
Mais do que uma questão diplomática, as características do jornalismo em zonas de conflito acompanham a evolução tecno lógica e da sociedade. A XV Semana de Comunicação Social do CEP/FDC abre espaço para a exposição e discussão da cobertu ra de conflitos em tempos de informação globalizada, com a participação de profissionais que vivenciaram a luta para que a informação seja a vencedora da guerra.

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