LFS Internacional Uma empresa de segurança chinesa protegerá o oleoduto do Níger
LFS Internacional
Uma empresa de segurança chinesa protegerá o oleoduto do Níger
• Siga nosso Instagram @redelfsdecomunicacao --- http://www.instagram.com/redelfsdecomunicacao
• Receba a LFS Internacional no seu whatsapp: https://chat.whatsapp.com/Lli6CAtC6pZ40Yp1IFpej2
-------------
LFS Internacional
Uma empresa de segurança chinesa protegerá o oleoduto do Níger
Do Editorial em 17 de janeiro de 2025
O exército nigeriano e a empresa chinesa Wapco (West African Gas Pipeline Company) assinaram um acordo para proteger o petróleo que flui através do oleoduto para o Benim. Durante mais de uma década, a China National Petroleum Corporation (CNPC) desempenhou um papel central no desenvolvimento do sector petrolífero nigeriano. A empresa explora os campos de Agadem, localizados no nordeste do país, e contribuiu para a construção do oleoduto que liga o Níger ao Benim.
Esta infra-estrutura estratégica de quase 2.000 quilómetros permite ao Níger exportar o seu petróleo bruto para os mercados internacionais através do porto beninense de Seme-Kpodji.
Os ataques recentes ao oleoduto levaram os militares a reforçar a segurança nas suas instalações petrolíferas. O mais recente, ocorrido em Mounsteka, na região de Tahoua, ilustra a vulnerabilidade desta infra-estrutura, vital para a economia do país.
No Benim, a situação não é mais tranquilizadora: três soldados encarregados da guarda do oleoduto perderam a vida durante um ataque em Malanville, em Dezembro do ano passado.
Perante as ameaças, a China propõe uma solução tecnológica inovadora com a utilização de drones para monitorizar todo o percurso do gasoduto, uma iniciativa que indica o compromisso da China em proteger os seus investimentos na região, particularmente após a suspensão temporária dos projectos de construção da CNPC. Agadem.
No entanto, o acordo de segurança é assinado no meio de tensões diplomáticas significativas entre o Níger e o Benim. Desde o Golpe de Estado de 2023, as relações entre os dois países deterioraram-se. O Níger mantém fechada a fronteira com o vizinho, que acusa de estar ao serviço dos colonialistas franceses e de servir de retaguarda para grupos terroristas.
Contudo, a tensão não impediu a continuação das exportações de petróleo. O Ministério da Defesa do Níger afirma ter conseguido vender o seu petróleo bruto através do Benim no ano passado.
Mas a colaboração com a Wapco poderá ajudar a estabilizar as operações petrolíferas, apesar dos problemas diplomáticos e de segurança. As autoridades nigerinas procuram manter a produção e as exportações de petróleo, uma fonte crucial de rendimento para o país.
Créditos MPR
Comentários