Notícias da vida real, sem blábláblá do "Livre Mercado" - Agricultores europeus lutam contra os grandes monopólios alimentares - créditos MPR

Notícias da vida real, sem o blábláblá do "Livre Mercado" - 

Agricultores europeus lutam contra os grandes monopólios alimentares - créditos MPR

Em toda a Europa, os agricultores mobilizam-se para reivindicações muito semelhantes, que enfatizam as políticas monopolistas das grandes cadeias de distribuição.

Conheça a LFS Assuntos Rurais – https://redelfsdecomunicacao.wordpress.com/home/lfs-rural-agricultura-pecuaria/

É a parte da Rede LFS de Comunicação – 6 milhões de acessos – http://www.redelfsdecomunicacao.wordpress.com – voltada para os Assuntos Rurais.

—————————————————

Conheça nossa Estrutura – Participe dos nossos grupos nas redes sociais.

*Grupo no Whatsapp LFS Rural – Participe: https://chat.whatsapp.com/Hc4HWeCyLUB6oECSrqr7bQ

– – – – – – – – – – – –

 

Agricultores europeus lutam contra os grandes monopólios alimentares - créditos MPR

Em toda a Europa, os agricultores mobilizam-se para reivindicações muito semelhantes, que enfatizam as políticas monopolistas das grandes cadeias de distribuição.

Os produtores britânicos de frutas e vegetais manifestam-se agora em frente ao Parlamento, em Londres, para protestar contra os contratos que os vinculam aos seis principais distribuidores do país.

Quase metade deles terá de cessar a sua actividade nos próximos doze meses devido à falta de regulamentação no sector agroalimentar.

Exigem que as seis grandes (Tesco, Sainsbury's, Asda, Morrisons, Aldi e Lidl) respeitem sem excepção os seus compromissos em termos de volumes de produtos adquiridos e preços.

Apareceram perante o Parlamento com 49 espantalhos, que representam a percentagem de agricultores que correm o risco de terem de abandonar as suas culturas.

Está a ser debatida uma petição no Parlamento pedindo-lhes que revejam completamente o código de boas práticas para a cadeia de produção alimentar. Lançado por iniciativa da empresa Riverford Organic, que produz e comercializa cestos de frutas e legumes, recebeu mais de 112 mil assinaturas.

“A agricultura britânica está de joelhos”, diz Guy Singh-Watson. “Os meios de subsistência dos nossos agricultores estão a ser reduzidos a nada”, acrescenta.

“Sem um tratamento mais justo para os agricultores, veremos a destruição da agricultura britânica e das paisagens, da vida selvagem e das comunidades rurais que uma vez apoiou”, insistiu.

Para os manifestantes, apenas uma regulamentação forte imposta pelo governo pode permitir que os agricultores obtenham melhores contratos com grandes cadeias.

“É absolutamente certo que os agricultores e produtores do Reino Unido recebam um preço justo, e a nossa revisão da justiça da cadeia de abastecimento ajudará a resolver estas preocupações”, disse um porta-voz do Departamento do Ambiente, Alimentação e Vida Rural.

Os agricultores são vitais para o sistema alimentar do país, acrescentou, salientando que os agricultores britânicos fornecem 60 por cento dos alimentos consumidos no país.

Os agricultores alemães, que também estão nas ruas, exigem algo semelhante. Numa entrevista, Peter Guhl, porta-voz dos Agricultores Independentes, disse à margem da manifestação de segunda-feira em Berlim que as estruturas empresariais, os monopólios e os cartéis que dominam o mercado agrícola tinham de ser quebrados.

Os cartéis “estão organizados de forma monopolista em grandes estruturas corporativas. É por isso que exigimos que estes monopólios sejam dissolvidos, que haja uma lei de separação, para que possamos voltar a negociar uns com os outros com igualdade.”

Exigem também que não haja aumento de impostos para o sector agrícola e que se elimine as sementes geneticamente modificadas e a carne sintética.

Créditos MPR