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Formação militar diante da globalização - matéria Diálogo/SouthCom

Formação militar diante da globalização

O Comando de Institutos Militares de Ensino do Exército do Paraguai prepara seus alunos integralmente para enfrentar os desafios do mundo globalizado.
Créditos: Geraldine Cook/Diálogo | 20 julho 2018
CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
O General-de-Brigada do Exército do Paraguai Miguel Eliodoro Matto, comandante do Comando de Institutos Militares de Ensino do Exército, acredita que os alunos devem estar preparados para enfrentar os desafios da globalização. (Foto: Geraldine Cook/Diálogo)
Nas instalações do Comando de Institutos Militares de Ensino do Exército do Paraguai (CIMEE) são traçadas as políticas acadêmicas dos novos líderes do Exército do Paraguai. Durante seus 38 anos de existência, o CIMEE formou oficiais e suboficiais nas diversas áreas e campos da carreira militar.
“Nosso objetivo é fazer com que a educação militar seja reconhecida por sua excelência”, disse o General-de-Brigada do Exército do Paraguai Miguel Eliodoro Matto, comandante do CIMEE, que foi aluno e instrutor das instituições subordinadas ao CIMEE antes de assumir o posto, em outubro de 2017. “Essa educação permite o fortalecimento permanente da profissão do militar para que ele desempenhe com eficiência e eficácia os cargos, funções e atividades que a sociedade exige e o Exército demanda”.
As origens do CIMEE datam de maio de 1980, com a criação do Comando de Institutos de Ensino (CIME, em espanhol). No entanto, com a reorganização geral das forças armadas em novembro de 1991, o CIME passou a fazer parte do Comando do Exército e seu nome foi ampliado para CIMEE. “A educação é um processo de mudança positiva de atitude”, disse o Gen Bda Matto. “Na história do CIMEE, temos visto mudanças positivas em todo o pessoal e isso é um grande incentivo”.
Estrutura acadêmica
O CIMEE é o órgão norteador do ensino militar do Exército do Paraguai para a formação, especialização e atualização dos membros militares. Ele também coordena oportunidades de formação para os futuros militares com atividades científicas, tecnológicas e humanísticas dos centros de pesquisas científicas em âmbito nacional.
O Coronel do Exército do Paraguai Sergio Cabral Avalos, diretor acadêmico do Comando de Institutos Militares de Ensino do Exército, mostra as 11 instituições acadêmicas que fazem parte da organização. (Foto: Geraldine Cook/Diálogo)
“É um orgulho pertencer a essa instituição”, disse o Coronel do Exército do Paraguai Sergio Cabral Avalos, diretor acadêmico do CIMEE. “Entre minhas funções, está a de zelar pelo cumprimento da filosofia educacional do instituto e pela implementação correta do ensino e da educação superior das unidades acadêmicas”.
Para poder atingir os objetivos educacionais traçados, o CIMEE conta com um comando geral, um conselho acadêmico e 11 institutos militares de educação de níveis médio, superior e formação profissional. O CIMEE tem cerca de 2.200 alunos, a maioria do Exército, mas também inclui cadetes das forças militares parceiras e pessoal civil. As aulas são ministradas em espanhol e guarani.
Entre as instituições de educação de nível médio estão o Liceu Militar Acosta Ñu, o Colégio Militar de Suboficiais do Exército 1º Tenente Manuel Irala Fernández, a Escola de Educação Física das Forças Armadas e o Centro de Estudos de Idiomas do Exército. As instituições de educação superior incluem a Academia Militar Mariscal Francisco Solano López, a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército General-de-Brigada Eugenio Alejandrino Garay, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Mariscal José Felix Estigarribia e o Centro de Capacitação Pedagógica. Os cursos de especialização são ministrados no Centro de Treinamento de Operações de Paz Coronel Roberto Cubas Barboza, na Escola de Inteligência do Exército e no Centro de Instrução Militar de Alunos para Formação de Oficiais da Reserva.
 Militar do futuro
O CIMEE se concentra em cumprir os requisitos acadêmicos, administrativos e legais exigidos pelo Conselho Nacional de Educação Superior para o credenciamento dos programas acadêmicos superiores, enquanto se prepara para ampliar os programas de pós-graduação, de mestrado e criar doutorados.  A academia militar tem convênios internacionais com o Brasil, a Argentina e os Estados Unidos, entre outros, além de manter conversações com outros centros militares estrangeiros para realizar intercâmbios acadêmicos.
“Queremos formar os líderes militares que o mundo globalizado exige, já que os oficiais devem ter características éticas, morais, de conhecimentos e aptidão física”, disse o Gen Bda Matto. “Contribuímos para a formação do futuro militar ao desenvolvermos políticas educacionais de vanguarda, dinâmicas e atualizadas que rompam com os antigos paradigmas da educação”.

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