Brasília, 05/02/2015 – O Exército Brasileiro passa por uma progressiva recuperação da capacidade operacional. Esse impulso pode ser percebido nos projetos estratégicos que vem sendo desenvolvidos ao longo de pouco mais de uma década. A avaliação foi feita pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, em mensagem pela passagem de comando da Força Terrestre. Segundo o ministro, caberá ao novo chefe do Exército, general Eduardo Dias Villas Bôas, dar continuidade às intensas transformações que conduziram da era industrial para a era do conhecimento.
Foto: Jorge Cardoso
“Em grande medida, os projetos têm relação com a progressiva recuperação da capacidade operacional da Força Terrestre, fundamental para que o Exército possa responder com a grandeza que lhe é característica aos desafios do novo século”, disse o ministro.
Na mensagem, Jaques Wagner cita como exemplos o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), o Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (Proteger), o carro de combate Guarani e o lançador de foguetes Astros 2020, dentre outros.
Ainda na mensagem oficial, o ministro da Defesa destacou que o Exército exerce função essencial para o país, que ultrapassa os limites da defesa propriamente dita ao impulsionar outros setores através de seus projetos estratégicos e da transferência de tecnologia.
“Os projetos estratégicos do Exército trazem importantes ganhos para o Brasil, que vão além da Defesa. Além de promoverem pesquisa e desenvolvimento de tecnologias nacionais, eles impulsionam a economia do país, aquecem o mercado de trabalho e geram produtos exportáveis de alto valor agregado”, afirmou.
O ministro destacou a atuação do general Enzo Martins Peri que, durante os oito anos, conduziu a Força Terrestre. Wagner lembrou também que “a recuperação da capacidade operacional precisa, em paralelo, ser acompanhada pela preservação das condições dignas de trabalho e pela valorização da carreira militar, dimensão em relação a qual os esforços do general Enzo merecem meu reconhecimento e agradecimento”.
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A cerimônia de passagem de comando ocorreu no Clube do Exército, em Brasília, e foi bastante concorrida. Além do ministro Jaques Wagner, estiveram no evento os ministros Carlos Gabas (Previdência), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e general José Elito Carvalho Siqueira (Gabinete da Segurança Institucional), os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim e José Viegas.
A secretaria geral do MD, Eva Chiavon, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, e oficiais-gerais também prestigiaram a solenidade.
Desafios
O novo comandante do Exército terá sob sua liderança um efetivo de aproximadamente 220 mil militares e mais de 650 Organizações Militares.
Atualmente, o Exército possui cerca de 23 mil viaturas não blindadas e, aproximadamente, duas mil viaturas blindadas.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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