Governador do RJ convoca oficial da reserva para ser o novo Comandante Geral da PMERJ, em detrimento de todos os coronéis da ativa!

Reprodução: Cel PMERJ Paul

Prezados leitores e leitoras, a crise na gestão da segurança pública no estado do Rio de Janeiro é de domínio público, tendo no número de policiais militares assassinados como sua face mais cruel. 

A situação parece mais caótica a cada dia e até o Exército foi convocado para colaborar com o estado, na Pacificação da Comunidade da Maré. Não se vislumbra no curto prazo qualquer fato que sinalize para uma reversão desse quadro caótico. 

Nesse cenário o secretário de segurança pública trocou,  pela sétima vez em oito anos, o comandante geral da Polícia Militar, sendo a bola da vez o coronel PMERJ Pinheiro Neto, que estava na inatividade (reserva remunerada) e foi reconduzido para o serviço ativo por decreto do governador Pezão, ato indispensável pois a função de Comandante Geral é privativa dos Coronéis PMs do serviço ativo.

A recondução foi feita com base no art 8° do Estatuto da Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro (Lei 443, de 1 de julho de 1981).

"Art. 8º - Os policiais-militares da reserva remunerada poderão ser convocados para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Governador do Estado, desde que haja conveniência para o serviço (Fonte)".

Observem que a recondução só é permitida "desde que haja conveniência para o serviço".

Meu amigo Cel PMERJ Paul nos traz para uma reflexão:

"Por favor, pensem conosco.

A Polícia Militar tem DEZENAS de Coronéis no serviço ativo, isso é fato.

Qual é a "conveniência para o serviço" usada pelo governador e pelo secretário de segurança para justificar a NÃO nomeação de um Coronel PM do serviço ativo para a função de Comandante Geral, usando a medida extrema de reconduzir um inativo para o serviço ativo?

O que pensam sobre os Coronéis PM do serviço ativo?"

Com a resposta o meu leitor!