A presidenta Dilma Rousseff recebeu no início da tarde desta quinta-feira (11), no Palácio da Alvorada, a visita de 66 reitores de universidades federais de todas as regiões do Brasil. A visita foi marcada pela entrega de uma carta assinada pelos dirigentes em apoio à reeleição de Dilma.
O reitor da Universidade Federal do Acre, Minoru Martins Kimpara, falou em nome da comitiva ao entregar a carta-manifesto assinada pelos reitores. “Nós, reitores aqui presentes, eleitos democraticamente pela comunidade acadêmica, vimos por livre e espontânea vontade manifestar apoio à sua reeleição, por reconhecimento de tudo que o governo Lula fez e que a senhora está fazendo neste país”.
Kimpara manifestou o respeito às outras candidaturas, mas avaliou os avanços nos 12 anos de governo Lula e Dilma como incomparáveis. “Não há precedentes na história deste país o nível de inclusão que Vossa Excelência está fazendo. Não podemos correr risco algum. Acreditamos de fato que o Brasil está no rumo certo”, concluiu.
Ao agradecer o apoio, a presidenta revelou sentir-se orgulhosa pelo fato de perceber que seu governo mudou a situação do Ensino Superior. “Acredito que em algumas coisas nós fizemos a diferença, e o que eu mais destaco é ter recuperado as universidades federais deste país e a sua relevância, porque eu lembro como estavam as universidades em determinado momento de nossa história, antes do governo Lula”.
Sobre a continuidade do governo em um segundo mandato, Dilma reforçou que a superação de dois grandes desafios brasileiros passa pelo fortalecimento das universidades. “Eu considero que nós temos uma grande questão no Brasil, sem a qual não garantimos nem as conquistas que tivemos, no que se refere à redução da desigualdade. E não iremos dar um salto na área de Tecnologia, Ciência e Inovação sem as universidades. Temos que ter consciência profunda disso”.
Dilma voltou a lembrar da importância histórica da utilização dos royalties do Pré-Sal para o Brasil dar um salto qualitativo na Educação. “Uma das questões que serão colocadas nos próximos quatro anos é que, qualquer que seja o presidente, vai ter de discutir quanto, como e onde vamos investir, pois teremos um nível de consciência muito maior do volume destes recursos”.
A presidenta se mostrou firme sobre o destino dos recursos do Pré-Sal já garantidos por lei para Saúde e Educação. “Uma parte significativa terá de ser para pagar professor, pois estados, municípios e União precisam de recursos para a pagar professores. Outra parte é para reequipar, já que não teremos condições de oferecer educação em tempo integral se não aparelharmos as escolas, bem como as universidades terão de ter laboratórios avançados”.
Ao final, Dilma reconheceu a parceria com as universidades como fundamental na vanguarda do conhecimento e para chegada do país ao patamar de desenvolvimento desejado. “Mais do que simplesmente sonhar, o Brasil tem que se preocupar sobre como viabilizar os sonhos. E acredito que os grandes sonhadores profissionais estão aqui. As universidades sempre nos ajudaram com a pauta dos sonhos deste país e que rumo temos que caminhar”.
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