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Presidente de Israel pede desculpas a Dilma por comentários contra Brasil

O recém-eleito presidente de Israel, Reuven Rivlin, pediu desculpas à presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (11) depois que o porta-voz da chancelaria israelense criticou o Brasil por ter condenado a sua campanha militar na faixa de Gaza, informou o Palácio do Planalto.
O porta-voz chamou o Brasil de "anão diplomático" e de ignorar o direito de Israel de se defender, após o Itamaraty considerar "inaceitável" a escalada da violência em Gaza, condenar "energicamente o uso desproporcional da força por Israel" e anunciar a convocação do seu embaixador em Tel Aviv para consultas.
Israel lançou sua ofensiva militar em 8 de julho após um aumento dos disparos de foguetes feitos pelo Hamas, o grupo islâmico que controla a faixa de Gaza.
 

 

A refugiada palestina Emada al-Attar, 23, segura seu bebê de 16 dias, Anous, em escola onde sua família buscou abrigo após o início da ofensiva israelense na faixa de Gaza Lefteris Pitarakis/AP
 
De acordo com o Planalto, Rivlin disse que Israel estava se defendendo dos ataques com mísseis e esclareceu que as expressões usadas pelo funcionário não correspondem aos sentimentos da população de Israel em relação ao Brasil.
Dilma condenou os ataques de militantes palestinos contra Israel, mas voltou a manifestar a contrariedade do governo brasileiro ao uso desproporcional da força na faixa de Gaza em uma incursão militar que matou quase 2.000 pessoas.
Segundo a nota, Dilma "enfatizou que a crise atual não poderá servir de pretexto para qualquer manifestação de caráter racista, seja em relação aos israelenses, seja em relação aos palestinos".
O governo brasileiro reiterou a posição sua histórica de defesa da "coexistência entre Israel e Palestina, como dois Estados soberanos, viáveis economicamente e, sobretudo, seguros".

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