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O acordo Lula com o Irã era o correto? Colunista da Folha de São Paulo diz que sim; já eu digo que não.

Acordo entre Lula (Brasil) e o Irã, acerca do seu programa nuclear, ocorrido em 2010, estaria certo ou não?

A Matéria da Folha de SP afirma que sim, dizendo o seguinte:
"O reinício, hoje (15), das negociações em torno do programa nuclear iraniano é um bom momento para reavaliar um dos atos mais criticados (injustamente) da diplomacia brasileira no período Luiz Inácio Lula da Silva/Celso Amorim.
Refiro-me ao chamado "Acordo de Teerã" de 2010, entre Brasil, Irã e Turquia.
A reavaliação é importante porque o vice-chanceler iraniano, Abbas Araghchi, acaba de dizer que o seu país se recusa a enviar parte de seu estoque de urânio para o exterior, ao contrário do que reclamam as potências ocidentais que com ele negociam.
Ora, o Acordo de Teerã previa, expressamente, o envio de 1.200 quilos de urânio pobremente enriquecido para enriquecimento no exterior, para ser depois devolvido ao Irã preparado a um nível tal que lhe permitiria o uso para fins medicinais, mas impossibilitaria a utilização para fazer a bomba.
É bom lembrar que foi o presidente Barack Obama quem, em carta a Lula, considerou "fundamental" a menção aos 1.200 quilos, no acordo que o Brasil então começava a costurar.
A lógica desse item é simples de explicar: retirando de seus estoques os 1.200 quilos, o Irã não teria material suficiente para continuar trabalhando na bomba, se essa for a sua real intenção, como suspeita o Ocidente, mas que Teerã nega uma e mil vezes.
Era o tipo do acordo capaz de agradar a todos: o Irã teria urânio enriquecido em quantidade e nível suficientes para programas pacíficos, e o Ocidente teria a certeza de que não daria para fazer a bomba. Leia a matéria



A minha opinião de que o tal acordo não era correto reside no fato de que o Irã poderia ter muito mais do que os tais 1.200 kg de urânio em estoque, transferiria esse montante para a Turquia conforme o tal acordo e assim ficaria "livre-leve e esolto" para continuar a desenvolver a bomba atômica, enganando - via diplomacia - literalmente o mundo todo.

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