"Além das reproduções dos documentos entregues à filha do ex-deputado Rubens Paiva, Maria Beatriz - que representava a família -, cópias dos papéis que comprovam a passgem dele por prisão das Forças Armadas foram entregues, também, às Comissões da Verdade gaúcha e nacional.
Ao recebê-las, o coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), o ex-procurador da República Claúdio Fonteles, sintetizou: "Um documento como esse desmascara aquela versão do Estado ditatorial militar de que Rubens Paiva e tantos outros eram foragidos. Eles foram, sim, mortos nas dependências do Estado".
"Esse é um documento fonte que certamente vai mencionar outros documentos e nomes de pessoas. A partir daí vamos desvendando o mistério e revelando a verdade", prosseguiu Fonteles destacando que o mais importante agora “é o compromisso de que nunca mais brasileiros e brasileiras experimentem e admitam que a solução para nossas divergências esteja na violência. E isso não é fácil, precisamos internalizar isto”.
O material entregue à Comissão Nacional da Verdade traz também, informações, sobre o atentado do Riocentro, em 1º de maio de 1981. Naquela data, militares que representavam colegas contrários à abertura política dirigiram-se com uma bomba ao centro de convenções onde se realizava um show comemorativo do Dia do Trabalho.
Na casa de força do centro, a bomba explodiu no colo do sargento Guilherme Rosário matando-o e ferindo o então capitão Wilson Machado, hoje coronel da reserva do Exército. Militares forjaram uma farsa no IPM - Inquérito Policial-Militar e atribuíram a bomba à esquerda, que pretenderia explodi-la no local"
Ao recebê-las, o coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), o ex-procurador da República Claúdio Fonteles, sintetizou: "Um documento como esse desmascara aquela versão do Estado ditatorial militar de que Rubens Paiva e tantos outros eram foragidos. Eles foram, sim, mortos nas dependências do Estado".
"Esse é um documento fonte que certamente vai mencionar outros documentos e nomes de pessoas. A partir daí vamos desvendando o mistério e revelando a verdade", prosseguiu Fonteles destacando que o mais importante agora “é o compromisso de que nunca mais brasileiros e brasileiras experimentem e admitam que a solução para nossas divergências esteja na violência. E isso não é fácil, precisamos internalizar isto”.
O material entregue à Comissão Nacional da Verdade traz também, informações, sobre o atentado do Riocentro, em 1º de maio de 1981. Naquela data, militares que representavam colegas contrários à abertura política dirigiram-se com uma bomba ao centro de convenções onde se realizava um show comemorativo do Dia do Trabalho.
Na casa de força do centro, a bomba explodiu no colo do sargento Guilherme Rosário matando-o e ferindo o então capitão Wilson Machado, hoje coronel da reserva do Exército. Militares forjaram uma farsa no IPM - Inquérito Policial-Militar e atribuíram a bomba à esquerda, que pretenderia explodi-la no local"