O presidente sírio, Bashar al Assad, rejeitou a idéia de uma zona desmilitarizada na Síria para proteger os refugiados e mostrou-se inflexível em sua vontade de derrotar a rebelião após 17 meses de um conflito devastador contra seu regime, em declarações transmitidas nesta quarta-feira pela TV.
Após 17 meses de conflito, Assad diz que vencerá rebeldes na Síria
"Posso resumir (a situação) em uma frase: avançamos, a situação é melhor, mas ainda não vencemos. Isso ainda leva tempo", disse na entrevista à rede de TV Ad Dunia, que será exibida na íntegra na noite de hoje.
Assad afirma ter o apoio da maioria da população para "acabar" com os rebeldes. Disse também que existe "um vínculo sólido" entre o poder e o povo.
Desde o início da revolta, em março de 2011, o regime de Assad conta com o apoio da Rússia e da China no Conselho de Segurança. O Brasil também opinou por uma não intervenção militar na Síria.
O Irã, principal aliado do regime na região, acolhe na quinta e na sexta-feira (31) uma cúpula de Países Não Alinhados, da qual participarão o primeiro-ministro e o chefe da diplomacia sírios.