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Segredo da Guerra das Malvinas: Marinha argentina recrutou mil voluntários no Rio

SNI confirmou operação disfarçada, e governo preparou expulsão de agentes


Por José Casado e Eliane Oliveira - Jornal O Globo.

RIO E BRASÍLIA - Sala 1007 do número 446 da Avenida Presidente Vargas, Centro. Esse foi o endereço do serviço de Inteligência da Marinha argentina no Rio durante a Guerra das Malvinas. O núcleo foi montado pelo oficial Carlos Alberto Massera, que alugara o imóvel em setembro de 1980. A agência carioca do Serviço Nacional de Informações (SNI) o identificou como usuário de um passaporte brasileiro (n. 015180) e de um CPF , ainda válido na Receita Federal.

Ele é irmão do falecido almirante Emilio Massera, um dos autores do golpe de 1976 cujos resultados foram a ditadura e a derrota no campo de batalha das Malvinas para o Reino Unido. Chefe da Marinha, o almirante Massera integrou a Junta Militar presidida pelo general Jorge Videla. Destacou-se como um dos principais protagonistas de sete anos de repressão política, durante os quais um em cada seis argentinos esteve preso, e 30 mil são considerados mortos ou "desaparecidos", segundo os dados oficiais.

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