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Brasil poderá enviar Missão de Estabilização para Guiné-Bissau

Um assunto eminentemente político-militar, pouquissimo divulgado na grande mídia, foi palco de boa cobertura por parte deste blog: o Golpe de Estado ocorrido em Guiné-Bissau.


O Brasil condenou "veementemente" o golpe realizado na Guiné Bissau no último dia 12, e tem atuado em coordenação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), com as entidades regionais como a União Africana (UA) e com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), bem como com a ONU.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota, afirmou estar disponível para a criação de uma missão para a estabilização na Guiné Bissau após o golpe de Estado de 12 de abril.

Patriota defendeu que a missão deverá permitir não apenas a conclusão do processo eleitoral, em conformidade com a Constituição do país, mas também a criação de um "Mapa do Caminho" que permita a estabilização interna, no longo prazo, "por meio de ações no campo militar e político".
O ministro brasileiro reforçou ainda a importância de um esforço coordenado e considerou ser essa uma "oportunidade" para que a história "não se repita" no país onde um golpe militar depôs o Presidente interino e o primeiro-ministro.

Segundo consta, o  vice-ministro da Defesa de Angola caraterizou as forças armadas guineenses como sendo maioritariamente formadas por antigos guerrilheiros.
"As forças armadas da Guiné-Bissau têm um efetivo de 4 mil homens e a maioria desses efectivos são elementos que vieram da guerrilha. Quase todos eles são guerrilheiros e até hoje, infelizmente, mantêm aquela consciência guerreira. Acham que eles é que são os donos do país e que nenhum político dentro da Guiné-Bissau deverá falar mais alto do que um militar", considerou.

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