A 1a Turma de Mulheres formadas pela então Escola de Administração do Exército, situada em Salvador-BA completou neste ano 20 anos.
Seguindo-se uma evolução natural da humanidade, a maior presença das mulheres em todos as atividades, o Exército Brasileiro permitiu o ingresso de mulheres, ainda nos Colégios Militares a partir do ano de 1989. Lembro muito bem dessa época, pois ingressei no Colégio Militar de Brasilia no ano de 1987 e participei das últimas turmas formadas exclusivamente por homens.
Na sequência, no corpo de oficiais, a Força Terrestre permitiu o ingresso de mulheres na Escola de Saúde do Exército.
Ainda evoluindo, nossa instituição permitiu o ingresso das mulheres no Instituto Militar de Engenharia.
Sem críticas, apenas fatos:
Essa 1a turma, advinda da EsAEx, pode chegar até o posto de tenente - coronel, sem ECEME;
Essa 1a turma, advinda da Escola de Saúde, pode chegar até o posto de General de Divisão, com ECEME;
Essa 1a turma, advinda do IME, pode chegar até general de divisão, com ECEME.
Natural é que, a evolução se complete, o que deverá ocorrer ano a ano, e haja o ansioso ingresso das mulheres na Academia Militar das Agulhas negras, e congêneres, e que elas possam chegar ao último posto da carreira militar: General de Exército, e quem sabe, seja uma mulher a Comandanta do Exército Brasileiro!
OBS: no ano de 2006, quando cursava uma pós graduação na área de Logística, eu tive a oportunidade de participar de uma palestra na LAAD - Feira Internacional de Defesa, no Rio de Janeiro,realizada por uma Almirante 4 estrelas da Marinha dos EUA, responsável por toda a logística da Guerra do Golfo. Uma mulher extremamente competente e que pode inspirar, ao lado da eleição de uma mulher para presidenta do Brasil, a permanente oxigenação do estamento militar brasileiro, com a presença feminina em todos os locais.
Isso foi um dos pontos que defendi, por ocasião da minha campanha a deputado federal pelo PT-RS, em 2010.