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Presto minha solidariedade a um grande chefe militar!

Venho prestar publicamente a minha solidariedade ao grande Chefe Militar - General Gonçalves Dias.

Não vou criticar a decisão de sua retirada do Comando das Forças da Operação Bahia, por não saber os fatos que motivaram essa decisão, mas tão somente venho dizer aos meus amigos e amigas leitoras a minha visão acerca desse excelente militar, companheiro mais antigo.

Eu conheci o General Gonçalves Dias, um experiente pára-quedista e membro das Forças Especiais, como cadete da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), na condição de estagiário da Seção de Instruções Especiais (SIEsp). Como dizemos no linguajar da caserna, ele estava do outro lado do apito, ele o Instrutor-Chefe da SIEsp e eu um simples estagiário, com uma mochila mega pesada nas costas e um gorro com um número na cabeça!
Nesta situação foram-nos colocados à provas diversos atributos da área afetiva, milimetricamente calculados para se atingir o limite de cada estagiário e " são impostas ao cadete extremadas dificuldades de caráter físico e uma pressão psicológica controlada, para avaliá-lo sob os mais precisos critérios.", conforme o site oficial.



Depois disso, já como oficial do Exército, fui servir na Brigada Pára-quedista e mais especificamente no 1° Batalhão de Forças Especiais. Assim passei a conviver com oficial e sargentos de apuradíssimos valor militar, tal qual encontrado em outras áreas de atuação e pu entender melhor o que significava a expressão "Forças Especiais", a começar pelo plural, e não "Força Especial", num completo entrosamento de um conjunto, formando-se um só corpo.Tanto é que, quando de suas despedidas, utilizam-se da máxima "onde estiver estaremos com você"!
Participei de algumas missões, tanto no âmbito da Brigada PQD, como as missões do meu batalhão. Dentre elas, uma de 45 dias na região de Marabá/Parauapebas-PA, na região onde ocorreu o massacre dos Sem Terra.


Vibrei, como bom soldado, quando soube que o companheiro Lula escolheu o General Gonçalves Dias como seu Chefe de Segurança! Pensei cá comigo: o "homem certo para a missão certa"!
Com a personalidade extremamente popular, carisma inigualável somados à sua trajetória de vida, faziam e fazem de Lula o maior líder político do mundo, sob meu entendimento!
Imaginem ser o Chefe de Segurança do "cara", tal qual o presidente Obama o definiu!?
Imaginem ser Chefe da Segurança em momentos de "quebra de protocolo"!? Onde o nosso eterno presidente Lula, sai do planejamento da segurança padrão e vai de encontro ao povo!? Abraça e é abraçado por multidões!
Creio que o General Gonçalves Dias, como um FE experiente, muito aprendeu com tudo isso que representa "ser o Chefe da Segurança do Presidente Lula por 8 anos".
Ele tem a base teórica, tem a experiência e isso, sob meu entendimento se potencializou com essa sua última missão junto a PR (Presidência).
Conheço muitos companheiros que servem na PR, na VPR e atestam o profissionalismo do nosso General!

Um militar extremamente profissional, líder da nova geração de oficiais, especialmente as formadas justamente por ele nos piores momentos das nossas vidas militares, qual seja - como cadetes da AMAN na condição de Estagiários da SIESP!
Para os que não conseguem imaginar o que isso significa, trago o filme do BOPE, para que possam ter um mínimo de entendimento. Trago também um trecho das canções que cantamos quando corremos por esse Brasil afora: " e muitos pensam, que é brincadeira, quando falamos o que passamos, mas só estando nessa carcaça, pra saber ..."

Estive com o General Gonçalves Dias novamente quando fui candidato a Deputado Federal, no ano de 2010, na ocasião em que o Presidente Lula e a então candidata Dilma Roussef vieram a Porto Alegre -RS para um grande e emocionante comício no Gigantinho (Ginásio do Inter).
Nessa oportunidade fui apresentado pelo nosso governador Tarso Genro ao presidente Lula, levei uma "sacaneadinha" básica, devido a minha aparência da pouca idade, conversamos por longos 5-10 minutos. Pude também conversar com a nossa presidenta, ao lado do Senador Paim e falei para ela sobre a questão da possível promoção dos Sargentos QE e outras demandas "sociais" e "políticas" às FFAA.



Lembremos que foi o presidente Lula que fez o nosso soldado passar a receber um salário mínimo, a título de vencimentos. Nos tempos de FHC isso não era feito e os orçamentos eram cada vez mais escassos.

Agora vocês imaginem ser o Chefe de Segurança de um "cara" como o companheiro Lula?
Imagine a bagagem profissional que se adquire com essa experiência?
Lembremos que o general Gonçalves Dias é mestre do planejamento, é membro das "Forças Especiais", poderia estar no tal "DOFESP" que matou Osama Bin Laden, ou mesmo resgatou os reféns sequestrados pelos piratas da Somália, somente para relembrar feitos recentes dessa preciosa tropa, e que aqui no Brasil temos o orgulho de tê-las dentre nossas FFAA.

O trabalho com civis, especialmente, transformando-lhes em combatentes militares, ou quase militares é a principal função das "Forças Especiais". Tenho absoluta certeza que a atitude do General Gonçalves Dias perante os companheiros da polícia baiana, numa luta quase nacional em torno da valorização dos profissionais da segurança pública, orçamentária, salarial, estrutural, legítima, foi uma atitude de liderança.
No linguajar militar, ele fez uma ação de comando! Falou "cara a cara" com nacionais, com brasileiros, passou a confiança de toda uma estrutura militar para aqueles, talvez, mal compreendidos militares do Estado da Bahia. Ele, ao fazer isso, o fez naquele dia, naquela hora, naquelas condições e fez isso porque ele cumpre qualquer missão, em qualquer lugar, em quaisquer condições!
Isso, de longe vai servir de "jurisprudência", para, por exemplo meu amigo no Sudão, assim agir nas suas condutas de patrulha, como observador da ONU.
Somos brasileiros e a atitude do General Gonçalves Dias fez crescer ainda mais a confiança de nossa população em nossas Forças Armadas!
Compará-lo ao "Almirante do Povo", em idos de 64 não é correto, mas de toda sorte cada um faz a sua própria avaliação de conjuntura. Hoje, os militares estão organizados em associações e tem cada vez mais uma participação nas discussões de temas políticos.

Estou estudando muito o "Movimentos dos Sargentos", inclusive me encontrando e conversando com muitos deles. Existia e ainda existe, no seio das FFAA um forte sentimento nacionalista. "O Petróleo é nosso" - "democratização da riqueza" .
Uma sinergia entre os sargentos da PM e das FFAA, em alguns estados do país.
Em resumo, sabe o que eles queriam? Além de se unirem às lutas nacionais, tais como a reforma agrária, credito a quem necessita, companhias agrárias no Exército (projeto do Mal Lott), lutas contra o capital estrangeiro, luta contra todas as formas de colonialismo. No plano castrense defendiam a revisão geral da legislação e Regulamentos Militares, CAS para todos os sargentos, a exemplo da EsAO para os oficiais, uma Lei de Promoção para os praças, bem como 30 dias de trânsito para todos os militares transferidos!
Muitas dessas bandeiras são atuais e outras, os militares de hoje sequer sabiam que foram conquistadas a partir de um movimento advindo da base da estrutura, devidamente atendido pelos chefes militares.
Lutavam ainda por moradia para os militares, concessão de bolsas de estudo permitir ao praça poder se casar, sendo o objetivo principal: a representividade política!

A participação política dos militares é defendidas por ninguém menos que o General Francês De Gaulle. Ele diz: " a política é algo muito sério para ficar na mão só dos políticos!".

O então deputado federal Capitão Assumção (PSB-ES), oriundo da Polícia Militar do ES, enviou um projeto de Lei à Câmara dos Deputados para revisar o processo de deserção!
O Centro de Estudos de Direito Militar, na pessoal do promotor de Justiça Militar Arruda, defende a adequação do RDE à Constituição Federal, o que é defendido também por alguns movimentos de militares. Nessa esteira, o então Comandante Geral da PMERJ promoveu ações para fazer essa mesma adequação no seu Regulamento Disciplinar.

Vontando a Operação Bahia, lá o General Gonçalves Dias fez um ato extremamente técnico, talvez só ele e outros profissionais das "Forças Especiais", e congêneres das Policias Estaduais, tenham a real dimensão do ato que ele fez.
Demonstrou confiança na solução pacífica do litígio, sem emprego de armas! Disse que ficaria sem colete à prova de balas! Disse que não haveria massacre!
A parte da comemoração do aniversário, do bolo, se deu a partir dos manifestantes e pegou o nosso general de surpresa!

Guardadas as devidas proporções, mas atitude parecida teve o ex-oficial do exército Brasileiro, expulso por suas posições políticas, o companheiro Apolônio de Carvalho, fundador e filiado n° 01 do Partido dos Trabalhadores.
Ele, juntamente com todo um conjunto de homens e mulheres, resolveram partir para a "via eleitoral", pacífica, ordeira, afastando-se em definitivo da "via armada". Nada menos do que o filiado n° 01 do PT, que assim lidera com o exemplo várias atitudes em torno dessa máxima: a solução pacífica dos litígios.

Vários grupos armados podem vir a baixar suas armas, após sugestão do nosso eterno presidente Lula, e como aqui, lutarem através da disputa política, visando um outro mundo!

Prezado Exmo Senhor General de Divisão Gonçalves Dias, à minha continência!
Tenha a certeza que nós muito lhe admiramos como excelente chefe militar e daqui da confluência dos Rios Jacuí e Taquari, nas proximidades do Arsenal de Guerra do Rio Grande do Sul venho dizer à Vossa Excelência: "onde estiver, estaremos com você"!

Força!




Apenas para informar e fazer um cenário prospectivo:
O General Gonçalves Dias é membro das Forças Especiais.
Os membros das FE se tratam por "onde estiver, estaremos com vc".
O Exército Brasileiro está passando por uma grande transformação.
Há muitos, muitos membros das FE ocupando posições cada vez com maior importância internamente no EB, de forma lícita.
Há um movimento nacional em curso, fora da estrutura castrense, político e social, que busca e vai ter maior participação política, em sinergia na América Latina.
Os FE começaram como um pequeno grupo de pára-quedistas que foram se especializando em "Tecnicas Especiais", por exemplo: dirigir trem urbano, além de tiro, operações anti-terror, montanhismo, natação, mergulho, etc. Esse pequeno grupo formou um Destacamento. este Destacamento se transformou em Companhia. Essa companhia se transformou em Batalhão. Esse batalhão hoje é uma Brigada de Operações Especiais.

Resumo:
Sob meu ponto de vista, tudo legítimo, correto, dentro da lei, cumprindo 100 % o binômio Hierarquia e Disciplina, vamos presenciar em muito pouco tempo um membro das FE ocupando o nobre e importantíssimo cargo de Comandante do Exército.
Quem viver, verá: a meu ver, sob minha ótica, o General Gonçalves Dias é um dos cotadíssimos para tal função, caso seja promovido a General de Exército e seja escolhido pelo governo brasileiro.













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