Eles [Os EUA] fazem, agora, o que a Alemanha não quis fazer. Vão emitir dinheiro - e muito - para recapitalizar a banca europeia e abrir espaço para a reestruturação de toda a dívida pública dos países insolventes. Washington espera, com isso, reduzir as taxas de risco e de juros e estabilizar a situação na Espanha, na Itália e evitar o contágio da França. A decisão representa, assim, um duro golpe político para o presidente francês Nicolas Sarkozy. Ele sonhava pegar carona na disputa com a Alemanha (ou na enrolação desta quanto ao socorro a Europa) para tentar, ainda, vencer as eleições de maio do ano que vem. Agora, tudo indica que as perderá - e a sua reeleição. Risco que corre, também a chanceler Ângela Merkel.
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