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Gestão e transparência

Gestão e transparência.


Adão Villaverde - Deputado Estadual e presidente da ALERGS.



No balanço semestral do parlamento que divulgamos dias atrás, em entrevista coletiva, destacamos três eixos de atuação que julgamos emblemáticos desta primeira oitava parte da 53 Legislatura (2011-14). Os três são, sem a menor dúvida, extremamente importantes. Mas, aqui, escolhemos detalhar o aspecto da administração compartilhada, que se opõe à rotineira mudança de procedimentos a cada novo presidente que assume. Isso, sobretudo, pela alteração cultural que passamos a processar ao reunirmos os quatro presidentes comprometidos com os quatro exercícios da legislatura.



O primeiro e mais importante passo foi a implantação do Comitê Gestor integrado pelos quatro deputados que presidirão a ALRS na 53 Legislatura - Adão Villaverde (PT), Alexandre Postal (PMDB), Pedro Westphalen (PP) e Gilmar Sossela (PDT) -, com suas respectivas assessorias, que passam a ter a responsabilidade de desenvolver uma gestão compartilhada com base num plano de trabalho comum a ser executado durante os quatro anos. Daí sobressaiu, por exemplo, a adoção do sistema de software livre que reduz a dependência tecnológica e o pagamento de licenças para o uso de softwares fechados. Estabeleceu-se que a legislatura valorizaria o brasão de armas como marca do parlamento em todos os espaços de divulgação, em detrimento da criação de uma logomarca publicitária de gestão.



Acentuou-se a responsabilidade social com a implantação do Programa Assembleia Inclusiva, que busca tornar o Legislativo totalmente acessível às pessoas com deficiência, adotando uma postura inclusiva que envolve acessibilidade nos espaços da Casa, realização de debates, cursos e sensibilização para consolidar a nova cultura comportamental, além da produção de uma cartilha de dicas de convivência em convênio com a Faders.



Avançou-se também no aprimoramento do site Transparência do Legislativo, que disponibiliza mais dados sobre diárias, como data e número da nota fiscal ou do bilhete aéreo, a cidade de origem da nota e o CNPJ do estabelecimento que a forneceu ou o e-ticket. Aprimora-se o processo de controle e aumenta-se a transparência, pois, como ensina Norberto Bobbio, a vida pública transcorre em palco público. São com medidas como essas, somadas a outras programadas para este segundo semestre, que trabalhamos no sentido de recolocar o parlamento gaúcho no centro das grandes questões e aproximá-lo cada vez mais da sociedade gaúcha.
 
Publicado no jornal Correio do Povo em 03/08/11

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