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Carlos Lamarca: Capitão do Exército e Guerrilheiro da VPR

Militar e guerrilheiro fluminense (23/10/1937-17/9/1971). Filho de carpinteiro, faz o ginásio em colégio de padres e ingressa na Escola Preparatória de Cadetes, em Porto Alegre, em 1955. Dois anos depois é transferido para a Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), e declarado aspirante-a-oficial em 1960.


 Passa a servir no 4º Regimento de Infantaria, em Quitaúna, na cidade de Osasco (SP). É enviado para integrar as Forças de Paz da ONU na região de Gaza (Palestina), de onde volta 18 meses depois. Está ligado à 6a Companhia de Polícia do Exército, em Porto Alegre, quando ocorre ogolpe militar de 1964. Volta a Quitaúna em 1965 e é promovido a capitão em 1967.

Faz contatos com facções de esquerda que defendem a luta armada para derrubar a ditadura e, em 1969, abandona o quartel para unir-se à organização clandestina Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), levando armas da guarnição para a guerrilha.
 Exímio atirador, torna-se um dos mais ativos militantes da oposição armada ao Regime Militar. Participa de diversas ações, como assaltos a bancos, e instala um foco guerrilheiro no Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo, desarticulado em 1970 pelo Exército.
 
No mesmo ano comanda o seqüestro do embaixador suíço no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, no Rio de Janeiro, e foge para a Bahia. Em 17 de setembro de 1971 é localizado na zona agreste baiana, no município de Ipupiara, e assassinado pelas forças da repressão.


25 de fevereiro de 2008
Carlos Lamarca é promovido a Coronel do Exército Brasileiro a Comissão de Anistia do Ministerio da Justiça promoveu à Coronel do Exército, o ex-capitão Carlos Lamarca. Com isso a indenização vitalícia que ja havia sendo paga a sua família como sendo capitão, aumentou por ele ser promovido.

                               

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