“Há uma crise ética, mas instituições cumprem seu papel” Foto: Estadão Tânia Monteiro / Brasília Dois dias depois de se ver obrigado a demitir o comandante militar do Sul, general quatro estrelas Antonio Hamilton Martins Mourão, e transferi-lo para a Secretaria de Economia e Finanças, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, concedeu entrevista ao Estado na qual avisou que quem fala pela Força é somente ele. Mourão fez declarações de cunho político nas quais pregou o “despertar de uma luta patriótica” e afirmou que “a vantagem da mudança (da presidente da República) seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção”. Apesar da ressalva, o comandante defendeu que “militar pode falar” e “tem de falar”, destacando, no entanto, que “cada um na sua esfera de atribuição”. “Em questões institucionais”, afirmou, “quem se manifesta é o comandante”. Villas Bôas declarou que “há uma crise ética no País”, embora ressalve que a chegada do PT ao poder “não tem r