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A Copa FIFA 2014 é totalmente favorável à economia brasileira

Hoje uma insuspeita instituição financeira norte-americana, a Goldman & Sachs, que não morre de amores pelo governo brasileiro, vaticinou a vitória do Brasil na Copa e, em consequência, a decolagem da IBOVESPA. Quem quiser pode conferir no Bloomberg (Canal 201 da NET).
 
A vitória maior, já conquistada, é que todos os produtos fabricados e todos os serviços prestados para a realização da Copa do Mundo geram riqueza a se espraiar pelo país inteiro.
 
Quarenta e nove por cento da renda gerada pela Copa das Confederações, realizada no ano passado durante o auge dos protestos, ficaram nas seis cidades-sede dos jogos. Os outros 51% se difundiram pelo restante do Brasil.
 
Também estão sendo realizadas ações para promover a inclusão de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, que envolvem a coleta seletiva nos estádios e nas rotas dos torcedores. Um patrocinador da Copa vai contratar mais de 800 catadores para trabalhar dentro dos estádios. O governo federal, por sua vez, vai contratar cooperativas e associações de catadores que trabalharão no entorno dos estádios e nas fan fests das 12 cidades-sede.
 
Além disso, os catadores estão fazendo curso de capacitação para realizar a coleta seletiva durante a Copa. A Campanha Brasil Orgânico e Sustentável vai promover a instalação de espaços para a venda de produtos orgânicos e agro-ecológicos produzidos por cooperativas e agricultores familiares.
 
Levantamento da Fundação de Estudos e Pesquisas Econômicas (FIPE), ligada à USP, estimou que a Copa das Confederações em 2013, com a presença de apenas ¼ do número de seleções que se farão presentes na Copa do Mundo e só com a realização de 16 jogos (contra os 64 jogos da Copa do Mundo), acrescentou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro.
 
A expectativa é que a Copa do Mundo acrescente mais R$ 30,0 bilhões ao nosso PIB, valor superior ao total de R$ 25,6 bilhões incluídos nos planos de investimentos das cidades-sede e muito maior do que o gasto de R$ 8,0 bilhões com estádios.
 
Destes R$ 8,0 bilhões, o governo federal financiou R$ 4 bilhões, por meio de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O dinheiro voltará com juros para os cofres deste banco de fomento, que, por sinal, hoje tem o maior orçamento do mundo. Maior que o FMI e o Banco Mundial.
 
Ademais, considerando apenas os gastos públicos federais com educação e saúde entre 2010 e 2013, a contabilidade pública, registrada no SIAF revela que tais investimentos somaram R$ 825,3 bilhões, ou cerca de 100 vezes o custo dos estádios.

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