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Análise sobre entrada de Jair Bolsonaro (PP-RJ) na corrida presidencial. Dilma é a grande favorecida. Explico!

Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Foto Internet.
Prezados (as) leitores (as).

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) protocolou um ofício ao seu partido, requerendo que seu nome fosse analisado como um possível pré-candidato a Presidente da República, nas eleições de outubro de 2014. Ainda, requereu que seu nome constasse nas próximas pesquisas de opinião, juntos aos Institutos de Pesquisa.

A grande tradução disso é: Ganhar IBOPE para si. Naturalmente o prezado deputado não conta com apoio dos corregilionários de seu partido e, já estando no seu "enésimo" mandato, quer alçar vôos mais altos. Diante de uma grande exposição midiática, sobretudo após o caso genérico da defesa  de suas posições mais conservadoras relativos às políticas voltadas ao público LGBT, o deputado serviu como "massa de manobra" de seu partido para forçar o PT a assumir a presidência da Comissão de DH e Minorias da Câmara dos Deputados, de forma que o país não tivesse um novo "Marco Feliciano" em tão importante comissão. Assim, o PP pode assumir outra comissão, que o PT também tinha interesse, mas teve que ceder.

Após esses 2 grandes fatos, surge a suposta pré-candidatura Bolsonaro ao Planalto, cuja qual passo a analisar mais amiúde. Tal devaneio, como afirmei alhures, não passa de mais uma "mera exposição midiática", pois a mesma não vai se concretizar, afinal o PP nacionalmente ou vai apoiar Dilma (PT), ou vai apoiar Aécio Neves (PSDB), quiçá apoiar um e outro, numa ambiguidade estadual sem tamanho e que só uma reforma política poderá acabar com essa verdadeira enganação nacional que alguns partidos promovem em seus eleitores. Há de se reconhecer o valor do nobre deputado Jair Bolsonaro, porém infelizmente uma enxurrada de votos sem maiores serventia, para os seus eleitores, já que "votam na direita, mas seu parlamentar apoia a esquerda, nas votações da Câmara, como "bom" parlamentar da base aliada".

A disputa eleitoral de 2014 está basicamente dividida em 02 grandes campos: situação e oposição. Fora disso temos um conhecido "voto de protesto", marcado sobretudo pelo votos atribuídos ao PSOL. Dilma desponta sozinha, firme e forte, e com bastante sustância para vencer a eleição já no 1° turno, tendo 39 % das intenções de voto, segundo a última pesquisa divulgada pelo DataFolha, enquanto Aécio Neves (PSDB) apareceu com com 14% e Eduardo Campos (PSB) com 6%. A soma dos votos da oposição está bem longe da soma dos votos de Dilma, com isso a nossa presidenta venceria no 1° turno, tudo em se confirmando as tais pesquisas.

Daí entra Bolsonaro nessa disputa, e o que se segue? Quais são as consequências?
Como disse, o mesmo representa o voto do anti-PT, portanto disputa voto a voto com os candidatos da opisição, Aécio (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), num claro fratricídio. Consequência disso, naturalmente, vendo uma oposição estraçalha e completamente dividida, nossa presidenta Dilma Roussef é a grande beneficiada desse jogo de cena de Jair Bolsonaro. 

Além disso, está claro que o deputado vai aumentar a sua votação, por consequência elegendo mais deputados do seu partido. Assim, vislumbra-se mais deputados na futura base aliada do 2° governo Dilma. Também, vejo com clareza que o PSB, como bom filho à casa torna, vai retornar à base de apoio do governo, deixando o 2° governo Dilma com extrema maioria do Parlamento - Camara e Senado Federal -, bem como com os respectivos apoiadores e congêneres deputados estaduais e governadores.

Eis a minha análise política sobre o jogo pré-eleitoral.

Muito obrigado Bolsonaro!

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